A Série A do Campeonato Brasileiro de 2023 já bateu recorde de técnicos demitidos após a primeira rodada da competição. Ao todo, são três mudanças de treinadores. É o maior número registrado desde o início da era dos pontos corridos, em 2003.
A última vítima da ‘dança das cadeiras’ dos treinadores no Brasil foi Fernando Lázaro, do Corinthians. O clube decidiu pela troca nesta quinta-feira (20) e, logo em seguida, anunciou a contratação de Cuca, que estava livre no mercado desde o fim do ano passado.
Além do Corinthians, Coritiba e São Paulo também trocaram de treinadores. O time paranaense demitiu o português António Oliveira na última terça-feira (18), dois dias após a derrota por 3 a 0 para o Flamengo, no Maracanã, pela primeira rodada do Brasileirão.
Já o São Paulo, por sua vez, desligou Rogério Ceni na última quarta (19), um dia depois da vitória por 2 a 0 sobre o Puerto Cabello, da Venezuela, no Morumbi, pela Sul-Americana. Apesar do triunfo, o treinador foi demitido devido ao baixo nível de apresentação do time em campo. Ele foi trocado por Dorival Júnior, que estava livre desde o fim do ano passado após ser dispensado pelo Flamengo.
Além dessas mudanças após o início do Brasileirão, vale lembrar que o Flamengo demitiu o técnico Vítor Pereira e contratou Jorge Sampaoli antes da competição começar. O português não resistiu após o vice do Carioca diante do Fluminense, com uma goleada por 4 a 1, resultando na virada no placar agregado.
Por outro lado, seis treinadores permanecem no cargo desde a última edição do Brasileirão. O trabalho mais longevo é de Abel Ferreira, do Palmeiras, seguido por Juan Pablo Vojvoda, do Fortaleza. Completam a lista: Luís Castro (Botafogo), Vagner Mancini (América-MG), Mano Menezes (Internacional) e Fernando Diniz (Fluminense).
Com informações Meia Hora
