Assume no mundo ocidental um líder.
Com a saída de Joe Biden, um fraquíssimo e controverso líder, e a eleição de Donald Trump, um líder forte, os EUA deverão assumir a liderança do mundo ocidental uma vez que a União Europeia, com fraquíssimos líderes, tem a liderança formal cujo trabalho tem sido voltado, apenas, para comando e controle atacando, indiscrimidamente, aliados e adversário, tentando se tornar um continente neo colonialista. Creio que agora as coisas mudarão.
Nas eleições americanas quem venceu não foi simplesmente Donald Trump e sim a vontade do povo americano cansado da política suicida de Joe Biden que colocou as classes mais pobres, o país e a Democracia de joelhos. A grande perdedora não foi Kamala Harris que viu a passagem da ‘mosca azul’ e a divulgação de uma campanha de desinformação promovida pela grande mídia que sonhava destruir o candidato vencedor e a endeusava como virtual vencedora – ela acreditou. A grande perdedora foi a mídia americana e os institutos de pesquisa que previam empate técnico com a vitória da candidata Kamala. A grande mídia e os institutos de pesquisa restaram desmoralizados e levarão anos para reconstruir a credibilidade – “é mais fácil pegar um mentiroso que uma tartaruga’.
A Reuters, em 7 de novembro de 2024, publicou a matéria, ainda claudicante, “Trump enfrentará menos obstáculos em Washington durante seu segundo mandato”, assinada por Andy Sullivan que ainda tenta obscurecer a vitória tentando tirar a sua importância em alguns momentos, Transcrevo trechos para que o leitor possa perceber que a mídia não consegue, claramente, falar coisa com coisa – diz e desdiz.
“Donald Trump enfrentará muito menos limites em seu poder quando tomar posse novamente como presidente dos Estados Unidos em janeiro, com aliados em Washington para ajudá-lo a atingir seus objetivos. Trump retorna ao poder como líder de um Partido Republicano que foi remodelado à sua imagem nos últimos oito anos e como arquiteto de um judiciário de tendência conservadora que ajudou a eliminar seus perigos legais.
Após sua vitória inesperada em 2016, Trump foi visto com desconfiança por muitos legisladores republicanos e até mesmo por membros de seu próprio governo — principalmente o vice-presidente Mike Pence, que se recusou a aderir ao seu plano para reverter sua derrota eleitoral em 6 de janeiro de 2021. Os republicanos do Congresso que resistiram a ele, como a ex-deputada Liz Cheney e o falecido senador John McCain, foram substituídos por legisladores que buscavam seu apoio.
A Suprema Corte, composta por três juízes nomeados por ele, afrouxou as proteções legais que cercavam ex-presidentes, graças a uma decisão de sucesso em julho que concede aos presidentes ampla imunidade contra processos criminais. E ele poderá reivindicar um amplo mandato do público como apenas o segundo candidato presidencial republicano desde 1988 a ganhar o voto popular. Quase nove em cada 10 eleitores republicanos o veem favoravelmente, de acordo com uma pesquisa Reuters/Ispos do final de outubro.
Trump enfrenta uma possível restrição: os democratas ainda podem ganhar o controle da Câmara, o que os capacitaria a bloquear sua agenda legislativa e iniciar investigações sobre sua administração. Mas com dezenas de disputas restantes a serem convocadas, os republicanos até agora aumentaram sua estreita maioria. Os republicanos estão encontrando muitos motivos para comemorar. ‘O presidente retornará à sua mesa triunfantemente com um novo mandato para consertar os maiores problemas que confrontam nossa nação. E desta vez ele traz uma compreensão arduamente conquistada de como fazer Washington trabalhar para ele’, disse o estrategista republicano John Ashbrook.
Seus aliados passaram os últimos meses pré-selecionando candidatos para sua administração, com o objetivo de garantir que os cargos-chave sejam preenchidos por soldados rasos confiáveis. ‘Estamos olhando para pessoas mais jovens, mais MAGA. Mais MAGA e menos republicanas do que no passado’, disse um doador que falou sob condição de anonimato, referindo-se ao slogan de Trump ‘Make America Great Again’. Um desses cargos, é claro, já foi preenchido. O vice-presidente eleito JD Vance passou sua breve carreira política defendendo a filosofia nacionalista de Trump no Capitólio e foi eleito para o Senado em 2022 após ganhar o apoio de Trump. Pence, por outro lado, havia esculpido sua própria identidade como ex-governador e membro do Congresso quando Trump o escolheu para servir como vice-presidente em 2016.
Trump provavelmente terá mais facilidade para fazer com que seus indicados passem pelo Senado desta vez do que teve em seu primeiro mandato, quando dezenas de candidatos não conseguiram aprovação. Os republicanos estão a caminho de controlar entre 52 e 57 assentos na câmara de 100 assentos, o que significa que um voto vencedor não dependerá necessariamente de republicanos de mentalidade independente como Susan Collins, do Maine, e Lisa Murkowski, do Alasca.
‘Com uma maioria de 54 cadeiras, que é onde eu acho que o Senado está se reunindo agora, ele deve ser capaz de confirmar a maioria de seus indicados qualificados para o gabinete’, disse Jon Lieber, ex-assessor republicano do Senado, agora no grupo Eurasia, a repórteres em uma teleconferência. Os candidatos potenciais incluem vários que não conseguiram aprovação do Senado durante o primeiro mandato de Trump.
Trump também pode ter mais facilidade para obter aprovação para suas escolhas judiciais, embora possa haver poucas vagas para preencher, já que ele e o presidente democrata Joe Biden nomearam cerca de metade dos 890 juízes do país, que têm estabilidade vitalícia. Esses juízes já deram vitórias importantes a Trump. Mais notavelmente, a juíza do Tribunal Distrital dos EUA, Aileen Cannon, rejeitou em julho o caso federal que acusava Trump de manuseio ilegal de documentos confidenciais após deixar o cargo.
Enquanto isso, especialistas jurídicos dizem que a decisão da Suprema Corte sobre a imunidade presidencial pode fazer com que Trump se sinta livre quando tomar posse em 20 de janeiro. ‘Haverá muito poucas restrições a Trump e acho que ele se sentirá muito fortalecido com essa decisão no bolso’, disse a professora de direito da Universidade Fordham, Cheryl Bader.”
Caro leitor conseguiu entender a matéria publicada pela Reuters? É contra o Donald Trump ou a favor? O que ficou claro é que a grande mídia está se perdendo na análise da vitória na contramão dos fatos que estão ocorrendo hoje, agora, nos EUA. O novo Presidente ainda não assumiu e quaisquer analises de como o país será governado são meras elucubrações mentais de perdedores querendo justificar seus comportamentos. Uma coisa ficou bem clara, diante do comportamento anterior do vencedor em relação ao ambientalismo é que a política ambiental mundial mudará radicalmente.
“Líderes são visionários com um senso pobremente desenvolvido sobre medo e nenhuma ideia sobre as probabilidades contra eles.” – Robert Jarvik, cientista e pesquisador