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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Jorge A M Maia > A LÍNGUA NOSSA DE HOJE E SEMPRE
Jorge A M Maia

A LÍNGUA NOSSA DE HOJE E SEMPRE

Jorge A M Maia
Ultima atualização: 24 de agosto de 2025 às 08:13
Por Jorge A M Maia 8 horas atrás
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Um senhor sentou-se ao meu lado e me disse:

  • eu gosto de vir aqui e me sentar, apreciar a paisagem e conversar um pouco com as pessoas, pois esta praça me leva de volta a minha infância onde aqui era um campo em um terreno baldio, da qual eu jogava várias peladas ou batia uma bola com meus amigos.
  • aquele espaço um tanto quanto sem vida se transformou nesta maravilhosa praça que há anos eu venho todo final de tarde para espairecer um pouco.
  • Porém, hoje, tudo é diferente, as pessoas, a praça e o próprio linguajar usado por muitos. Há coisas que eu não consigo entender, assim como, há coisas que eu falo, as quais muitos não entendem. Há muitas palavras do estrangeiro que eu fico, muitas vezes, matutando na minha cuca o que significa.
    Dei razão para ele, pois na verdade, há uma diferença muito grande da linguagem que se usava há 30, 40 ou 50 anos para a linguagem atual.
    Eu tenho dito que cada palavra é alguma coisa profunda e fluida, que vem desde a infância, que faz parte da nossa própria vida, que tem cheiro; tem sabor e é vivida a cada dia. É uma longa experiência sensorial, emocional e intelectual.
    É necessário viver as palavras, ouvir o seu eco e saber a sua substância.
    Há palavras que nos remetem à infância tais como: “tapioca”, “pirão”, “bolacha”. Outras ao fim do curso primário como: “aliás” ou “adversário”.
    Se fosse um brasileiro, daqueles, raiz, que tivesse criado o sistema operacional da Microsoft e o nomeasse de “Janela” ao invés de “Windows, soaria muito melhor para nós, pois iríamos visualizar uma janela aberta e sentiríamos o sol da manhã invadindo qualquer espaço, sentiríamos o aroma da tarde ou a solidão da noite e etc. Isso porque a palavra “Janela” nos acompanha desde a infância, cresceu conosco juntamente com o seu significado e o seu significante. “Windows” não tem o cheiro da terra e nem o sabor amazônico.
    Certa vez, alguém me perguntou:
    -Tudo já deste muito orelhada na vida?
    -Sim, sim. Sempre dei orelhadas e, não quer dizer que fazia orelhas nas páginas dos livros, e se assim o fizesse, seria também uma grande orelhada.
    Lembro de que quando fazíamos algo de errado (orelhada) provavelmente o cipó iria comer em nossas costas, ou então, uma ripada, pois a ripa já ficava reservada para o seu bel prazer.
    Sem dizer no galho de goiabeira, a famosa vara da infância e da juventude. Aquela dita que quando entrava em ação, transformava pecadores em Santos, mentiras em verdades, pois bastava uma cipoada para o moleque contar todos os seus segredos ou se arrepender de seus “pecados” e não duvido que muitos chegaram a pensar em ser padres.
    Mas não para por aí, o moleque saia imitando lagartixa correndo pela capoeira se retorcendo todo. Essa vara, a qual poderia ser a primeira, a segunda ou até mesmo a terceira vara, funcionava como a forma exata de correção, pois ela só entrava em funcionamento, quando a vítima já tinha recebido o seu julgamento por suas orelhadas.
    E assim a lei começa a ser aplicada com o dizer iniciativo: Isso é para você aprender a não mais…
    Além da ripa e da vara da criança e da juventude, tinha a mais temida de todas: a famosa palmatória, algumas com o furo no meio para um melhor encaixe, a qual vinha com um aviso inicial: se puxar a mão, vai à testa. Quando víamos alguém com a testa marcada, dizíamos: Esse puxou a mão.
    Eu ouvi de um médico:
  • Veja! Na minha época, eu não provei da goiaba, mas do galho da goiabeira eu provei… Muitas lições eu aprendi ali, na vara da infância e da Juventude.
    Quantas vezes íamos fazer a novena com minha avó e num canto da sala, ela jogava milho? Já sabíamos que nenhuma galinha iria rezar conosco, pois qualquer traquinagem (orelhada) feita na hora da reza, o joelho ficaria no milho.
    Muitas vezes, eu via meu pai se arrumando dizendo que ia “lá embaixo” fazer umas compras e em qualquer mercearia pedia só um “dedinho” de café.
    Eu não gostava quando o almoço era costela, pois não havia tanta carne, mas a costela do pão era a minha predileta, pois naquela época, careca era só o dono da padaria que sempre perguntava:
    São dois pães e meio?
    Ainda não se falava em “hot dog”, mas já ensaiávamos um “Ice dog” aquele chopp ou picolé dentro do meio pão para comer com Q-suco, o famoso: sangue de vampiro.
    Como éramos amantes da nossa língua! Como sentíamos suas palavras? Elas pareciam ter vida, cheiro, sabor e textura. Acompanhavam-nos desde a infância.
    Não só os alimentos atuais são artificiais, algumas palavras também. São sem sabor e cor, não tem o cheiro da terra e nem da mata.
    Hoje, ninguém vai mais à taberna e nem compram mais uma quarta de café ou feijão. Não compram mais um pão e meio. A “vara da infância e da juventude” não corrige os jovens, mais sim os pais. As feridas de hoje não são mais acariciadas pela peneirinha do “Mertiolate” e se alguém se ralar no lado coxa, com certeza não sabe fazer um Mangueirão para a ferida não ralar na calça.
    Eu, assistindo ao jogo, ouvi o narrador dizer: Que chute! Eu lembrei que eu o usava muito. Nunca vi alguém dançar a Conga com um conga.
    Quando eu penso no agora, a saudade do ontem me toma a mente…

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