Pense nisso
“É melhor atirar-se em luta, em busca de dias melhores, do que permanecer estático como os pobres de espírito” (Bob Marley)
1. No mundo dos livros
Este é um dos livros que gosto muito por isso de vez em quando releio. Nele Mindlin nos conta como começou sua biblioteca particular, fala dos sebos por onde andou, como conseguiu as obras mais raras e nos abre as portas de sua biblioteca interior.
Em “No Mundo dos Livros”, Mindlin expõe sua visão sobre a importância da leitura e sua análise dos clássicos que marcaram sua vida e nos mostra que o amor pelos livros e pela literatura nasce, cresce, se torna cada dia maior pelo exercício de escolher o que e como se lê e assim criando uma biblioteca interior, que é construída pela relação afetiva com autores, títulos, personagens.
Sua paixão pelos livros começa quando ele ainda era tão criança e nem sabia ler, mas vivia folheando os livros na biblioteca de seus pais fingindo lê-los (eu também fiz muito isso).
2. Roberto Jefferson barrou
O PTB queria coligar com o DEM para apoiar a candidatura de Josiel Alcolumbre a prefeito de Macapá. O prego já estava batido e a ponta quase virada.
Eis que o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson – que não vai com a cara do presidente do Senado Davi Alcolumbre, irmão de Josiel – não permitiu.
É provável que o partido coligue com o Cidadania, que tem como candidato o deputado estadual Dr. Furlan.
3. Convenção conjunta
PSB e REDE fazem convenção conjunta neste domingo para homologar a candidatura do ex-governador e ex-senador João Capiberibe (PSB) a prefeito, tendo como vice o advogado e poeta Ruben Bemerguy (REDE).
A convenção começa às 9h e, como dos demais partidos, será transmitida pelas redes sociais.
4. Nogueira manda recado para os futriqueiros
O presidente do Partido dos Trabalhadores no Amapá, Antônio Nogueira, disse que não adianta fazerem futrica, pois seu partido não desistirá de ter candidatura própria a prefeito de Macapá nem que caia neve na cidade.
Ele contou que recebeu ligação da presidenta Gleisi Hoffmann e do coordenador das eleições na região norte, Romênio Pereira, ambos garantindo que a direção nacional não fará qualquer tipo de intervenção em Macapá, pois foram cumpridos todos os procedimentos internos para deliberação da candidatura do professor Marcos Roberto, já tendo ela inclusive, sido homologada pela instância superior. O vice será o ex-presidente da CUT, Geovane Granjeiro.
“O partido segue, em Macapá, com a sua candidatura própria”, ressaltou Nogueira. A convenção está marcada este domingo, 13, a partir das 10h.
5. MDB indica a vice de Furlan
O PSB queria casar com o MDB, mas este preferiu se juntar a alguém bom de coração e decidiu pela coligação com o Cidadania.
Ao sacramentar o casório ficou certo que a vaga de vice, na chapa encabeçada por Furlan, será ocupada por Mônica Dias, esposa do ex-deputado Benedito Dias.
6. Nem foi surpresa
Tentaram fazer mistério, mas quase todo mundo já sabia que o prefeito Clécio Luís (sem partido) indicaria Silvana Vedovelli para vice de Josiel Alcolumbre (DEM).
Então não foi nenhuma surpresa quando sexta-feira, pelas redes sociais, o prefeito fez o anúncio. Silvana Vedovelli é ex-secretária municipal de saúde.
7. Bala em Santana
A Frente por Santana (PP, PT, DEM, PSDB, DC e Solidariedade) fez convenção sexta-feira e homologou o nome do médico e ex senador Bala Rocha como candidato a prefeito daquele município. A chapa terá como vice a socióloga Isabel Nogueira. Bala foi escolhido como candidato da Frente através de uma pesquisa interna de intenção de votos. Nessa pesquisa Isabel ficou em segundo lugar.
“Agora daremos a arrancada da Frente por Santana em busca de uma cidade melhor. Precisamos com urgência resgatar o orgulho do santanense de viver aqui. É possível, rapidamente, mudar o rumo da nossa cidade para melhor”, disse Bala.
8. Quando a gente se guiava pelas estrelas
“Olha! Olha!” Exclamava o menino apontando para o céu.
“Lá vai, lá vai”.
E todos olhavam e viam e falavam sobre o objeto que passava saltitante entre nuvens e estrelas.
Não. Não era um disco voador. Era simplesmente um satélite, provavelmente desses que ficam fotografando a Amazônia.
Diversão da meninada naquele tempo, quando a noite caía, era sentar na frente da casa e olhar o céu, caçar satélites e estrelas cadentes, procurar São Jorge na Lua e identificar constelações.
O telescópio era um canudo de cartolina.
Ah, tempo bom, quando a gente sabia se guiar pelas estrelas e sonhava ser astronauta para visitar outros mundos, brincar em outros planetas e, depois, voltar à Terra com as mãos transbordantes de estrelas.
Trazer também uns fiapos de nuvem para fazer algodão doce, pois que a vida, meu irmão, era uma doçura e plena de encantamento naquela rua sem asfalto, sem bangalôs, sem muros e sem televisão.
(Alcinéa Cavalcante)Alcinéa Cavalcante
Jornalista e escritora
Jornalista e escritora