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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Paulo Rebelo > ALÉM DA COR DA MESTIÇAGEM
ColunistaPaulo Rebelo

ALÉM DA COR DA MESTIÇAGEM

Paulo Rebelo
Ultima atualização: 17 de abril de 2021 às 16:28
Por Paulo Rebelo 4 anos atrás
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Eu jamais tive problemas com minha cor morena.
Sou um mestiço; uma temperada mistura entre o branco anglo-saxãoe o índio Amazônida.

Sou egresso de uma família vinda dos confins da Amazônia, cujos antepassados eram os WALLACES e os CAMPBELLS, que se perderam no tempo. Deles pouco ou nada sei.

Às vezes, sou tomado por um sentimento atávico como se eu não fosse daqui, mas a impressão logo se desfaz deixando para trás o rastro de uma pálida sombra.

Todos chamavam-me “preto”.

Morávamos num vila de casas conjugadas de classe média baixa no meio de um quarteirão, imprensada entre duas belas mansões de comerciantes árabes em cada esquina.

Essa era a visão que eu tinha de riqueza tão próxima e tão distante. Havia um belo jardim onde lá em pensamento eu me aprazia e corria livre.

Meu pai era piloto de rio e minha mãe, dona de casa. Acostumei-me com suas longas ausências.

A maioria dos costumes era burguês e a religiosidade católica cristã e eram salientados quando se queria atribuir fineza e classe à qualquer evento social,porém a vida era enriquecida pela cultura indígena e negra na alimentação rica em peixes,frutas e hortaliças e os rituais de umbanda.

Sim, isso mesmo, UMBANDA; a vila toda frequentava o concorrido Terreiro de Umbanda de minha tia-avó JUCA, uma linda mulher boleada e cafuza.

A vila inteira e o bairro todo se valiam da ajuda espiritual da Mãe de Santo Juca, pobres e ricos, estes, com muita discrição, claro.

Ainda lembro-me das estatuetas de São Jorge e Iemanjá, a deusa mãe de todos os deuses africanos, os orixás, oferendas, das cantorias da roda das baianas, dos toques dos tambores,do aroma inebriante da fumaça do charuto que emanava de sua boca grande e carnuda,o cheiro forte da cachaça e cerveja e agradável odor das colônias de ervas e flores espraiada nos corpos suados dos dançantes,dos óleos medicinais e ainda daquelas palavras ininteligíveis,quando nos aflitos e necessitados, tia Juca, aparentando incorporada de um ORIXÁ forte, purificava seus corpos e almas, dando-lhes “PASSES”.

Eu mesmo tomei muitos, mesmo sem saber exatamente o porquê. Aquele aroma ficava entranhado na minha pele, roupa, cabelo e até no hálito.

Nunca fiquei assustado, até mesmo quando alguém caia no meio salão tendo pego um “santo”, depois outro e mais outro.

A sessão varava a noite. No fim, tia Juca e os demais presentes estavam exaustos. Eu, não, só enfadonhado. Como criança, achava aquilo tudo muito engraçado, mas ficava só para mim.

Assim, não sou mestiço apenas na cor da pele, mas na alma.

P.S. As lembranças que ficam conosco e não morrem jamais. Ao acaso, bastou eu rever essas fotografias para que desaguasse sobre mim uma cascata de pensamentos e de sentimentos fortes outrora adormecidos há mais de cinquenta anos. MEU DEUS! Como as boas experiências da tenra idade são importantes na formação do ser humano!

A Umbanda é uma religião brasileira, que sintetiza vários elementos das religiões africanas e cristãs, porém sem ser definida por eles. Surgiu no início do século XX no sudeste a partir da síntese com movimentos religiosos como o Candomblé, o Catolicismo e o Espiritismo.

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Paulo Rebelo 17 de abril de 2021 17 de abril de 2021
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