Só 17 chefes de Estado e Governo na Cúpula de Belém expõe fracasso da COP30
A ausência dos presidentes de Estados Unidos, China e Rússia na cúpula da COP30, em Belém (PA), já sinalizava fracasso da conferência do clima, mas foi ainda mais constrangedor. Apenas 17 chefes de Estado e de Governo apareceram. O Planalto jura que ainda são esperados outros na próxima semana, e serão 29 no total geral. Mas, ainda assim, o número é embaraçoso. A presença desses dignitários em versões anteriores da COP variou entre 75 e 120. A Cúpula da Terra, nossa Rio-92, atraiu 108.
Noves fora, 14
Dos 17 em Belém, três deles são chefes de Estado, não governam: os reis da Suécia, o príncipe de Mônaco e o presidente da Finlândia.
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Os presidentes dos desconhecidos arquipélagos de Palau (17 mil habitantes) e Comores estão entre os demais: ao todo, 14 governantes na COP30.
Nem uma coisa…
O simpaticão príncipe William, que esteve na COP30, não é chefe de Estado e nem de governo, no Reino Unido. E só o herdeiro ao trono.
Lista raquítica
A lista por ordem alfabética dos chefes de Estado e Governo presentes na COP30 começa pela letra C, de Chile. Com iniciais A e B, nenhum.
Palácio de Alckmin gasta R$25,6mil/mês com água
Mais discreto que o casal esbanjador Lula e Janja, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) também empurra amarga fatura nos pagadores de impostos para bancar o custeio do luxuoso Palácio do Jaburu, residência oficial do socialista e da esposa Lu Alckmin. A conta de água do palacete que tem a família Alckmin como inquilina já passou dos R$124 mil apenas este ano. Mês de seca em Brasília, julho registrou o maior consumo e, por consequência, a maior fatura: R$25.699,38.
Gasta mesmo
Desde que ocupa o Jaburu, o socialista não alivia para o brasileiro, que paga as faturas desde janeiro de 2023, que já passam de R$428,4 mil.
Lula dá aula
A conta de Alckmin nem coça os gastos de Lula. Entre janeiro e julho (2025), o viveiro do Alvorada gastou R$334,4 mil só com água.
Só dá ele
Alckmin soma as quatro maiores contas d’águas do palácio, entre R$18,9 mil e R$25,6 mil. Depois vem Michel Temer R$18,5 mil (junho/2016).
Passando vergonha
Janja passou vergonha sem precedentes: ofereceu coquetel a chefes de Estado e Governo, na COP30, mas ninguém apareceu. Ela e Lula esperaram por duas horas, e nada. Aí chamaram ministros e assessores para fazer número. Lula foi embora meia hora depois, irritado.
Fake news pode?
O Planalto atuou para manipular o noticiário sobre dignitários na COP30. A jogada foi acrescentar à lista dos governantes aqueles que são apenas burocratas que dirigem organismos internacionais, somando “70 líderes”.
Melancia no pescoço
Emmanuel Macron foi o único chefe de Estado relevante, na reunião de cúpula. Pudera. Considerado o presidente francês mais mal avaliado da História, ele busca desesperadamente se associar a agendas “positivas”.
Maldita porta giratória
Relator que tenta tornar aproveitável a PEC da Segurança, o deputado Mendonça Filho (União-PE) usa uma expressão bem forte para definir seu conceito da “porta giratória” das audiências de custódia: “Maldição”.
Os depenados
Faltou água na COP30, em Belém, pelo segundo dia consecutivo. O que não faltou foi exploração daqueles que insistiram em participar. Queixam-se de serem esfolados em bares, restaurantes e na própria conferência.
Câmeras que protegem
No DF, militantes de redação e sindicalistas estrebucham contra a lei autorizando escolas públicas a instalarem câmeras de vídeo, com áudio, até em salas de aula. As gravações só poderão ser solicitadas pela Justiça ou por professor, para registrar agressões e refutar acusações.
Binacional
A senadora Damares Alves (Rep-DF) convidou seguidores que estiverem na Itália para a “Manifestazione per la deputada Carla Zambelli” neste sábado (8), às 15h, na Piazza dei Santi Apostoli, em Roma.
Investigação nula
A defesa do prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Rep), sensação nas redes sociais, vê perseguição política no afastamento do político do cargo. Diz que a investigação da Polícia Federal é “completamente nula”.
Pergunta na hipocrisia
Gostar do frio é racismo climático?

