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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Marco Túlio > Cirurgia plástica e procedimentos estéticos em doenças reumáticas autoimunes: o que já sabemos — e o que ainda precisamos estudar
Marco Túlio

Cirurgia plástica e procedimentos estéticos em doenças reumáticas autoimunes: o que já sabemos — e o que ainda precisamos estudar

Marco Túlio
Ultima atualização: 11 de outubro de 2025 às 17:16
Por Marco Túlio 7 horas atrás
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Cirurgias e procedimentos estéticos estão cada vez mais comuns e acessíveis. Mas, quando falamos de pacientes com doenças autoimunes — como lúpus, artrite reumatoide, esclerose sistêmica e Síndrome de Sjögren — o tema exige cuidados especiais.
Nesses casos, cada decisão deve ser individualizada, com avaliação conjunta entre o reumatologista, o dermatologista e, quando necessário, o cirurgião plástico. A seguir, um guia prático para quem vive com essas condições e pensa em realizar algum procedimento estético.

CIRURGIAS ELETIVAS: PLANEJAR É TÃO IMPORTANTE QUANTO OPERAR
Pacientes com doenças autoimunes, em razão da própria condição ou do uso de medicamentos, podem ter maior risco de infecção ou dificuldade de cicatrização.
As diretrizes mais recentes orientam, em geral, manter os medicamentos convencionais (como o metotrexato) e interromper temporariamente os biológicos (como o adalimumabe) por um ciclo antes da cirurgia, retomando após boa cicatrização — sempre com avaliação médica individual.

Quando adiar?
Se a doença estiver “ativa” (como no lúpus cutâneo com lesões, artrite inflamada ou vasculite), ou se o paciente estiver em uso recente de pulsoterapia ou altas doses de corticoide, o ideal é aguardar. Controlar a doença, ajustar a medicação e, quando necessário, suplementar vitamina D e ferro, além de manter o controle adequado da glicemia e dos níveis de colesterol antes do procedimento, reduz significativamente o risco de complicações.

IMPLANTES DE SILICONE EM LÚPUS E COLAGENOSES
As dúvidas mais comuns são:
1) Implantes pioram doenças autoimunes pré-existentes?
2) Eles podem causar novas doenças autoimunes?
A resposta ainda não é definitiva. A literatura médica mostra alguns relatos de sintomas sistêmicos e distúrbios autoimunes em portadoras de implantes, mas sem comprovação de relação direta com o lúpus.
Em condições como Síndrome de Sjögren, artrite reumatoide e esclerodermia, alguns estudos apontam associações estatísticas, mas a maioria das pessoas com implantes não apresenta qualquer problema imunológico.

Um ponto confirmado é a existência do linfoma anaplásico de grandes células associado a implantes mamários (BIA-ALCL) — um câncer raro, geralmente ligado a implantes texturizados. O FDA (agência americana equivalente à Anvisa) mantém alertas e recomenda discussão aberta dos riscos e acompanhamento clínico regular.

Na prática:
O ideal é que o procedimento seja feito com a doença em remissão, em equipe experiente e com seguimento periódico. Casos isolados de sintomas sistêmicos após o implante (“breast implant illness”) foram descritos, e alguns melhoraram após a retirada, mas não existe exame específico para confirmar essa relação — a avaliação é sempre clínica.

PREENCHEDORES, BIOESTIMULADORES E BOTOX®️
Os tratamentos injetáveis estão entre os mais procurados para rejuvenescimento e harmonização facial. Em pacientes com doenças autoimunes, o uso é possível — mas requer atenção a detalhes técnicos e ao momento clínico de cada pessoa.

  • Ácido hialurônico (AH): é o preenchedor com melhor perfil de segurança. Em pacientes com doenças autoimunes controladas, os estudos mostram uso geralmente seguro. Pode haver reabsorção mais rápida, exigindo retoques, mas reações inflamatórias são raras e tratáveis.
  • Bioestimuladores (como poli-L-lático, hidroxiapatita de cálcio e PDLLA): estimulam a produção de colágeno e, em alguns casos, podem causar pequenos nódulos ou granulomas. O risco é maior se a doença estiver ativa. Devem ser evitados durante fases inflamatórias e aplicados apenas por profissionais com experiência, usando técnicas e doses conservadoras.
  • Toxina botulínica (Botox®️): tem excelente perfil de segurança em pacientes com lúpus, artrite reumatoide e outras colagenoses, desde que a doença esteja estável. Como atua bloqueando a contração muscular e não estimula resposta imunológica, seu risco de causar reações sistêmicas é mínimo.
    Em alguns casos, inclusive, o Botox é usado com finalidade terapêutica, por exemplo, para espasmos musculares ou dores miofasciais — situações relativamente comuns em pacientes reumáticos. Ainda assim, o procedimento deve ser realizado por profissional habilitado e com materiais de procedência certificada, evitando produtos de origem duvidosa.

Dicas práticas:
O melhor momento para o procedimento é durante a remissão da doença. É importante também avaliar possíveis infecções de pele ou dentes, usar materiais aprovados e garantir técnica estéril e plano de ação para eventuais reações.

DEPILAÇÃO A LASER E LÚPUS
A fotossensibilidade (sensibilidade exagerada à luz) é uma característica do lúpus, o que exige cuidado com lasers e fontes de energia luminosa.
Esses procedimentos devem ser realizados apenas quando a doença estiver controlada, com proteção solar rigorosa, testes prévios em áreas pequenas e equipamentos médicos adequados.
Estudos recentes com laser de alexandrita mostraram segurança em pequenas séries de pacientes, mas as evidências ainda são limitadas. Já os lasers ablativos, como o de CO₂, costumam ser evitados em casos de lúpus cutâneo crônico por risco de reativação.

A Academia Americana de Dermatologia reforça medidas simples, como fotoproteção diária e controle dos gatilhos de luz, antes de qualquer procedimento estético desse tipo.

E NA ARTRITE REUMATOIDE E NA ESCLEROSE SISTÊMICA?

  • Artrite reumatoide: é preciso atenção à imunossupressão e à saúde bucal, já que infecções dentárias silenciosas podem aumentar riscos cirúrgicos. As mesmas recomendações sobre medicações se aplicam.
  • Esclerose sistêmica: a pele espessada e os vasos mais frágeis tornam a cicatrização mais delicada. Em procedimentos estéticos, recomenda-se técnica leve, volumes pequenos e avaliação de benefícios funcionais, como o uso de ácido hialurônico em casos de microstomia (boca endurecida), que pode melhorar o conforto e a qualidade de vida.

O QUE CONVERSAR COM SUA EQUIPE MÉDICA
1) Certifique-se de que a doença está em remissão clínica e laboratorial.
2) Peça ao médico para revisar o plano medicamentoso antes e depois do procedimento.
3) Escolha materiais e técnicas seguras.
4) Realize o procedimento em local habilitado e com equipe preparada.
5) Faça acompanhamento regular nas semanas seguintes.

MENSAGEM FINAL
Cirurgias plásticas e procedimentos estéticos podem ser seguros e satisfatórios para pessoas com lúpus, artrite reumatoide, esclerose sistêmica e Síndrome de Sjögren — desde que a doença esteja controlada e que a decisão seja bem avaliada entre paciente e equipe médica.
Alguns temas, como os efeitos sistêmicos dos implantes e o comportamento dos bioestimuladores, ainda estão sendo estudados, mas o diálogo com o reumatologista é essencial para avaliar riscos e benefícios de forma individualizada.
Essa parceria é a melhor forma de garantir resultados bonitos, seguros e responsáveis.

Dr. Marco Túlio Muniz Franco
Reumatologista – CRM‑AP 994 | RQE 204
Coordenador da Comissão de Ética Médica da Sociedade Brasileira de Reumatologia
Conselheiro Titular do CRM‑AP | Membro da Câmara Técnica de Reumatologia do Conselho Federal de Medicina

Fontes: Fórum Nacional do Conselho Federal de Medicina sobre Cirurgia Plástica e Procedimentos Estéticos em Doenças Autoimunes (Brasília, 2024); Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR); Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); e estudos recentes publicados em revistas internacionais de reumatologia, cirurgia plástica e dermatologia estética.

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