Depois do levantamento das informações e da investigação no local, técnicos da Semsa constataram que o cachorro já tinha vindo a óbito e havia sido descartado, impossibilitando a investigação para confirmação laboratorial. “Como não foi possível fazer exames laboratoriais para confirmar ou descartar o caso e por haver relatos da presença de morcegos na área investigada, realizou-se um bloqueio preventivo em um raio de 300 metros da residência do animal”, explica o diretor Fábio Mourão.
Como não se tem certeza do local em que o animal contraiu a doença, o Ministério da Saúde orienta o Município a fazer o bloqueio onde o cachorro esteve em trânsito, imunizando todos os animais domésticos da área de contato do cão infectado para impedir uma possível proliferação do vírus. “Durante a realização da atividade, nenhum caso de animal agredido por morcego foi encontrado e nenhum outro com sintomatologia suspeita. A vacina ainda é a forma de prevenir a doença e muito eficaz quando administrada a tempo, entre a infecção e o aparecimento dos primeiros sinais”, conclui Mourão.
A vacina fica disponível durante todo o ano no Canil Municipal, de segunda a sexta-feira, onde os donos podem levar seus cães e gatos para receber a dose ou levá-la para administrar em casa.