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• Necessário esclarecer, nesta altura dos relatos que faço sobre a política no Amapá, que genocídio, palavra da moda, significa extermínio total ou parcial de uma população. Isso pode ser executado pela indução à pobreza e à fome, por exemplo, e, também, pela inoperância da oferta de saúde, geradora de sofrimentos e mortes. A administração estadual se enquadra nos dois exemplos citados. Demonstro hoje seu modo de operar na saúde para provocar tal tragédia e denunciarei, noutras matérias, como age na indução à pobreza.
• A narrativa de atos e fatos cuja sequência estarrecem pela falta de respeito à saúde e à própria vida, constituem uma aterrorizante continuidade nos quatro mandatos do atual governador. Meu trabalho para dar origem ao Hospital Universitário e para o aproveitamento de uma de suas alas, temporariamente, como centro de enfrentamento ao Covid-19, suspenderam, em parte, o abatedouro em que se tornou a saúde pública do Amapá, em razão da Má Gestão e Corrupção.
• Neste artigo, continuarei a abordar os desvios de verbas do SUS. Verbas destinadas a salvar vidas, mas que vão para caixas particulares para bancar as eleições dos ocupantes do poder. No site https://www.gov.br/cgu/pt-br/assuntos/noticias/2020/06/cgu-pf-e-mpf-combatem-desvios-de-recursos-na-secretaria-de-saude-do-amapa, da Controladoria Geral da União – CGU, constam dados estarrecedores.
• São, estas, palavras da CGU, não minhas: “o Estado do Amapá já recebeu, em 2020, o total de R$ 57.040.917,68 do Governo Federal para aplicação exclusiva no enfrentamento à pandemia de Covid-19. A má aplicação desses recursos, em um momento tão delicado como o atual, é extremamente prejudicial para a sociedade, que já está sendo bastante afetada pelos efeitos da pandemia”.
• A publicação citada também registra que na operação virus infectio III, é relatado que “No decorrer das investigações, foram constatadas emissões de ordens bancárias pelo Fundo Estadual de Saúde (FES), destinadas a empresas fornecedoras de equipamentos médico-hospitalares e de proteção individual (EPI), algumas supostamente de fachada, totalizando um montante de R$ 4.902.969,75. Também foi identificada a emissão de ordem bancária no valor de R$ 1,2 milhão para uma microempresa, ou seja, aproximadamente três vezes maior que o valor global máximo de enquadramento previsto a ser auferido para microempresa em cada ano-calendário”.
• Esses dados da CGU quando confrontados com o conteúdo da matéria do Artigo Introdutório, que publiquei nesta coluna, sobre a origem do dinheiro que compra votos, onde também abordei sobre parcela de recursos desviados do SUS, conforme foi registrado na Folha de São Paulo, percebe-se que se trata de uma ação sequencial.
• Lá, na Folha de São Paulo, consta que um empresário delatou que entregara dinheiro desviado do SUS, mais especificamente, dinheiro destinado à compra de medicamentos, para usar na campanha de Waldez ao governo do estado, em 2006, e, ainda, que o delator fraudou a venda de remédios para beneficiar o governador.
• Portanto, fica evidenciado que precisam ser aprimoradas as ações de investigação e, consequentes denúncias, uma vez que está claro que se trata de uma sequência ininterrupta de ações direcionadas a desviar o dinheiro público, para compra de votos e obtenção de cargos de representação do povo, que permitem continuar a saquear o dinheiro deste mesmo povo, sacrificando-o num círculo vicioso e sem fim.
• Constata-se nas publicações, que mudam as empresas investigadas (a maioria), trocam-se secretários (alguns), mas permanecem o mesmo governador e as mesmas práticas delituosas que ceifam vidas.
• Interessante que nada é publicado acerca de investigações sobre atos do gestor do Estado. E os membros do MPF, que costumam fazer divulgações dos nomes dos investigados no site desta importante Instituição, mantem silêncio sobre o governador que, já por quatro mandatos, está a frente da Administração Estadual, na qual são investigados crimes – com o mesmo modus operandi e que geram resultados tão bárbaros que podem ser denominados de genocídio.
• Há esperança, contudo, pois a compreensão de que a governança está nas mãos de eleitos – que podem ser mudados através do voto a cada 4 ou 8 anos (senadores) – está gerando o despertar da população. Essa percepção aliada ao sofrimento decorrente da dor causada pela falta de oportunidades de trabalho, por doenças e pela morte de parentes e amigos, em função da Má Gestão e Corrupção dos maus eleitos, está gerando revolta e evidenciando que a política atual não é mais suportável. Os Sans-culottes do Amapá irão derrubar o Setentrião e adjacências…através do voto. É questão de tempo! Eu não pagaria para ver!