O levantamento é do Sistema de Informações de Nascidos Vivos, do Governo Federal, e contabiliza nascimentos até outubro de cada ano. Os dados revelam ainda que mais de 60% dos casos são gestações não planejadas. Em adolescente com menos de 15 anos, o risco é maior, com índice de mortalidade que chegam a 50%.
Ações da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) da capital tem contribuido para a diminuição dos índices, sobretudo, com o reforço da distribuição de métodos contraceptivos, incluindo preservativos femininos e masculinos, e orientações nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s).
De 1 a 8 de fevereiro será realizada a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência em Macapá. A data, instituída pela Lei nº 13.798/2.019, dissemina informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência.
Na próxima quinta-feira (2), a UBS Macapaba vai promover uma ação de saúde para as adolescentes da zona norte. A programação contará com palestra e roda de conversa sobre saúde feminina, higiene menstrual, doenças sexualmente transmissíveis e métodos de prevenção da gravidez.
O público terá acesso ainda a consultas com médicos, nutricionistas, atendimentos com enfermeiros, dentistas, educador físico e assistente social, além de distribuição da caderneta da adolescente. Serão disponibilizados exames laboratoriais, de PCCU e a realização de testes rápidos e de Covid-19.
Brasil
No Brasil, um em cada sete bebês é filho de mãe adolescente. A cada hora nascem 48 bebês, filhos de mães adolescentes, segundo dados do Ministério da Saúde. De acordo números do Sistema Único de Saúde (SUS), os índices de gravidez na adolescência têm reduzido nos últimos anos, mas o país continua tendo um dos piores da América Latina. Veja a evolução: