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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Rui Guilherme > BURRA VELHA
ColunistaRui Guilherme

BURRA VELHA

Rui Guilherme
Ultima atualização: 12 de junho de 2021 às 20:21
Por Rui Guilherme 4 anos atrás
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Estava-se em outubro de 1991.  Fora concluído o 1º Concurso Público para Provimento dos Cargos de Juiz de Direito e de Juiz Substituto para o Poder Judiciário do Amapá. No início daquele ano, haviam sido empossados os sete desembargadores para composição do Tribunal de Justiça do Amapá. Dentre os sete, um, Dôglas, vinha como juiz do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), com sede em Brasília; três outros (Gurtyev, Honildo, Marco Antônio) eram juízes substitutos do TJDFT que vinham servindo nas Varas instaladas no então Território Federal do Amapá; outro, Gilberto, era juiz da primeira entrância no Estado do Pará; os dois quintistas eram Luiz Carlos, pelo MP, e Leal de Mira, pela OAB. Todos foram nomeados por ato do governador do Estado do Amapá, comandante Aníbal Barcellos.

Tomariam posse como juízes titulares de 1ª Entrância nas Comarcas ao norte do Estado: João Guilherme Lages, em Ferreira Gomes; Alaíde, no Oiapoque; Rui Guilherme, no Amapá; Ernesto Collares, em Tartarugalzinho; Scapin, em Calçoene. Na época, não eram sede de comarca outras cidades do setentrião amapaense além dessas cinco.

A Constituição de 1988 elevara o Território Federal do Amapá à condição de Estado Federado, porém quase três anos se passariam até que pudesse ser criado o Tribunal de Justiça do Estado, o que aconteceu em janeiro de 1991, salvo engano. Tinha atribuições meramente administrativas até que pudesse ser realizado o certame para admissão dos juízes de Direito titulares e substitutos que iriam assumir as Varas da Capital, então Terceira Entrância; as de Santana e a de Laranjal do Jari, Segunda Entrância. As Comarcas de Primeira Entrância eram Serra do Navio, Mazagão, Ferreira Gomes, Tartarugalzinho, Amapá, Calçoene e Oiapoque.

A posse dos novéis Juízes aconteceu em solenidade realizada em 5/10/91 no Teatro das Bacabeiras, Macapá. O TJDFT encerrara suas atividades jurisdicionais no Estado do Amapá, transferindo a competência para o seu congênere Tribunal de Justiça do Estado do Amapá (TJAP). Coube, então, aos sete desembargadores do TJAP dividir esforços para entregar a jurisdição de primeiro grau aos recém-empossados Juízes de Direito Titulares da capital e do interior.

Foi o dileto amigo desembargador Luiz Carlos que me levou à Comarca de Amapá para que lá eu pudesse assumir minha jurisdição. Dada a posse, voltamos para a capital, a fim de providências ulteriores; entre essas, material de expediente para trazer para o fórum e ultimação de minha mudança para morar na comarca.

Luiz Carlos, sempre muito gentil, me diz:- “Doutor, limitações de verba não permitem ao Tribunal dar uma viatura nova para cada juiz. Para você, tem um utilitário herdado do TJDFT cuja reforma eu entreguei a uma oficina de confiança. Não é um carro novo, mas foi inteiramente reformado.”  

Tratava-se de um jipe Gurgel, mecânica e motor Volkswagen, tudo montado sobre uma cabine de fibra toda  fechada, quente, um verdadeiro suplício de se andar no calor constante do Amapá. Quando fui buscar o carro, achei estranho que o carro era capenga, penso, totalmente desengonçado. Logo percebi que uma das rodas dianteiras era menor que as demais: não só o pneu era mais pequeno, como menor era o aro. O barulho era forte, o cheiro de gasolina preenchia o ar da cabine. Logo o Gurgel foi batizado: Burra Velha.

Não dava para enfrentar os percalços do estirão de mais de trezentos quilômetros de piçarra solta de Macapá até o ramal da cidade de Amapá. Mesmo com as rodas trocadas para o mesmo aro e mais alguns ajustes para poder rodar adequadamente, asfalto só havia até  meia dúzia de quilômetros depois de ultrapassada a ponte sobre o rio Araguari, na entrada de Ferreira Gomes. O caminho era deserto, sendo raras as vezes em que a Burra Velha cruzava com outro veículo, atravessando nuvens de poeira avermelhada. Ainda assim, a Burra Velha bravamente aguentou umas quatro viagens de Macapá até Amapá.

Numa das vindas para a capital, dei carona para meu colega Collares. Marly, esposa dele, veio conosco – coitada! – enfiada no banco traseiro, onde fazia ainda mais calor. Traziam uns tucunarés porrudos em uma cuba que amarramos no teto da Burra Velha. Com o sacolejo constante, e mais o intenso calor do sol do meio da tarde, começou a escorrer um caldo mal cheiroso que nos obrigou a parar na estrada para recondicionar os pescados e para que Marly, verde de enjoo, pudesse recuperar-se o bastante para aguentar o resto das horas de viagem.

Tempos heróicos, aqueles. Temperados pela juventude de então, fica divertido lembrar de tantas aventuras. E da Burra Velha, que entregou os pontos definitivamente a meio de uma ida frustrada, recusando-se terminantemente a prosseguir qualquer metro além de Ferreira Gomes, onde fui acudido pelo juiz João Guilherme Lages, que mandou recolher o jipe à garagem esperando o que sobre ele se decidisse, e de meu querido amigo Eder Abreu, promotor de justiça que me deu carona até Macapá, da Burra Velha o que resta é uma saudade marota e a alegria de olhar para trás e ter a tranquila certeza de ter contribuído para a história da criação  e desenvolvimento da Justiça do Amapá.

Não sei que fim levou a Burra Velha. Para meus deslocamentos, dei um golpe no então diretor geral do Tribunal, David. Ele me falou:- “Doutor, tenho aqui uma camioneta cabine simples, uma Pampa, da Ford. Se o senhor quiser, eu posso emprestar para o senhor ir até a Comarca e depois a gente vê como resolve.”

A Pampa estava nova em folha. A cabine não era refrigerada, mas entre ela e a Burra Velha a diferença era abissal.

O bom camarada e diretor geral David bem que andou me fazendo ingentes apelos para devolução da Pampa. Promovido no início de 1992, vim embora do Amapá para a Comarca de Santana. Lá pelo norte deixei a camioneta Pampa. O que dela fez o Paulo Feijó, juiz que me substituiu e que hoje é juiz no Paraná, ele que lhes conte, porque meu relato termina com esta minha confissão de que nada sei do destino da Pampa, e muito menos da Burra Velha.

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