Aos 84 anos e com sequelas decorrentes do terceiro acidente vascular cerebral, o aposentado Laurindo Trindade, encontrou nas mãos de massoterapeutas do Centro de Referência em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Cerpis), uma melhora que vai além do bem-estar físico. Para o idoso, as sessões ajudam até mesmo a aliviar as dores emocionais.
“Esses profissionais têm mãos maravilhosas que tiram muito mais do que as dores do corpo, ainda mais depois de ter sofrido três AVCs. Eles conversam e, são tão acolhedores durante as sessões que se torna um trabalho que alivia até mesmo as dores e angústias emocionais”, comentou o aposentado.
O depoimento de Trindade foi em agradecimento e homenagem aos profissionais pelo Dia do Massoterapeuta, celebrado em 25 de maio. A busca pelas práticas integrativas no Cerpis, tem crescido especialmente entre idosos. Atualmente, são 10 massoterapeutas que realizam cerca de 100 sessões diárias.
O trabalho de um massoterapeuta consiste em técnicas de manipulação corporal na recuperação de sequelas e reabilitação, além de promover a saúde, o relaxamento e o bem-estar das pessoas, onde também se inclui o emocional.
“A formação de um massoterapeuta envolve técnicas milenares de massagem que se unem ao conhecimento científico, causando um equilíbrio entre mente e corpo. Essa união transformou a massoterapia em um dos grandes pilares dentro das práticas completares à saúde”, explicou o diretor do Cerpis, Elziwaldo Monteiro. “Num mundo em que as pessoas estão sendo muito afetadas com problemas de toda ordem, a massoterapia pode ajudar no equilíbrio emocional”, sugere.
Os profissionais que atuam no Cerpis são capacitados para manusear cinco técnicas massoterapêuticas: reflexologia podal, massagem holística, massagem terapêutica, quick massage e shantala. Segundo a massoterapeuta Márcia Luíza Souza, o trabalho é tão gratificante que ela não se vê em outra profissão.
“Trabalho aqui no Cerpis como massoterapeuta desde 2015 e não me vejo fazendo outra coisa. Ouvir um depoimento do quanto somos importantes no desenvolvimento do paciente é muito gratificante e nos incentiva a sempre melhorar. O bem-estar não é apenas para eles, mas também para nós profissionais em cada sessão”, ressaltou Márcia Luíza Souza.
Uma das profissionais mais experientes do Cerpis, Maria Helena da Silva, aprendeu com a mãe e a avô técnicas de massagem que desempenha desde 1989. Hoje, aos 71 anos, é formada como massoterapeuta. “Tenho muito orgulho da minha profissão, porque ela causa o bem-estar nas pessoas e isso, nenhum dinheiro do mundo paga”, enalteceu.