Ouço as velozes e vorazes vozes
dos algozes
dos povos.
Observo as algemas claustrofóbicas
da IGNORÂNCIA
em avanço.
A criança vista como objeto
de MERCÂNCIA
no âmbito universal.
Cães raivosos disputam o futuro
da infância e de outras instâncias
com apetite voraz.
A escola, outrora esperança,
jaz sequestrada dos professores,
foi saqueada pelos opressores,
OS SENHORES DA GANÂNCIA.
O professor, outrora a bandeira branca”,
é pisoteado pelo fel dos medos e ódios
das “ideologias” das governanças.
No inferno social onde o cash define
o teu lugar, teu pensamento,
até o sopro do vento,
o ser humano foi reduzido
à INSIGNIFICÂNCIA.
Assisto, em câmaras e palácios,
disputas acirradas por quinhões
de sal e de especiarias.
O respeito, a ética, a bondade
ou a sensatez e a responsabilidade,
finalmente banidos.
O sal, o precioso sal, conserva e alimenta.
No entanto, o sal que os impostores afanam
corroem as estruturas, enferrujam os sentimentos.
A MENTE DELIRA.
A cognição perde a frequência nas ressonâncias,
deixando a humanidade à deriva,
nesta Guerra do Século – a Guerra Econômica.