Ao vislumbrar a corrida eleitoral do ano que vem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que, caso dispute a reeleição, será “candidato para ganhar” as Eleições de 2026. O petista ainda frisou que não teme a busca do que chamou de “extrema direita” por um adversário para enfrentá-lo no pleito do próximo ano e citou nomes, como os dos governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, e Ronaldo Caiado (União), de Goiás.
“Pode procurar o candidato que eles quiserem, se eu for candidato é para ganhar as eleições”, disse o petista em entrevista ao podcast Mano a Mano, do cantor Mano Brown, publicada na madrugada desta quinta-feira (19/6).
O petista, porém, não garantiu que vá mesmo disputar o pleito. “Se estiver, no momento eleitoral, com a saúde que eu estou hoje, com a vontade que estou hoje e com a disposição que tenho, eu serei candidato par ganhar as eleições.”
Lula não vê adversários capazes
De acordo com o presidente Lula, “a extrema direita está procurando” um adversário para enfrentá-lo em 2026, mas nenhum deles seria capaz de fazer “mais do que ele” para ganhar as eleições presidenciais.
Na entrevista, ele citou os seguintes nomes: o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
“Quem quiser ganhar de mim vai ter que andar mais do que eu na rua, vai ter que fazer mais discurso do que eu na rua, vai ter que conversar mais com o povo do que eu e vai ter que fazer mais do que eu. Duvido que tenha alguém que seja capaz disso, pelo menos dos que estão aí”, declarou o petista.
Lula não citou como “presidenciável” o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se diz candidato, mas está inelegível por causa de decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Lula, porém, criticou o antecessor. Ele disse que vai disputar as eleições da forma mais democrática: “Eu não vou fazer que nem o outro [Bolsonaro] e chorar, ficar dentro de casa chorando, inventar o golpe, não”.
“Eu perdi três eleições, aceitei o resultado. E quando eu ganho, também quero que as pessoas aceitem o resultado”, completou Lula.
Fonte: Metrópoles