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ColunistaSandra Regina Klippel

Chico Buarque via Camões

Sandra Regina Klippel
Ultima atualização: 29 de abril de 2023 às 20:27
Por Sandra Regina Klippel 2 anos atrás
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Esta foi a semana de Camões, a semana de Chico Buarque, a semana da beleza, da inteligência, cultura e graça. Foram quatro anos de espera, depois de uma vida dedicada ao engrandecimento da literatura dos povos de cultura lusófona. Não é a premiação de uma obra, mas do conjunto de obras de uma existência. Não importa quem goste ou não das opções políticas do Chico, ele escreveu e cantou uma obra de valor indiscutível. Afinal onde está a tão falada “liberdade de expressão” sempre na “ponta da língua” quando é para defender os que propagam a violência e a desinformação (fake News)? “Santa e sagrada incoerência”, diria o matuto.  Eu diria, hipocrisia descarada e perversa. 

Mas lá estava ele em Lisboa com festas e honras para receber seu prêmio. Talvez esses quatro anos (2019 a 2022) nos quais ficou impedido pelo governo do Brasil de receber seu prêmio tenham sido o resumo do que viveu em vida, perseguido que foi pela ditadura militar, constantemente censurado. Fico a imaginar que tentáculos funestos fizeram a tal ditadura manifestar seus dejetos justo na época em que ele foi reconhecido e proclamado como autor cujo valor ultrapassa fronteiras e marca a posteridade com a assinatura do Prêmio Camões.  

Novos ventos sopram ao Leste e ao Oeste, se Camões ora estivesse entre nós talvez repetisse uma de suas estrofes de profundidade inigualável: “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a confiança; Todo o mundo é composto de mudança, Tomando sempre novas qualidades”. Mas há, ó poeta das terras ultramar entremeio a essa poderosa verdade os retrocessos a reboco dos avanços fazendo escapulir das mudanças as novas qualidades.

Lembro que na adolescência a professora de artes recomendara que eu lesse O Pequeno Príncipe, mas eu li Os Lusíadas. Ela ficou tensa. Não sei, talvez porque fosse um livro malvisto pela censura. Não perguntei. Na idade adulta li o Pequeno Príncipe, mas ela nunca soube, creio que foi na época certa. 

Camões, o poeta das incertezas, da angústia existencial ou da eterna busca por terra e mar – um buscador. Buscava o amor, embora encontrasse em abundância a dor. Mas não somente o amor, buscava o porquê, a sua ânsia por sapiência lhe tornava célere, diferenciado, mergulhando sua sensibilidade em mares profundos, questão de empatia e agudez de olhar.  

E Chico, o Buarque de Holanda? O poeta das meninices e meiguices, ou melhor das faceirices e das melancolias com sabor de um belo fado português, da grandeza do simples, um trovador do amor apesar da dor dos amores ou dos tempos de chumbo, das vozes caladas, dos sonhos náufragos e estrangulados… 

O poeta que neste mar aberto, rasgadas as velas e arrancados os remos, não perdia a crença nas mudanças e fazia a festança ou canções iluminadas com os obstáculos que lhe arremessavam fez umas das partes mais pujante de seu cancioneiro, mudando o rumo dos movimentos traiçoeiros e baixos em voos com que inspirava a esperança daqueles abandonados e ultrajados – transformando com sua poética os fatos históricos em registro para a eternidade.

Chico com sua doce ironia saltou sobre os grilhões da ignorância e nos trouxe muitas alegrias eternizando laços entre povos, entre o colonizado e o colonizador, pois é isso que somos, nós os brasileiros, gostando ou não, o resultado da soma dos povos originários com os que aqui chegaram sem nenhum respeito ou educação.

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