A BYD emprestou por dois anos ao STJ 20 carros zero quilômetro do seu modelo mais caro, o Seal. Serão entregues este mês para serem usados pelos ministros. No mercado, sai por R$ 300 mil cada (total de R$ 6 milhões).
Dadivosa, a montadora chinesa ofereceu os veículos por dois anos. O STJ topou — imagine se é o caso de dizer não a um oferecimento desses. Não é só para a corte que a BYD está gentilmente emprestando automóveis. Também o fez para a Presidência da República, TCU, Câmara dos Deputados e até para jornalistas.
Entre as justificativas da Corte para aceitar a oferta, há essa: “o teste dos carros elétricos se mostra uma oportunidade de incentivar a inovação tecnológica, de demonstrar o compromisso do STJ com a sustentabilidade e de contribuir para a redução dos impactos climáticos uma vez que esses veículos não produzem emissão direta de dióxido de carbono”.
Com o ingresso de modelos elétricos no mercado brasileiro, há montadoras que têm ofertado a opção de comodato não oneroso de veículos a órgãos da administração pública. Possivelmente uma estratégia de marketing da montadora para ganhar visibilidade nacional, difundindo seus veículos na imprensa que registra o acordo estabelecido entre o ente público e a montadora, bem como é uma forma de aproximar seus veículos de possíveis compradores, sejam eles servidores dos órgãos ou usuários do serviço público.”
Fonte: Diário do Brasil