A Coordenação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Ipase, em Várzea Grande, divulgou nota informando que durante o atendimento médico de uma paciente, sua acompanhante – filha – portava um bebê reborn. Na oportunidade, ela solicitou à equipe de enfermagem que a médica pediatra avaliasse o “criança” que supostamente estaria com sintomas gripais.
Ao ser informada sobre o pedido, a médica se dirigiu até a pessoa e, ao constatar que se tratava de um bebê reborn, explicou que não seria possível realizar o atendimento porque não havia registro civil nem cartão do SUS. Insatisfeita com a resposta, a jovem deixou a unidade de saúde visivelmente contrariada.
“A Superintendência das Unidades de Pronto Atendimento de Várzea Grande (UPAs) reforça que os atendimentos devem ser destinados a pacientes que realmente necessitam de cuidados médicos, evitando assim prejuízos à assistência prestada à população”, diz trecho da nota.
O episódio em Várzea Grande aconteceu após a polêmica sobre a votação projeto de lei que proíbe o atendimento médico-hospitalar a bonecas do tipo “bebê reborn” nas unidades de saúde de Cuiabá, de autoria do vereador Rafael Ranalli (PL). O texto recebeu parecer contrário da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).
Polêmica em Cuiabá
Na semana passada, ao colocar o parecer da CCJ em votação, a primeira-secretária da Câmara de Cuiabá, vereadora Katiuscia Mantelli (PSB) teve ataque de riso. A situação repercutiu nacionalmente.
Projeto de Ranalli chegou a ser rejeitado pelo plenário. No entanto, a votação foi anulada após verificação de quórum e a matéria retornar à pauta nos próximos dias.
Fonte: RD News

