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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Rogerio Reis Devisate > A CULPA É DA MINHOCA.
Rogerio Reis Devisate

A CULPA É DA MINHOCA.

Rogerio Reis Devisate
Ultima atualização: 9 de novembro de 2025 às 02:56
Por Rogerio Reis Devisate 4 horas atrás
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Rogerio Reis Devisate Advogado. Defensor Público/RJ junto ao STF, STJ e TJ/RJ. Palestrante. Escritor. | Foto:Arquivo Pessoal.
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O banco da praça é um lugar especial. Não falo de bancos em praça de alimentação de shopping center. Falo de banco em praça pública, mesmo.
Os bancos das praças são como assentos no cinema ou no teatro, só que não servem para assistir a cenas ensaiadas duma história escrita e representada. Eles nos proporcionam contemplar cenas reais, com pessoas reais. Aliás, até pode ser que alguém esteja sendo vítima de manipulação ou mentira, mas isso não descaracteriza a realidade da vida.

Dos bancos da praça vemos de tudo: pessoas de mãos dadas, grupos se exercitando, jogos de dominó ou cartas, livros sendo lidos, celulares sendo consultados, trabalhadores descansando, carros procurando vagas para estacionamento, cães dormindo à sombra e toda sorte de pessoas trabalhando e vendendo os seus produtos – e com medo de ser assaltadas.

Viajo muito, pelo Brasil. Frequentes viagens a trabalho, entrecortadas por algumas por lazer. Em todas, tanto quanto possível, gosto de dispor de breves momentos para observar a pulsação da vida das cidades e observar as pessoas no seu cotidiano – e as praças permitem isso. Um banco de praça pode até parecer démodé ou estranho a alguns, mas me soa perfeitamente adequado. Seja naquela praça ao lado do Teatro Amazonas, seja nos vários jardins em Brasília ou à beira mar em Salvador ou no Rio de Janeiro ou, ainda, em outras capitais ou cidades e povoados do interior dos Estados, gosto de desfrutar de minutos para observar e conversar.

Nesses diálogos, tudo pode ocorrer. Com o sotaque do Rio de Janeiro, as primeiras coisas que costumo ouvir são variações de “o Rio é bonito, mas é muito violento” e “ainda vou visitar o Rio, mas tenho medo porque está violento demais”. Sinal dos tempos. Só alguém muito distraído não se sentiria amedrontado ou receoso em visitar um lugar tido por violento.

É evidente que há locais mais seguros do que outros, assim como há os mais caros ou baratos para se viver ou “turistar”. Aliás, aproveitando esse verbo não oficial, permito-me falar por metáfora, para dizer que o que causa estranheza é um peixe querer ir nadar onde há muitos pescadores. O mais sábio irá para onde se sente seguro.

Assim, não há mais tempo para ilusões ou engano e a ninguém é dado desconhecer a realidade sobre qualquer cidade, qualquer localidade, qualquer situação. As fontes de pesquisa são múltiplas. Comparando-se facilmente os preços, o clima e os níveis de segurança dos locais, todos os turistas têm à sua disposição os detalhes mais preciosos para decidir onde gastar o seu dinheiro e investir o seu raro tempo livre.

Apesar da nossa dimensão territorial e da imensa diversidade de paisagens, com serras, florestas e 8 mil quilômetros de praias, o Brasil (inteiro) recebeu menos turistas do que (apenas) a cidade de Madri, na Espanha, sendo o 5º país das américas em grandeza de turismo mas, somente, com cerca de 10% do volume de turistas anuais nos Estados Unidos (Brasil, 6,8 milhões x EUA, 72,4 milhões), enquanto a Grécia recebeu 32,7 milhões e a França 100 milhões de turistas (fonte: IstoÉDinheiro, de 23.8.2025).
Alguns podem considerar que o Brasil é distante da Europa e dos EUA e que os países europeus registram as viagens entre si como internacionais… vários dados podem ingressar na análise dos fatos e é significativo que apenas estamos considerando a fonte citada.

Dos bancos das praças brasileiras não costumamos ver as pessoas circulando muito distraídas. Nas grandes cidades, parece que estão sempre buscando perceber os movimentos do entorno e o deslocamento das outras pessoas, para se posicionar defensivamente ou evitar aproximações indesejadas. Há certa permanente tensão no ar e as suas praças não escondem isso. Esse tipo de tensão já não está presente nas cidades interioranas e nos pequenos povoados – mas disso só sabemos nós. Os turistas internacionais devem mais se impressionar com outras informações, como a nossa liderança (!) no número absoluto de homicídios, mesmo não sendo um país que esteja em guerra: em 2.021, tivemos cerca de 10,4% dos casos mundiais, segundo dados da ONU.

Se somos um país pacífico e com um povo maravilhoso, quais foram os fatores que, digamos, nos últimos 30 anos, nos fizeram chegar a esse resultado? Que causas, isoladas ou combinadas, nos condenaram a esse destino? Como um povo festeiro e alegre não se importou com isso? Estamos tão anestesiados, na nossa cidadania, a ponto de não nos indignar e cobrar dos governos? O quanto isso impacta nas nossas vidas familiares e no comércio e na indústria? Como nos acostumamos a esse “normal” enquanto bradamos que somos um país pacífico?
Precisamos nos indignar com a violência em geral e com os seus ciclos nefastos, a sua relação com a corrupção e o quanto tudo isso afeta a vida das famílias. Sob outro foco, qual é o custo da violência? Para exemplificar, estudo da CNC – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo indicou que a criminalidade, no Rio de Janeiro, provocou queda (perda) de 29% do total de 2,291 bilhões do faturamento do setor (PortaldoComércio.org.br, 30.10.2017). Isso deve nos fazer refletir sobre o quanto é desperdiçado de dinheiro – e de potencialidades – e impostos!

Estamos nos tornando tristes, medrosos, ansiosos e sem querer sair para as ruas, como outrora fazíamos, preferindo ficar do lado de dentro das grades e cercas que existem em nossas casas e prédios.

Precisamos tapar esses ralos que drenam a nossa confiança, os nossos sonhos, a nossa esperança, a nossa paz, a nossa segurança, a nossa economia, a nossa posição nos negócios e a garantia de progresso aos consumidores e aos que investem e empreendem. Precisamos curar esse câncer que gradativamente se espalha e que nos macula mais e mais a cada dia. Necessitamos corrigir o rumo das coisas antes que cheguemos ao ponto de não retorno.

Não podemos continuar a viver cercados. Não podemos viver como peixes que culpam a minhoca quando são pescados. A culpa é nossa, como sociedade, que se habituou com a doença da criminalidade e que fica remediando tudo e com medo de enfrentar tratamento que possa nos curar. Que um dia voltemos a frequentar os bancos das praças e os espaços públicos, com paz e com segurança.

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Rogerio Reis Devisate 9 de novembro de 2025 9 de novembro de 2025
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