Nesta segunda-feira, 19, aconteceu a terceira fase da “Operação Harpia”, em uma ação conjunta entre as polícias Civil (PC) e Federal (PF). A ação efetuou 170 prisões, sendo 153 no Amapá, e o restante, 17, em Alagoas, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Paraná, Roraima, Amazonas, Santa Catarina e Pará.
A operação, de âmbito nacional, objetiva dar cumprimento aos decretos de prisão definitiva expedidos pelo Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap). Nesta edição foram cumpridos mandados de crimes letais violentos, como homicídios, além de estupro de vulnerável, furto, posse de arma de fogo, estelionato, entre outros.
Durante a Operação Harpia III, alguns casos ganharam destaque durante o processo de investigação e prisão. Em um deles, um homem de 37 anos, condenado judicialmente por estupro de vulnerável foi preso em Joinville (SC). O homem foi condenado pela Justiça amapaense por estuprar uma menina de 13 anos de idade em um motel localizado na área central de Macapá em fevereiro de 2018. Com a condenação, o criminoso não compareceu para o cumprimento de pena.
O trabalho de investigação durou cerca de três meses e envolveu ferramentas de inteligência artificial e operações de campanas dos policiais nos eventuais endereços do condenado. O homem usava nomes diferentes em suas redes sociais e realizou vários procedimentos estéticos para mudar a face.
A ação contou com um trabalho integrado entre a Delegacia de Combate a Estelionatos de Joinville e do Núcleo de Capturas da Polícia Civil do Amapá, o Grupo de Capturas da Polícia Federal e da 8ª Delegacia de Polícia de Macapá.
Em outra situação, um homem de 39 anos foi capturado no Amazonas. Ele estava foragido há cerca de 10 anos com uma longa ficha criminal, de acordo com as apurações policiais, respondendo pelos crimes de homicídio, roubo e furto no estado do Amapá. Segundo o delegado Leandro Leite, titular da Delegacia Especializada nos Crimes contra o Patrimônio da PC-AP, o homem, após fugir do sistema prisional, foi para o Amazonas e lá conseguiu uma CNH com um nome falso. Através da troca de informações entre as polícias civis do Amapá, Amazonas e do Grupo de Capturas da PF, ele foi preso.