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Na complexa tapeçaria da política latino-americana, poucos eventos são tão notoriamente fraudulentos quanto as eleições do último dia 28 na Venezuela. Este episódio grotesco, repleto de irregularidades e manipulações descaradas, expõe o desespero de um regime que se agarra ao poder através da subversão da vontade popular. O regime de Nicolás Maduro, em sua insaciável ânsia de controle, demonstra que a democracia é uma mera fachada, uma ilusão meticulosamente construída para mascarar a tirania que se desenrola nos bastidores.
O mecanismo fraudulento, de uma sofisticação quase maquiavélica, começa com o processo de votação. Na Venezuela, as urnas eletrônicas emitem recibos em papel com o candidato escolhido, que são depositados em urnas físicas. Em teoria, este sistema deveria garantir a transparência, mas na prática, revela-se uma farsa ardilosamente elaborada. Cada centro eleitoral emite uma ata eleitoral, acompanhada por testemunhas, que supostamente deveria ser enviada ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE). No entanto, em muitos dos 15 mil centros de votação, essas atas simplesmente desapareceram, submergindo na neblina da corrupção e da manipulação.
As evidências de fraude são inegáveis. As atas divulgadas, antes de serem misteriosamente extraviadas, mostravam uma vitória esmagadora do candidato da oposição, Edmundo González. A líder da oposição, María Corina Machado, proclamou com veemência: “Vencemos e todos sabem disso”. Sua afirmação, respaldada pelas atas eleitorais, sublinha a magnitude da fraude. O resultado oficial divulgado pelo CNE, somando absurdos 132,2% dos votos, é um insulto à inteligência. O fato de que oito partidos diferentes obtiveram exatamente o mesmo percentual de 4,6% é uma prova cabal da manipulação desenfreada. Como bem disse George Orwell: “Em tempos de engano universal, dizer a verdade é um ato revolucionário”.
Os erros internos do regime chavista apenas acrescentam uma camada de tragicomédia a esta farsa. Um chavista, encarregado da contagem, inadvertidamente revelou a derrota retumbante de Nicolás Maduro em vários estados através de uma selfie. Este ato de incompetência inadvertida desnudou a mentira oficial e deu um vislumbre da verdade oculta.
A resposta internacional foi polarizada, mas clara. Enquanto autocracias como China, Rússia, Bolívia, Cuba e Honduras reconheceram o resultado, democracias consolidadas como Colômbia, Chile, Uruguai, Argentina, Costa Rica, Guatemala, Peru, Espanha, Estados Unidos e Reino Unido, categoricamente rejeitaram o resultado. Este cisma internacional ressalta a divisão entre regimes que sustentam a democracia e aqueles que se deleitam na autocracia. Como afirmava Ronald Reagan: “A liberdade nunca está a mais de uma geração de distância da extinção”.
O silêncio ou conivência de certos líderes mundiais, entre eles Lula, é igualmente condenável. Ao se calar diante desta fraude grotesca, Lula arrasta o Brasil para o pântano moral de regimes autoritários como Nicarágua, Cuba e Irã. A comunidade internacional exige uma posição concreta do Brasil, um país que deveria ser um bastião da democracia na América Latina, mas que, sob esta liderança, se comporta como um anão diplomático, especialista em agravar crises já profundas.
As sanções internacionais são uma ameaça real e iminente, uma resposta necessária à barbárie eleitoral perpetrada por Maduro. O Brasil, se continuar a apoiar tacitamente esta farsa, poderá enfrentar graves repercussões econômicas e políticas. A responsabilidade é clara: é imperativo que o Brasil se alinhe com os princípios democráticos e rejeite, de forma inequívoca, a fraude que assola a Venezuela.
Em conclusão, a fraude eleitoral na Venezuela é um testemunho do desespero e da tirania de um regime moribundo. É uma tragédia que desenrola-se com a cumplicidade silenciosa de certos líderes e a resistência corajosa de outros. Como nos lembra Benjamin Disraeli: “A justiça é a verdade em ação”. E é esta justiça que, um dia, prevalecerá sobre a tirania e a fraude.
A fraude eleitoral na Venezuela não apenas revela a profundidade da corrupção do regime de Nicolás Maduro, mas também destaca a importância crucial do voto impresso como salvaguarda da democracia. Em um ato de heroísmo digital, María Corina Machado, líder destemida da oposição, digitalizou 73% das atas impressas das urnas venezuelanas e as compartilhou nas redes sociais. Esta ação corajosa não apenas expôs a magnitude da fraude, mas também revelou uma vitória ainda mais esmagadora do candidato da oposição, Edmundo González, do que inicialmente se imaginava.
Os números são incontestáveis. Mesmo se Maduro apresentasse todas as demais atas que foram dolosamente ocultadas, obtendo 100% dos votos restantes, ainda assim, ele não conseguiria reverter o resultado. A verdade está impressa em papel, imutável e indestrutível, uma prova irrefutável da vontade popular. Este evento ressalta, de forma contundente, que o voto impresso é a maior prova que temos para comprovar a verdade e garantir a integridade dos processos eleitorais.
Este é um ponto que deve ressoar profundamente no Brasil, um país que luta contra suas próprias batalhas democráticas. Atualmente, os brasileiros não têm o direito ao voto impresso, uma lacuna que deixa o sistema vulnerável a questionamentos e manipulações. A luta pelos direitos eleitorais deve ser uma prioridade, uma batalha travada não apenas nas urnas, mas também nos corredores do poder. Os congressistas brasileiros têm o dever de assegurar que a vontade do povo seja expressa e protegida, e a implementação do voto impresso é um passo vital nessa direção.
O regime de Maduro, em sua tentativa desesperada de se manter no poder, subestimou a força da oposição e a capacidade da verdade de emergir, mesmo em face da repressão mais brutal. A digitalização e disseminação das atas por María Corina Machado é um exemplo brilhante de como a tecnologia e a coragem podem se unir para desafiar a tirania. Em suas palavras, “Vencemos e todos sabem disso”, há uma chama de esperança que não pode ser extinta pela opressão.
Como bem disse Winston Churchill, “A mentira dá uma volta ao mundo antes que a verdade tenha tempo de vestir as calças”. No entanto, a verdade, como uma fênix, sempre ressurge, pronta para iluminar os caminhos da justiça. A digitalização das atas na Venezuela é um testemunho poderoso dessa verdade. É uma lição que o Brasil deve abraçar com urgência, reconhecendo que o voto impresso é mais do que uma ferramenta; é um baluarte contra a fraude e a corrupção.
Em suma, a fraude eleitoral na Venezuela serve como um lembrete sombrio da fragilidade da democracia sob regimes autoritários. Contudo, também é uma chamada à ação, um apelo para que todas as nações, especialmente o Brasil, fortaleçam seus processos democráticos. A luta pelo voto impresso é uma batalha pela transparência, pela justiça e, acima de tudo, pela verdade. É um combate que deve ser travado com vigor, pois, como dizia Thomas Sowell, “A verdade não se torna mais verdadeira por ser conhecida por menos pessoas”. É hora de vestir as calças da verdade e marchar em direção a uma democracia mais robusta e transparente.