O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde desta segunda-feira (18/8) o atestado médico referente à saída da prisão domiciliar no último sábado (16/8), quando precisou de atendimento em um hospital de Brasília (DF).
A entrega do documento atende à determinação do ministro Alexandre de Moraes, que autorizou as saídas para consultas e exames, mas estabeleceu a obrigação de anexar os comprovantes médicos nos autos do processo.
Conforme o Metrópoles mostrou, exames evidenciaram imagem residual de duas infecções pulmonares recentes, possivelmente relacionadas a episódios de broncoaspiração. O atestado médico de comparecimento foi entregue pelos advogados do ex-presidente nos autos do processo.
“A endoscopia mostrou persistência da esofagite e da gastrite, agora menos intensas, porém com a necessidade de tratamento medicamentoso contínuo. Deverá seguir com o tratamento da hipertensão arterial, da doença aterosclerótica das artérias carótidas e artérias coronárias, da dislipidemia e do quadro de refluxo e esofagite, com medidas preventivas de broncoaspiração”, cita o documento entregue ao STF.Play Video
Bolsonaro deixou o hospital após mais de quatro horas fazendo exames no local. Ele chegou ao hospital por volta das 9h.
Bolsonaro passou pelos seguintes exames:
- coleta de sangue para realização de exames bioquímicos diversos;
- coleta de urina;
- endoscopia digestiva alta em função de CID 10 K20;
- tomografia computadorizada de tórax, para controle evolutivo de CID 10 J15;
- tomografia computadorizada de abdome para controle evolutivo de CID K46.9;
- tomografia computadorizada de pelve para controle evolutivo de CID 10 K56;
- ecocardiograma transtorácico para controle evolutivo de CID 10 I10;
- ultrassonografia doppler de carótidas para controle evolutivo de CID 10 I65.2; e
- ultrassonografia de próstata e vias urinárias para controle evolutivo de CID10 N40.
Saída autorizada
Bolsonaro deixou a residência, no Jardim Botânico (DF), por volta das 8h30, com monitoramento eletrônico no tornozelo e autorização do ministro Alexandre de Moraes.
A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF) acompanhou o deslocamento para certificar que não houve descumprimento de medida cautelar.
Fonte: Metrópoles