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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Rogerio Reis Devisate > A verdade é um fetiche
ColunistaRogerio Reis Devisate

A verdade é um fetiche

Rogerio Reis Devisate
Ultima atualização: 21 de janeiro de 2023 às 22:06
Por Rogerio Reis Devisate 2 anos atrás
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A verdade seduz, cativa e assusta. Todos vivemos em função dela. Em alguns momentos desejamos que seja revelada; noutros, que seja ocultada.
Ao longo da história mundial, a política foi campo propício aos jogos em torno da verdade e da mentira. A manipulação da informação foi importante instrumento de domínio e poder e dela trataram, dentre outros, Aristóteles e Maquiavel.
 
Abordaremos fatos, provas e argumentos, sobre notórios casos de dissimulação e manipulação política. Nada consideraremos fora dos livros e textos produzidos, que desvendaram a verdade após o momento em que as notícias e tendências sociais e políticas nos sufocaram com as suas versões “de verdade absoluta” – quando, essencialmente, a verdade estava noutra direção.
 
Talvez o mais famoso caso esteja na narrativa de Homero, sobre a Guerra de Tróia. De tão bem feita, a história desdobra-se a partir da manipulação de um fato (e sem que isso seja o óbvio – muito apropriado!). Reis e povos foram à guerra por Helena, esposa de Menelau, tida como a mulher mais bela, que havia sido raptada por Páris, príncipe de Tróia.
 
Como motivação para a guerra, a narrativa nos faz pensar na traição amorosa e no rapto. Mas, tantos reis e guerreiros não iriam à Guerra só por isso. O que os motivou foi o poder, a ganância, a vaidade e a promessa da imortalidade pela participação naquelas batalhas. 
 
Além dessa, a obra de Homero nos dá outra, quando fala do Cavalo de Tróia, nos mostrando que foi explorada a bondade e a empatia dos troianos – que aceitaram o suntuoso presente, que seria o seu fim.
 
Outro famoso episódio real é o Incêndio do Reichstag (o Parlamento alemão), ocorrido em 1933. O maior símbolo da democracia alemã foi o alvo o prédio ardeu em chamas, em 27 de fevereiro daquele ano. Na mesma noite, Hitler compareceu ao local e, apontando os comunistas como os culpados, gritava: “Não haverá misericórdia! Qualquer um que cruzar o nosso caminho será eliminado! O povo alemão não terá compaixão com a clemência”. Os acusados foram julgados, com a absolvição de alguns e a condenação de Van der Lubbe à pena de morte.
 
Quase 50 anos depois o caso foi revisto e a verdade apareceu. Em 1980, o Supremo Tribunal de Berlim proferiu decisão, absolvendo-o, post mortem. Paralelamente, um comitê de historiadores reuniu os documentos e as provas de que foram os próprios nazistas que incendiaram o Reichstag. Dois detalhes importantes: (1) emissário do jornal The Times registrou que não havia bombeiros no local, quando foi ao prédio em chamas; (2) policiais indicavam que o incêndio teria começado em 4 pontos diferentes, ao mesmo tempo.
 
À época, a manipulação dos fatos permitiu que Hitler obtivesse plenos poderes, por meio da Lei Plenipotenciária (1933), que derrogou direitos constitucionais, com o desdobramento da detenção preventiva de cerca de 4 mil pessoas, que foram levadas para campos de concentração, sendo um deles o de Dachau, que depois virou campo de extermínio – onde se estima que tenham sido executadas 45.000 pessoas.
 
Esses 2 casos são apenas exemplos de tantos outros, que a história nos lega, envolvendo  manipulação, dissimulação e contrainformação. 
 
Aliás, sempre que a versão desejada ganhou força e eco, ficou confirmada a popular frase de que “a primeira impressão é a que fica”, pois qualquer proposta de releitura da situação passou a ser vista como tentativa de “modificar” a realidade!
 
Por mais que o nosso cognitivo esteja atento, somos facilmente vítimas de manipulação quando é tocado o nosso emocional! Quando o cidadão se sente vulnerável e inseguro, o medo e a ansiedade comandam. 
 
Sabedor disso, Stálin disse que “atos de terrorismo” constituem o meio mais fácil de se controlar a população, ao passo que Hermann Göring falou que as pessoas podem ser dirigidas, bastando que se lhes diga que estão sob ataque e denunciar outros “por falta de patriotismo e por colocarem o Estado em perigo”, assegurando que isso funciona “da mesma forma, em qualquer país”.
 
De modo geral, essa posição não é incomum aos grandes líderes, na medida em que a coisificação do adversário é comumente feita. Em algum momento as forças adversárias assim agiram, na política e nas guerras. 
 
Somos direcionados, como seres humanos, a agir de um ou outro modo, ante adversários reais ou imaginários. Da lenda do bicho-papão a outras, tememos o desconhecido e deixamos de agir com a nossa mente plenamente livre, para integrar uma certa vontade coletiva ou o direcionamento que nos indicado por garantidores do nosso destino, como ocorre nas guerras, nas grandes conturbações sociais e políticas e após as catástrofes naturais.
Como bem já disse Delfim Netto, “infelizmente, a história mostra que a verdade é sempre descoberta tarde demais”. 
 
O momento da tardia revelação da verdade nem sempre serve para alguma coisa, para as sociedades e povos. No fim, interessa pelo simbólico perdão às vítimas, como fez o papa João Paulo II, ao reconhecer erros da Igreja e pedir perdão pela Inquisição, que matou pessoas, submetidas a julgamentos sumários, tortura, conversões forçadas e… a arder nas fogueiras. O mesmo ocorreu com a tardia absolvição daquele que foi executado, sob a falsa acusação de ter causado o incêndio no Reichstag. 
 
Ao contrário do que possa parecer, a moderna tecnologia, que deveria servir para nos proteger dessas coisas, acaba servindo de ferramenta útil à manipulação dos fatos, como vimos na invasão do Iraque, que teria sido motivada, em parte, pela existência das armas de destruição em massa – não encontradas. Aquele fundamento foi massivamente explorado e televisionado, conquistando a opinião pública, a favor da invasão. 
 
Hoje, aplicativos de celular se somam aos jornais, tvs e computadores, como instrumentos de rápida veiculação da desejada “versão da verdade”, a ser espalhada aos quatro cantos. 
 
Uma vez aceita pelos destinatários, a narrativa justifica qualquer medida, em nome do bem comum.
 
A verdade é um fetiche… e nem todos os fetiches são voluntariamente revelados.

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