No ano de 1968, os membros do chamado Clube de Roma, constituído por líderes políticos, empresariais, financeiros e intelectuais, reuniram-se com o fim de discutir a temática ambiental. Em 1971, aludido grupo divulgou seu relatório “limites para o crescimento”, destacando ser premente a limitação do consumo. A isso seguiu-se, em 1972, a Conferência da ONU para o ambiente, congregando 113 países, entre os quais o Brasil. Com isso, ganhava protagonismo a ideia de “desenvolvimento sustentável”, termo cunhado por Maurício Strong, denotando a necessidade de se conjugar crescimento econômico com a tutela ambiental.
Felizmente não estou sozinho em minhas advertências, em 15/09/2022 o site RealClear Energy publicou o artigo “A religião climática coloca todos nós em perigo” de autoria de Rick Whitbeck, diretor estadual do Alasca da Power The Future, que transcrevo alguns trechos:
“Não é fácil ser verde, mas também não faz muito sentido. A mudança climática tornou-se uma espécie de religião, e seus seguidores se esforçam para garantir que todos a conheçam. No entanto, ultimamente estamos testemunhando que o maior desafio para empreendimentos ‘verdes’ vem de… grupos verdes. Pode parecer contra-intuitivo, mas a tendência está se estendendo de costa a costa e ao redor do mundo.
Comecemos pela Califórnia, um estado cujas ideologias são tão “verdes” que proibiu a venda de veículos pessoais com motor a combustão após 2035. No entanto, protestos de organizações ambientais e moradores em geral contra instalações eólicas e solares são comuns. Em um exemplo, salvar tartarugas é mais importante para esses grupos do que seu abençoado projeto solar de 500 megawatts no deserto de Mojave. Lembre-se de que esses mesmos grupos lutaram por anos para que a Califórnia adotasse os painéis solares em detrimento do bom senso. Mais para o oeste, o Havaí, um estado que determinou 100% de energia renovável até 2045, viu alvoroço dos moradores de Oahu quando tentou permitir um projeto eólico de 8 torres em 2019.
Por décadas, a energia eólica e solar foram artefatos sagrados da religião verde. No entanto, à medida que as comunidades analisam o custo real, elas começam a recuar.
No início deste ano, a Reuters observou as preocupações generalizadas dos moradores rurais sobre os projetos solares: ‘À medida que os desenvolvedores solares propõem projetos novos e muitas vezes extensos em lugares como Kansas, Maine, Texas, Virgínia e outros lugares, governos locais e grupos ativistas estão tentando bloqueá-los e muitas vezes conseguindo. Eles citam razões que vão desde a estética que prejudicaria os valores da propriedade a temores sobre saúde e segurança e perda de terras aráveis, cultura agrícola ou habitat da vida selvagem.’
Eles não estão sozinhos. Na Noruega, o projeto eólico de 60 megawatts na Ilha Frøya foi desfeito em 2019 devido à forte oposição pública. A Alemanha tinha planos de fornecer a maior parte de sua energia a partir de fontes renováveis e gastou centenas de bilhões para fazê-lo. Como resultado, as próprias turbinas eólicas se tornaram tão impopulares que um termo foi derivado para elas: Verspargelung, traduzido aproximadamente como ‘poluição com paus de aspargos gigantes’.
As previsões apocalípticas sobre o fim iminente do mundo, a necessidade urgente de se afastar das fontes de energia tradicionais que são acessíveis e confiáveis, a necessidade de comprar seu fanatismo em torno de todas as coisas climáticas. É tudo uma carga de hooey. A religião da mudança climática é exagerada. Vamos torcer para que as pessoas acordem antes que seja tarde demais.”
O mais trágicos é que pessoas que seguem algumas das religiões sedimentadas já começam a ser seduzidas e a abraçar a nova convencidos pelo terrorismo climático. O ideário da nova religião é muito sedutor na medida que invade todos os lares através da mídia ocidental fortemente ancorada por bilhões de dólares ou Euros. Agora somente resta a identificação dos novos deuses que deverão de cultuados. Alguns ‘pregadores’ da nova religião juntamente com diversos colaboracionistas já se arvoram a ocupar os cargos.
Os pregadores da nova religião possuem a clara intenção de evitar o crescimento populacional através da fome sabotando a produção de alimentos. Não é preciso ser nenhum gênio para perceber tal intenção, afinal como limitar o crescimento reduzindo o consumo? A arma escolhida foi o “desenvolvimento sustentável”, termo cunhado por Maurício Strong para reprimir o crescimento populacional e o consumo de alimentos. “Como moscas para meninos cruéis, somos nós para os deuses; Eles nos matam por esporte.” – William Shakespeare na peça Rei Lear.