Leandro Farias Teixeira, mais conhecido como “Coreano”, de 26 anos, foi preso numa ação conjunta da Delegacia de Homicídios do Amapá, na cidade de Videira, em Santa Catarina, na tarde desta quinta-feira, 8, com apoio da Polícia Civil daquele estado.
Segundo informações do delegado Leonardo Leite, responsável pelas investigações, a localização de “Coreano” foi fruto de um trabalho investigativo minucioso e complexo. “Após intensas e complexas diligências com a finalidade de localizá-lo, descobriu-se que ele estava trabalhando em uma empresa no município de Videira. Solicitamos o apoio da Polícia local para que o mandado de prisão fosse cumprido”, disse o delegado.
O crime ocorreu no dia 12 de janeiro deste ano no bairro Morada das Palmeiras, quando, em frente a um depósito de bebidas, a vítima Darlon Silva da Costa, de 26 anos, foi assassinada. “Coreano”, estava sendo procurado pela polícia, por ser o principal suspeito de ter cometido o crime.
As investigações da Delegacia de Homicídios, lideradas pelo delegado Leonardo Leite, revelaram detalhes cruciais sobre a dinâmica que antecedeu o crime. Na noite anterior ao assassinato, vítima, acusado e outras duas pessoas estiveram juntos em um bar. Já na madrugada do dia 12, após o fechamento do estabelecimento, o grupo se dirigiu a um depósito de bebidas, onde continuaram a consumir álcool.
Por volta de 10h, as outras duas pessoas foram embora ficando apenas o foragido e a vítima.
Duas testemunhas disseram que viram as agressões físicas feitas por Coreano contra a vítima, realizadas com uma garrafa de vidro quebrada e um pedaço de madeira. Os golpes atingiram a cabeça da vítima.
“O caso inicialmente foi tratado como uma tentativa de homicídio, considerando a internação da vítima no Hospital de Emergência em decorrência das graves lesões sofridas. Contudo, lamentavelmente, Darlon veio a falecer dias depois”, finalizou o delegado.
Desde o dia do crime, Leandro Farias Teixeira e sua família haviam se ausentado de sua residência, tomando paradeiro desconhecido, numa clara tentativa de escapar da responsabilização.
A prisão contou com apoio da DECCP, Núcleo de Capturas, Grupo de Capturas da Polícia Federal e 8ª DP de Macapá, na Operação Harpia.