Quando acordou na segunda-feira (6), Geraldo, atacante do Umraniyespor, da Turquia, se preparava para um dia normal. O jogador angolano, que soma passagens no Brasil por Rio Claro, Coritiba, Atlético-GO e Paraná, enfrentaria naquele dia o Adana Demirspor, em jogo válido pela primeira divisão do futebol turco.
“Quando a gente acordou para o café da manhã, encontramos todo mundo lá desesperado. Quem tinha familiares em Hatay estava muito desesperado. As notícias passavam na TV. Vendo o desespero do pessoal, já deu para perceber que era algo grave. Foi um choque muito grande para todos, porque acordamos com essa notícia”, revela Geraldo.
“Foi complicado. Cancelaram os jogos, as competições todas. E aí começou uma mobilização para ajudar quem estava lá, as notícias foram chegando uma atrás da outra, porque temos muitos amigos, pessoas que jogam nos times de lá. E o desespero aumentava”
Por estar em Istambul, a mais de mil quilômetros do epicentro do terremoto, o jogador disse não ter sentido os tremores que devastaram as cidades mais ao sul da Turquia. No entanto, logo que soube da notícia, pensou em amigos e companheiros que estavam mais próximos da tragédia.
Passado o susto inicial, Geraldo, que entende a dimensão da tragédia, vê com bons olhos o espírito de solidariedade que se estendeu a cada pessoa que mora na Turquia.
Com informações R7

