Uma advogada apontada como uma das maiores fraudadoras da Justiça Especial de São Paulo foi presa no porto de Santana, no Amapá, por militares do 4º Batalhão. Júlia Voltolini Caparroz desembarcava de uma embarcação vinda do Pará, acompanhada do marido e de quatro crianças, quando foi abordada após denúncia anônima.
Sem apresentar documento de identificação, ela alegou ter deixado-o no veículo transportado na embarcação. O marido mostrou documentos emitidos em vários estados, todos com indícios de falsificação.

Na sede da Polícia Federal, exame papiloscópico confirmou sua identidade e revelou 14 mandados de prisão por crimes como estelionato, falsidade ideológica e uso de documento falso. A inscrição dela na OAB já havia sido cancelada. No momento da prisão, usava um documento falso em nome de Maria Júlia de Souza.