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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Rui Guilherme > CARTA PARA UMA JOVEM LEITORA
ColunistaRui Guilherme

CARTA PARA UMA JOVEM LEITORA

Rui Guilherme
Ultima atualização: 26 de fevereiro de 2022 às 19:30
Por Rui Guilherme 3 anos atrás
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THERE IS NO FRIGATE LIKE A BOOK 
Emily Dickinson
There is no frigate like a book
To take us lands away,
Nor any coursers  like a page
Of prancig poetry.
This traverse may the poorest take
Without oppress of toll;
How frugal is the chariot
That bears a human soul

NÃO HÁ FRAGATA QUE SE EQUIPARE A UM LIVRO
Emily Dickinson
Não há fragata que se equipare a um livro
Para nos levar a terras distantes,
Nem mesmo qualquer cruzador equivale a uma página
De cabriolante poesia.
Essa travessia, o mais pobre pode empreender
Sem ter que pagar passagem ou pedágio.
Quão frugal é a carruagem
Que transporta a alma humana
(tradução livre)

Querida leitora,
Finalmente, aqui vai a tão prometida carta de próprio punho, com os há tanto tempo prometidos livros. De tão prometidos, parecem até promessa de político, anunciada do alto de um palanque em comício eleitoral. A diferença é que, da boca do candidato só saem mentiras, enquanto que, da minha, o que sai é só carinho e amor, junto com a gratidão de vê-la tão próxima nessa vontade de embeber-se na literatura.

A fragata é nome de uma ave marinha, como se fosse uma gaivotona, mas é também um tipo de navio. Diferente do avião, que deixou de ser símbolo de viagem aventureira, banalizado que está como não sendo mais do que um ônibus voador, para mim – e para muitos – o navio, sobretudo o veleiro, sempre transmite uma ideia de aventura, de sonho, de romance. A partida, num aeroporto: nada mais sem graça, sem um pingo de emoção. Já a despedida no cais, o mugido cavo do apito com o navio desatracando lentamente, como que aliviado de se desprender das cordas que o mantinham preso à terra firme, ávido que já estava para se fazer ao mar aberto, e mais a saudade dos que ficam em terra agitando lenços, a ansiedade dos embarcados e sua inconfessada incerteza ao entregar-se às correntes oceânicas… Nossa! É muito mais romântico!

E por que falei de fragatas, pássaros e navios (sobretudo veleiros; esses, então…)? Por causa da Emily Dickinson, poeta que, junto com Walt Whitman, é considerada figura exponencial da poesia norte-americana. Emily, vivida e falecida no século XIX, morta aos 55 anos, escreveu um poema cujo título esclarece o fato de eu estar aqui a falar de fragatas:- “There is no frigate like a book”  – não há fragata que se equipare a um livro.

Então, minha cara amiga, não são fragatas que lhe estou enviando, sejam aves, sejam embarcações. O que estou lhe enviando são livros. Eles a levarão a maravilhosas viagens, a apavorantes encontros, a tragédias, a amores, a deslumbramentos, a decepções. Assim são os livros, capazes de conduzi-la por diferentes mares a variados destinos.

Ame os livros, ame a cultura, embriague-se de poesias; sonhe, sonhe muito; voe alto, desafie Ícaro, e que suas asas não sejam de penas ligadas entre si pela cera que o sol derrete. Navegue nas páginas das obras que lhe estão chegando às mãos. Torne-se íntima dos personagens, amando alguns, odiando outros, divertindo-se, irritando-se, mas faça com que adquiram vida.  Deixe-se envolver pelo enredo. Torne-se confidente do autor, descubra tudo aquilo que às vezes ele se esforça para deixar oculto. Discorde, critique, anote suas observações, faça com que os tomos envelheçam de tanto que você irá manuseá-los. Transporte para sua vida o que for aproveitável, descarte o que não tiver serventia.  

Sobretudo viva, viva intensamente. Seja feliz, seja corajosa, ousada, destemida, e a vitória chegará ao fim de cada embate. Ou não. Pois o que conta, mesmo, muito mais do que vencer é ter lutado o bom combate.

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Rui Guilherme 26 de fevereiro de 2022 26 de fevereiro de 2022
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