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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Marcos Vinicius > Algumas Reflexões sobre os Carismáticos na Politica Brasileira
ColunistaMarcos Vinicius

Algumas Reflexões sobre os Carismáticos na Politica Brasileira

Marcos Vinicius
Ultima atualização: 12 de julho de 2020 às 07:20
Por Marcos Vinicius 5 anos atrás
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A cada eleição, a Renovação Carismática Católica tem incentivado os seus membros a participarem das eleições para cargos no executivo e legislativo e, em alguns pleitos, vem obtendo votações expressivas. A inserção dos carismáticos católicos na arena política brasileira teve início no começo da década de 1990, logo após a redemocratização e a formulação da Constituição de 1988, com a eleição do ex-Deputado Federal Osmânio Pereira (PSDB/MG).

Com a diminuição da censura, a volta do multipartidarismo, a garantia do exercício das diversas formas de liberdade, a garantia, por lei, de tratamento isonômico para todos os grupos sociais e, enfim, a conquista de direitos para o cidadão brasileiro, vários grupos sociais viam, na participação política partidária, uma maneira de garantir seus interesses na política e, assim, legitimar o seu grupo. Podemos observar isto com os evangélicos, sobretudo os pentecostais. Esse setor foi obtendo constante crescimento no número de fiéis, procurando a expansão de suas Igrejas e combatendo a influência do catolicismo na esfera pública, porque vê, no sistema político, um meio para conseguir tais objetivos.

No tocante à Igreja Católica, em toda a história política brasileira, os católicos sempre se mantiveram em uma situação confortável. Até a Constituição de 1891, no advento da república, eles gozavam de privilégios previstos por lei, constituindo, assim, quase  o monopólio religioso e evitando a concorrência com outras Igrejas.

Ao longo do século XX, com o processo de secularização, modernização, democratização, expansão do ideário comunista, o ateísmo e a conquista do exercício da liberdade de expressão e religiosa pelos grupos sociais, as pessoas começaram a romper com o catolicismo e procurar outros credos religiosos que se adequassem aos seus interesses.
Para combater a expansão dos seus concorrentes religiosos, a Igreja Católica se viu na obrigação de mudar a sua forma de se relacionar com a sociedade. O ápice disso foi o Concilio Vaticano II (1962-1965), no qual os bispos do mundo inteiro definiram que a Igreja deveria dar mais espaço para a participação das pessoas nas atividades promovidas pelos clérigos e incentivaram os trabalhos com as camadas mais pobres.

A partir disso, vários movimentos conservadores e progressistas surgiram, com a iniciativa dos membros católicos, e começaram a ganhar espaço na sociedade e a simpatia de muitos padres e bispos, sobretudo, na América Latina. Podemos citar o exemplo da Teologia da Libertação, nascida na década de 1960 e tendo como principal líder Leonardo Boff. Tal corrente de atuação, influenciada por pressupostos marxistas, tinha como objetivo diminuir as desigualdades sociais surgidas com o sistema capitalista.
 
Com o início do Pontificado do Papa João Paulo II (1978-2005), a ala conservadora ganha destaque e todas as iniciativas progressistas são desencorajadas ou, inclusive, proibidas; vários documentos foram publicados pelo Vaticano proibindo ou reorientando os grupos ligados à Teologia da Libertação que parassem suas atividades ou mudassem a forma de trabalhar. Neste contexto, a Renovação Carismática Católica, movimento de cunho conservador, ganha incentivo por parte de algumas alas do clero católico e torna-se a aposta para combater a ala progressista e o crescimento de outros grupos religiosos. A RCC chega, no Brasil, na década de 1970 e, nos dias atuais, já conta com milhões de participantes.

A RCC constitui, hoje, uma das poucas iniciativas católicas que conseguem realizar eventos que reúnem milhares de pessoas, detém a propriedade de diversos meios de comunicação (como a TV Canção Nova e a TV Século XXI) e, para aumentar o seu poderio, no Brasil, insere seus integrantes nos diversos cargos políticos, com o intuito de expandir suas atividades e propor projetos de lei ligados à moralidade católica, atividade semelhante à de alguns grupos evangélicos.

Podemos perceber que, além de interesses internos dos carismáticos na participação política, isto traz benefícios para toda a Igreja Católica. Seus representantes nos cargos do executivo e legislativo conseguem manter a presença católica na política nacional e ainda buscam recuperar a supremacia católica na sociedade ameaçada pelos religiosos pentecostais.

No capítulo 2 foi possível perceber o perfil desses políticos. A maioria dos mandatários é constituída de homens que são eleitos para cargos no legislativo, sobretudo, para o nível local (vereador); a alta escolaridade é registrada pela posse de diploma universitário; a profissão está ligada ao trabalho liberal, especialmente à docência e ao empresarial. A região Sudeste concentra a maioria dos políticos eleitos, o que, ao menos, em parte, pode ser explicado pela maior concentração dos carismáticos nessa região, pelo maior número de dioceses e católicos nesses estados e pela tradição política católica.

Percebemos, ainda, que a RCC não apoia qualquer um dos seus membros. Os escolhidos para o processo eleitoral são os que já são lideranças em nível nacional, estadual ou regional, e que já exerciam cargos de liderança na burocracia da estrutura da Igreja. Vimos que participar da coordenação de algum trabalho da RCC favorece a divulgação do candidato junto ao público, o que tem redundado em uma espécie de trampolim para a arena política, aliado as suas habilidades pessoais.

No plano político partidário, concluímos que houve uma predileção por partidos de centro e direita, apesar de expressiva participação dos carismáticos no Partido dos Trabalhadores (PT). Isto pode ser explicado pela identificação das lideranças da RCC com esses partidos. Historicamente, os partidos de direita e centro defendem ou dão abertura para que seus filiados defendam medidas conservadoras. A RCC, por ser caracterizada como uma instituição com ideários conservadores, vê espaço na atual nestes partidos.

 Marcos Vinicius de Freitas Reis 
Doutor em Sociologia pela Universidade Federal de São Carlos, professor da UNIFAP

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