A defesa do policial civil Leandro Silva Freitas, de 29 anos, solicitou a realização de exame de corpo de delito e perícia no celular do policial civil que é acusado de feminicídio em que a empresária Ana Katia, de 46 anos, foi morta com um tiro no peito.
Dia 25 deve acontecer a primeira audiência de instrução e julgamento, em que o policial e as testemunhas serão ouvidas pela primeira vez.
O Juiz Roberval Pantoja Pacheco, determinou a perícia que deverá avaliar um ferimento relatado pela defesa de Leandro para determinar se o mesmo foi provocado por arma de fogo, e em caso positivo, determinar a trajetória do projétil. Ao mesmo tempo que vítima foi baleada, o policial também ficou machucado, mas as causas deste ferimento não forma esclarecidas.
O telefone do réu, do filho da vítima e também o da própria empresária serão periciados para apurar conversas que tenham relação com o crime.
Segundo o advogado de defesa, Charlles Bordalo, as mensagens podem esclarecer que os dois não tinham uma relação anterior e que começaram a namorar no dia do crime.
Ainda segundo o advogado, conversas podem descaracterizar a acusação de feminicídio, classificando como homicídio.
A defesa do policial teve o pedido de suspensão temporária da ação ou afastamento da qualificadora de feminicídio negado pelo juiz, que alegou que “há indícios que favorecem à acusação”.
O réu cumpre prisão preventiva no Centro de Custódia Especial do Zerão desde o dia do crime e já teve negativas de pedido de habeas Corpus.
Segundo a denúncia do Ministério Público, o policial matou a namorada com um tiro no peito. A defesa nega que os dois tivessem um relacionamento.

