Sei que na Amazônia nenhum discurso diferente nós podemos fazer que não seja o da realidade. Nós não podemos como os demais termos sonhos utópicos de construção de mundos e pessoas perfeitas. Por sinal, sempre achei os perfeitinhos uns chatos. Assim, para eles nós somos o pesadelo da realidade, embora jamais tenhamos tentado tumultuar seus sonhos, suas quimeras e ainda os ajudando com a nossa existência para que ganhem bastante dinheiro como fiadores de verdades imprestáveis.
Já escrevi isso em algum outro lugar, nem me lembro agora, mas a sociedade extrativista mineral na Amazônia apresenta uma produção controlada pelo governo de mais de 40 bilhões de reais por ano, assim ficamos em dúvida por jamais terem perguntado, se há anos produzimos esses valores sobre estas jazidas minerais, quanto é que elas valem? Acredito que seria um número astronômico, invejável e cobiçável por muita gente. Seriam as minas que querem nos tomar?
O propósito poderia ser uma tentativa maldosa de um mundo externo utilizando talvez da inocência ou talvez os antipatriotas gananciosos para deter o avanço e a riqueza do nosso país? Interessante que para isso eles procuram, imagino, desocuparem o interior da Amazônia. Afinal, emitimos uma moeda de cunho e aceitação internacional até melhor que nosso próprio governo. Ignoram que a consequência de nossa paralização haveria de praticamente quebrar um bocado bom do interior amazônico? Pouco responsáveis então…
Porém, ainda dando margem ao raciocínio, uma vez que o Brasil ruma célere ao domínio, muito menos mineral e mais até de sustentação alimentar em escala planetária, mesmo sendo a terra na Amazônia, de imensas porções inférteis, na contrapartida onde ela é fértil é muita coisa ainda por cultivar, acabamos por começar a mostrar ao mundo garras da imensa produtividade que poderemos alcançar. Loucura na concorrência!!!
E consequência maior, é que com essa grande divisão social neste país de quem estudou para com quem não teve a oportunidade de ter um bom estudo, é não atentarem que no país ao sul da Amazônia não existe nenhum ganho sequer próximo ao que podem obter os “indiplomados” da Amazônia.
Mais interessante, que os diplomados não perdoam mesmo essa capacidade que Deus deu aos homens que aqui se embrenharam. E o curioso que a maioria contrária a eles é a fina flor dos assalariados no restante do território nacional.
Por isso eu imagino que o que desejam na verdade é afasta lós das possíveis riquezas. Só pode…
O pior é que não é para eles, que as preferem inúteis do que fora da mão e controle. Entretanto se estão imaginando que todas essas jazidas já descobertas e demarcadas na terra ficarão sem donos, ou são maus ou idiotas de pensarem assim.
Mas, mesmo dando possível conceito de verdade do que eles pleiteiam, o caminho também estaria inteiramente errado. Porque se é meio ambiente que buscam, a preservação dele está na educação do homem, que é quem pode conservar ou destruir. A não ser que queiram empregar em solo brasileiro a teoria da pureza de “raças inteligentes” aplicando o etno-egocentrismo ecológico por sobre as outras. Erram de novo, eles nunca conseguirão faze lo nem serem melhores que outros.
O que eles precisam na verdade, ambientalistas e “órgãos públicos” é criarem juízo, eles são administradores, outros nem tanto, não comandantes e sequer criadores de regras, para isso temos o Congresso Nacional. E as leis são feitas para todos, inclusive para nós.
Éramos todos legais, com as seguidas tentativas de se apossarem de tais descobertas (Brasil, único país do mundo sem direito de achado), por mudanças na lei foram retroagindo sobre nossos direitos adquiridos; então posso reafirmar o que sempre disse:
“Ilegais na Amazônia são as leis” e darão com certeza coceiras…
PS: Me encontro em Santarém inscrito e com esperança de neste último sábado ter podido falar na audiência pública convocada pelo Ministério Público Federal. Audiência essa que me causou estranheza por sermos os principais interessados ou prejudicados, e não termos sido convidados. Pelo contrário, nos inscrevemos de enxeridos. Podendo então ter acontecido um delicioso diálogo de surdos…