Porém, acho que contar causos da vida e outros nem tanto dela, falar a você tornou-se vício, portanto:
Sabe que na Amazônia, pelo menos em seus interiores, poucos apelam para a presença de cruzes, sequer imagens e ainda a invocação ao nome do Senhor? Tais coisas a eles são sagradas e não se as conclamam para ganhos e usufrutos para sucessos materiais. Invoca-se sim à saúde e bem-estar familiares e de chegados. Na doença então é totalmente liberado aos sentimentos fazê-lo.
Entretanto, agora a seu governo foi dada inesperada liberdade de buscar defesa a despropósitos colocando a Deus como peso administrador a devaneios absurdos, e por que não, proteção Dele a obras a Ele atribuídas. Por aqui Deus é e será sempre sagrado, não se devendo nunca o buscar ou usá-lo a anseios materiais, em desejos pessoais e muito menos a interesses políticos. Nem dava para termos loterias, se todos pedissem a Ele para ganhar; nem no sétimo dia poderia descansar.
Assim, vou narrar o fato, mas acredito que você também deva ter ficado surpreso e chocado.
Semanas agora, nós e ocupantes outros da Amazonia caímos do interesse geral de noticiário, mesmo havendo a continuada covardia às atividades centenárias da Amazônia, aliás as responsáveis por sua conquista que junto a outras poucas, são únicas existentes de ocupação àquele universo.
Como informação valiosa acontecida, foi apenas a manifestação de velha, mas ainda importante raposa na política nacional, que classificou suas proezas de violências na região de arbitrárias. Porém, como foi na intimidade de um encontro, sem repercussão, vale meu devaneio pela compreensão e solidariedade recebida.
A grande merda da vez, desculpem a expressão, mas é única cabível, foi o petróleo das costas brasileiras equatorianas. A nomeio como costas, porque é muita pretensão nossa em dizer foz do rio Amazonas. Mãe do céu, o bendito alvo de suposta prospecção está a 500 km do desaguadouro do rio ou solo pátrio. Cacete Lula megalomania inculta e absurda.
E acompanhando toda essa loucura, pude observar, que ao enfrentar não só a opinião da, mas como a própria presidência, a Ministra a quem você confiou o meio ambiente nacional e que agora se toca a abranger até o marítimo internacional, ainda responde que negou a licença ambiental baseada em “laudos técnicos”. Lula, congela esta Senhora e use até o egípcio formol. Ela é mais que o gênio da lâmpada, pois tem por escrito em papéis (laudos) conhecimentos naquela porra de distância que nem a Petrobrás que se dispõe a uma ainda incógnita, pesquisa, tem. Além do mais Lula, se nosso mar territorial são 200 milhas, posso garantir que africanos estão ficando preocupados que a dose autoritária desta Dama chegue até seus “costados”.
Agora a falta do que dizer ou fazer, eleva de volta pensamento ao Criador, tão invocado por ela como argumento ao enfrentá-lo, que não se destrói coisas criadas por Ele, posso lhe garantir que desde menino lá nas Minas Gerais escutava aquela sabedoria dizer que se como argumento se usar o nome de Deus ou em jura, se sabia que veria mentira pura. Fica claro a todos que essa senhora com bastão de comando, escorada em algum manancial financeiro se sente forte e valente para enfrentar a todos, inclusive “Tu”.
Mas, de sacanagem, vamos aos argumentos dela, “não se destrói o que o Criador construiu”, beleza de frase se Ele também não tivera construído a humanidade e tê-la feita como provedora de si mesma. Mas, triste tudo se torna se esta mesma humanidade da qual fez apenas as matrizes, não se matasse absurdamente. Você estava em Hiroshima, o que foi fazer lá é mistério, mas viu as cicatrizes deixadas por aquela bombinha que os americanos lançaram? O japonês, Deus o fez, mas a cidade foi o homem mesmo.
Stalin, professor do Putin, declarado vice-campeão, mandou muito mais que isso para a cova, embora não chegasse perto do campeoníssimo Mao Tse Tsung. E todos como o baladeiro D. Pedro I dizendo que seria para bem geral da Nação. E digo mesmo a você, cada um deles todos, bons e maus, criados por Ele, que em definitivo não pode ser tornado ator em baboseiras em artifícios políticos e tampouco da floresta, ou agora do próprio oceano. Pouca vergonha… à falta de argumentos válidos.
Não desejo mesmo desfazer da tão necessária política ambiental, mas certo estou que ela estará mais bem acompanhada por investimentos na educação que da má fé para desocupação e subjugamento de humildes amazônidas, pelos senhores da economia global que são intolerantes para com, não só os costumes de nosso povo, mas também a cultura.
Presidente, cuidado e cautela com os desígnios de sua Ministra de meio ambiente, agora tornado importante órgão em ministério religioso, seu despreparo na conciliação ao meio ambiente, é TOTAL ao transformar o, literariamente famoso, inferno verde numa catástrofe infernal social. Com transparência nos diga, quem a banca e induz para tantas incultas inverdades… mesmo após o também amazônico Acre, a haver defenestrado…
Lamento publicamente reconhecer isto a você, mas a sandice, assim como marginais travestidos com autoridades tem assumido políticas criminosas em ações nefastas à sociedade nacional.