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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Paulo Rebelo > A PRAGA
ColunistaPaulo Rebelo

A PRAGA

Paulo Rebelo
Ultima atualização: 2 de outubro de 2021 às 16:52
Por Paulo Rebelo 4 anos atrás
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Durante um par de anos convivemos incomodados com um vizinho problemático. Todos dias, pela manhã e no final da tarde, para entrar e sair prédio, buzinava a sua camionete tipo HILUX 4×4 e assustava ou acordava as nossas crianças. 

Militar das Forças Armadas, de patente mais alta do que a minha, sujeito boçal, quando se dirigia aos demais condôminos, era dando ordens. O povo morria de medo daquele elemento, menos eu que já o havia encarado umas três vezes. 

Era um jovem na época no fim da Ditadura Militar e não entendia muito bem o momento histórico. Não existia delegacia do meio ambiente, ministério público onde eu pudesse denunciá-lo por perturbação do sossego. E, denunciar um militar nas próprias Forças Armadas? Nem pensar!

Às vezes, me pergunto onde eu estava com a cabeça ou tinha coragem para enfrentar esse homem, ainda mais que ele só andava armado. Já eu não. Coisa de jovem idealista ou irresponsável. Creio que era uma mistura dos dois.

Sua mulher era um doce de pessoa. Eu fui uma espécie de seu esposo, quando ela grávida caiu sentada e enfrentou a ameaça de aborto e, sem dúvida, isso contribuiu para que ele não me engolisse, pois ainda que 2° Tenente e ele major, eu era médico, para ele, um “privilegiado” ou seja, o indivíduo era mesmo um recalcado.

Além de vizinho, eu o conhecia da relação médico paciente ocasional no hospital militar; 43 anos (15 anos mais velho do que eu), diabético, hipertenso, gordo e tabagista, cervejeiro e churrasqueiro contumaz de fim de semana, eu o conhecia muito bem clinicamente, pois fui eu o designado para tratar dele, quando numa crise hipertensiva. Definitivamente, não havia empatia entre nós; nossos santos não se cruzavam!

Um dia aconteceu o inevitável; um bate-boca entre nós dois; abusado, desrespeitosamente, trancou meu carro no estacionamento. Nossas mulheres, o porteiro e o síndico foram “o povo do deixa disso”. Muito irritado, lembro-me que lhe disse: “TU VAIS MORRER, SEU M€RD@!”, o que ele entendeu que eu iria matá-lo, o que gerou mais confusão. Juro por DEUS, eu quero ficar cego, eu me referia à sua condição médica (Não tenho armas). Ele tinha vários fatores de risco para doença cardiovascular. Ter ataque cardíaco e derrame, morte súbita era uma questão de tempo.

O cara era grosso e amargo e, por tabela eu estava adoecendo, também. Imagine dar de cara com um vizinho assim diariamente. 
Aquele episódio era o prenúncio de uma tragédia, piorando porque adorava a música alta e de mau gosto nos fins de semana e feriados, impedindo-me de relaxar e dormir, assistir um filme, receber amigos, ouvir uma boa música…

Eu já estava no meu limite e já não sabia a quem recorrer.

Assim a vida seguia. Pensávamos em nos mudarmos, mas cadê dinheiro?

A fim de dar continuidade à minha formação e especializar-me ainda mais, estressado, mas feliz de por um momento estar distante daquela situação, viajei p SP capital para fazer mais um módulo de fim de semana.

Ainda no hotel, no domingo pela manhã, toca o telefone (era minha mulher). 

“Amor, tu nem sabes o que aconteceu…” Fez um silêncio.

“Fala logo, mulher!” 

“Nossa, que boca a tua, hein! Lembras-te da praga que rogaste pro vizinho?”

“Não! E daí.”

“O MILITAR MORREU!”

(Teve morte súbita em casa durante mais uma pândega).

A minha mulher quis espichar a conversa, contando os mínimos detalhes. Fingi que estava super interessado!

Eu só pensava: “QUE DEUS O TENHA”. Bem, na verdade pensei: “JÁ VAI É TARDE!”

(Que Deus me perdoe!)

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