A cúpula nacional do PL espera que o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) retorne ao Brasil após o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A ideia é que, em caso de condenação de Bolsonaro, Eduardo mobilize junto ao presidente Donald Trump uma nova manifestação em defesa ao pai.
Para dirigentes do partido, caso Bolsonaro seja preso, caberá a Eduardo, caso queira ser candidato a presidente em 2026, iniciar um périplo pelo país.
O objetivo seria tanto defender a liberdade de seu pai como de tentar viabilizar uma transferência de votos, que hoje, mostram as pesquisas eleitorais, não é automática.
Os levantamentos recentes mostram que a rejeição a Eduardo é maior do que a rejeição a Bolsonaro. E, por isso, sua intenção de voto é menor.
A avaliação no partido é de que também caberia a Eduardo tentar atrair o apoio de partidos como Republicanos, União Brasil, PSD e MDB.
As siglas, hoje, apresentam preferência por uma candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que apresenta uma menor rejeição nacional.
Nas últimas semanas, no entanto, Bolsonaro tem sinalizado preferência por Eduardo, principalmente diante do posicionamento público de Trump, além da investigação em relação ao ministro Alexandre de Moraes.
Além disso, Bolsonaro tem dado sinais de desconforto com acenos nacionais de Tarcísio. O governador, inclusive, tem evitado deixar São Paulo para não gerar ruídos com seu padrinho político.
A expectativa é de que o julgamento de Bolsonaro em relação ao eventual plano de golpe seja iniciado em setembro. Ou seja, a expectativa é de que Eduardo retorne ao Brasil em outubro.
Fonte: CNN Brasil