A propaganda eleitoral nos meios de comunicação de massa, sobretudo na televisão, onde o alcance ainda é maior, é o momento sublime onde candidatos e eleitores ficam frente a frente, na culminância do processo de convencimento para o exercício soberano do voto. Robert B. Cialdini, famoso psicólogo social, na sua primorosa obra “As Armas da Persuasão – como influenciar e não se deixar influenciar “, narra que, intrigado pela maneira como era facilmente convencido, resolveu se aprofundar no estudo da persuasão para descobrir quais as ferramentas são mais eficazes para que o sim ou o não do interlocutor-alvo seja inevitável. As regras descobertas pelo respeitado psicólogo social em seu estudo se aplicam ao jogo eleitoral.
Na acirrada disputa pela conquista do voto, partidos e candidatos se esmeram na luta pelo convencimento dos eleitores, todavia nem sempre os prestigiados princípios da persuasão que, segundo Robert B. Cialdini, governam o comportamento humano por ocasião das escolhas, são observados e o resultado é uma lástima. O jogo eleitoral é um momento interessante na vida do cidadão. Os candidatos jogam com todas as ferramentas de convencimento, desde as mais simples até as mais elaboradas. Detalhe: ambas com chances de serem bem sucedidas, dependendo do contexto em que são aplicadas, daí a explicação para sucessos de voto como do humorista Tiririca em São Paulo.
Aqui, na eleição para o governo do Estado, temos um duelo interessante na proposta de convencimento dos eleitores. Clésio Luís, candidato assumidamente político, apelou para uma comunicação super bem produzida, com nítidas características cinematográficas, no propósito de revelar o mundo extraordinário que está por vir, com supedita na pauta-âncora de sua passagem supostamente exitosa pelo governo municipal. De outro lado, Jaime Nunes, candidato que nega a condição de político profissional, usa a comunicação com cenário real do cotidiano a revelar a vida como ela realmente é, apostando na denúncia da nefasta atuação dos últimos gestores estaduais como instrumento de persuasão para um cenário de mudança para uma gestão pretensamente bem sucedida vindo da iniciativa privada. É como se fosse um duelo no carnaval de Joãosinho Trinta, com seus “ratos e urubus”, com Paulo Barros e seus enredos super bem produzidos.
Esse jogo do convencimento desafia, de um lado, a argúcia refinada dos estrategistas da comunicação assertiva das equipes dos candidatos; do outro lado, estão os eleitores, na maioria indefesos, a receber um turbilhão de informações, todas voltadas a compeli-los a seguir seus propositores, desafiados a fazer a melhor escolha, não só para si, mas para todos os seus concidadãos. Essa briga do rochedo com o mar no universo da eleição, reflete a necessidade – como bem sugere Cialdini – de municiar o eleitor, lado mais frágil dessa relação, com informações que possam auxiliá-lo na melhor tomada de decisão e, assim, com sua escolha, fazer o bem para todo tecido social.
Na acirrada disputa pela conquista do voto, partidos e candidatos se esmeram na luta pelo convencimento dos eleitores, todavia nem sempre os prestigiados princípios da persuasão que, segundo Robert B. Cialdini, governam o comportamento humano por ocasião das escolhas, são observados e o resultado é uma lástima. O jogo eleitoral é um momento interessante na vida do cidadão. Os candidatos jogam com todas as ferramentas de convencimento, desde as mais simples até as mais elaboradas. Detalhe: ambas com chances de serem bem sucedidas, dependendo do contexto em que são aplicadas, daí a explicação para sucessos de voto como do humorista Tiririca em São Paulo.
Aqui, na eleição para o governo do Estado, temos um duelo interessante na proposta de convencimento dos eleitores. Clésio Luís, candidato assumidamente político, apelou para uma comunicação super bem produzida, com nítidas características cinematográficas, no propósito de revelar o mundo extraordinário que está por vir, com supedita na pauta-âncora de sua passagem supostamente exitosa pelo governo municipal. De outro lado, Jaime Nunes, candidato que nega a condição de político profissional, usa a comunicação com cenário real do cotidiano a revelar a vida como ela realmente é, apostando na denúncia da nefasta atuação dos últimos gestores estaduais como instrumento de persuasão para um cenário de mudança para uma gestão pretensamente bem sucedida vindo da iniciativa privada. É como se fosse um duelo no carnaval de Joãosinho Trinta, com seus “ratos e urubus”, com Paulo Barros e seus enredos super bem produzidos.
Esse jogo do convencimento desafia, de um lado, a argúcia refinada dos estrategistas da comunicação assertiva das equipes dos candidatos; do outro lado, estão os eleitores, na maioria indefesos, a receber um turbilhão de informações, todas voltadas a compeli-los a seguir seus propositores, desafiados a fazer a melhor escolha, não só para si, mas para todos os seus concidadãos. Essa briga do rochedo com o mar no universo da eleição, reflete a necessidade – como bem sugere Cialdini – de municiar o eleitor, lado mais frágil dessa relação, com informações que possam auxiliá-lo na melhor tomada de decisão e, assim, com sua escolha, fazer o bem para todo tecido social.