Do que vive a mídia? Uma pergunta muito interessante. Como a imprensa vive e sobrevive mantendo grandes equipes e se movendo através do planeta fazendo cobertura de eventos esportivo internacionais, relatando grandes tragédias mundiais transmitindo, muitas vezes ‘ao vivo’? A resposta é muito fácil, como tudo neste mundo, com dinheiro. Quem fornece dinheiro para a imprensa realizar o seu trabalho? 99% do dinheiro vem dos patrocinadores. Não vou me estender explicando o que compram os patrocinadores, por favor raciocinem. Vamos continuar a denominar os negócios dos ativistas como a mídia de ‘parceria’?
A grande mídia é tão manipuladora que consegue ‘entrar’ na cabeça dos leitores, telespectadores e ouvintes fazendo-os parar de raciocinar. Hoje os fatos disputam terreno com as narrativas. O site RealClear Energy tentou afastar a ‘cortina de fumaça’ quando publicou, em 24 de setembro de 2025, a matéria “Cuidado com a Cruzada Climática que ‘faz parceria’ com a mídia e ‘educa’ os tribunais”, assinada por Gary Abernathy, editor, repórter e colunista de jornal de longa data. Foi colunista colaborador do Washington Post de 2017 a 2023, que transcrevo trechos.
“Você já se perguntou por que as principais notícias parecem tão tendenciosas em sua cobertura sobre “mudanças climáticas”, promovendo as teorias mais radicais enquanto ridicularizam os chamados ‘negacionistas do clima’? Da mesma forma, você já refletiu sobre como juízes que não são cientistas ou especialistas em clima emitem opiniões favoráveis ao culto climático enquanto citam ‘fatos’ e ‘evidências’ científicas para reforçar seus veredictos? Dois relatórios consecutivos no início de setembro fornecem algumas respostas, cada um revelando quão profundamente as forças da mudança climática se infiltraram tanto em nossas notícias quanto em nossos órgãos judiciais.
Durante décadas, a CBS News – a emissora de renome de ícones como Edward R. Murrow e Walter Cronkite – foi considerada o padrão ouro do jornalismo televisivo. As reportagens da ‘Tiffany Network’ podiam ser controversas, mas sempre foram consideradas profundamente pesquisadas e orgulhosamente independentes. A CBS News se orgulhava de sua integridade inatacável – ‘E é assim que funciona’, Cronkite nos assegurava todas as noites ao encerrar a transmissão.
Quando se trata de reportar notícias sobre o clima, esses dias acabaram. Para algumas matérias relacionadas ao clima, a CBS News firmou recentemente uma parceria com a Climate Central, uma organização sem fins lucrativos que se autodenomina ‘neutra em termos de políticas públicas’ e ‘independente’, mas reconhece em seu site que ‘usa ciência, big data e tecnologia para gerar milhares de reportagens locais e recursos visuais atraentes que tornam as mudanças climáticas pessoais e mostram o que pode ser feito a respeito. Abordamos ciência do clima, elevação do nível do mar, eventos climáticos extremos, energia e tópicos relacionados’.
No início de setembro, a Fox News noticiou: ‘No mês passado, a CBS News publicou uma matéria sobre o derretimento de geleiras que também foi ao ar no ‘Sunday Morning’. Ben Tracy era o correspondente do segmento, com sua assinatura no topo do artigo. Um aviso na parte inferior dizia: ‘Matéria produzida por Chris Spinder, em parceria com a Climate Central. Editor: Chris Jolly. ‘A Fox News observou que outro artigo da CBS News em julho, ‘também vinculado a um segmento no ar com Tracy, incluía o aviso de que a história foi ‘produzida em parceria com a Climate Central’.
Em seu site, o Climate Central se gaba de sua influência em organizações de notícias, observando que, por meio de seu programa ‘Jornalismo de Parceria’, ele ‘contribui com dados, ciência e relatórios de dados, edição e orientação para cobertura de artigos conjuntos informados por novos dados climáticos’. O site fornece links para página após página de notícias nas quais ele ‘fez parcerias’, variando de veículos de energia alternativa a agências de notícias tradicionais.
‘Um programa educacional’ que visa convencer juízes a apoiar ativistas climáticos em casos estaduais e federais já alcançou mais de 2.000 juízes em todo o país’, relatou a revista. ‘O programa, chamado Climate Judiciary Project (CJP), teve início no âmbito do Environmental Law Institute (ELI) em 2018. Seu objetivo, segundo o ELI, é ‘disponibilizar aos juízes federais, estaduais e locais a ciência básica necessária para julgar os litígios climáticos que presidem’.
O artigo observa que o Comitê Judiciário da Câmara abriu recentemente uma investigação sobre o ELI ‘para examinar sua distribuição de programas de educação sobre mudanças climáticas com o objetivo de influenciar juízes estaduais e federais a decidirem a favor dos demandantes em casos relacionados ao clima’.
O ELI insiste que é politicamente imparcial e nega qualquer envolvimento em esforços para influenciar juízes. Mas o CEO do American Energy Institute, Jason Isaac, disse à National Review: ‘Esta investigação do Congresso é um desenvolvimento necessário e bem-vindo. Por muito tempo, o Projeto Judiciário Climático do Environmental Law Institute operou sob uma fachada de neutralidade, enquanto discretamente promovia um esforço coordenado para influenciar juízes em litígios relacionados ao clima.’
Recorrer a especialistas para obter informações contextuais baseadas em fatos é uma prática padrão na mídia jornalística. Mas ‘parcerias’ abertas com organizações que lidam com questões específicas para produzir matérias violam a confiança entre jornalistas e consumidores de notícias. Da mesma forma, quando os tribunais são ‘informados’ por materiais ‘educacionais’ de grupos externos que representam um determinado ponto de vista, a imparcialidade e a independência que constituem a base do nosso sistema judiciário ficam seriamente comprometidas.
Os esforços do Comitê Judiciário da Câmara são um bom começo, mas em vez de se preocupar com coisas como o uso da abertura automática pelo ex-presidente Biden ou outras investigações sem saída, o Congresso deveria investigar mais detalhadamente os esforços dos ativistas climáticos para influenciar o povo americano por meio de nossa mídia e influenciar decisões judiciais em nossos tribunais.
Embora seja bom que esses conflitos tenham sido trazidos à tona, não é irracional suspeitar que esses envolvimentos podem representar apenas a ponta do iceberg — um iceberg que até mesmo o mais radical fanático pelo clima deveria admitir que está longe de derreter.”
Caro leitor a matéria assinada por Gary Abernathy nos faz a todos acordar como se desenrola nos bastidores a guerra entre os fanáticos do clima e as pessoas sensatas que precisam ser conquistadas a ‘ferro e fogo’. Não se assuste quando você sentir que está inclinado a acreditar no discurso da parceria, afinal você não é de ferro e é atingido por uma saraivada de opiniões de tal ‘parceria’. O único remédio é para e raciocinar.
“Se você não for cuidadoso, os jornais vão acabar te fazendo odiar as pessoas que estão sendo oprimidas e adorar os opressores.” Malcolm X (1925-1965), ativista dos direitos dos negros.