O que são pastores negligentes?
1. Existem pastores negligentes? Este tema é indigesto, pois se fala mais de cristãos negligentes. De regra, falar de clérigos descuidados gera desconforto entre a liderança e a membresia, pois, biblicamente, os sacerdotes são representantes de Deus na Terra. Mas, alguns deles não zelam desta missão tão nobre e outros se fazem pastores por conta própria e, então, nada dá certo em suas vidas.
Assim, pastores negligentes são aqueles que falham em suas responsabilidades com o rebanho, seja por descuido, falta de interesse ou outros motivos. O termo “negligente” refere-se àqueles que não cumprem seus deveres, seja por não terem o “chamado” (vocação, dom), ou por preguiça ou omissão. O desleixo pastoral pode levar a consequências graves para a comunidade, incluindo a dispersão e o sofrimento das ovelhas, além das óbvias e inevitáveis sequelas pessoais.
2. O que diz a Bíblia? A negligência pastoral é um tema recorrente nas Escrituras, especialmente nos livros de Jeremias e Ezequiel, onde Deus critica os líderes religiosos que falham em cuidar do seu povo.
No livro de Jeremias Deus expressa sua ira contra os pastores que dispersam e não cuidam do seu rebanho. Diz Jeremias 23.1-4: “¹ Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o Senhor. ² Portanto, assim diz o Senhor, o Deus de Israel, acerca dos pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitastes; eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o Senhor. ³ E eu mesmo recolherei o resto das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; e frutificarão e se multiplicarão. ⁴ E levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e nunca mais temerão, nem se assombrarão, e nem uma delas faltará, diz o Senhor.”.
No livro de Ezequiel 34 descreve um cenário semelhante, onde os líderes são comparados a pastores que cuidam apenas de si mesmos, em vez de alimentar e proteger o povo. Diz Ezequiel 34.1-6: “1. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: 2 Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize aos pastores: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas? 3 Comeis a gordura, e vos vestis da lã, e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas. 4 A fraca não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza. 5 Assim, se espalharam, por não haver pastor, e ficaram para pasto de todas as feras do campo, porquanto se espalharam. 6 As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes e por todo o alto outeiro; sim, as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a face da terra, sem haver quem as procure ou busque.”.
3. Formas de negligências: A negligência pastoral pode se manifestar de quatro principais formas:
a) Falta de cuidado pastoral: Falha em oferecer apoio espiritual, aconselhamento, ensino e acompanhamento aos membros da igreja;
b) Dispersão do rebanho: Não promover a unidade e o cuidado mútuo entre os membros, levando à divisão e ao afastamento;
c) Falta de vigilância: Não proteger o rebanho de falsos ensinamentos ou práticas nocivas;
d) Abuso de poder: Utilizar a posição pastoral para benefício próprio ou para manipular membros.
4. Principais consequências: A negligência pastoral pode ter quatro principais consequências devastadoras para a igreja e para os indivíduos, incluindo:
a) Perda de fé: Membros podem se desiludir e abandonar a igreja devido à falta de cuidado e liderança;
b) Danos emocionais e espirituais: Indivíduos podem sofrer feridas emocionais e espirituais por causa da falta de cuidado e apoio;
c) Crescimento espiritual comprometido: A falta de liderança adequada pode impedir o crescimento espiritual dos membros;
d) Divisão e conflitos: A negligência pastoral pode levar à divisão e aos conflitos dentro da igreja.
5. Conclusão: Diante disso, é fundamental que pastores e líderes religiosos sejam vigilantes em suas responsabilidades e se esforcem para oferecer um cuidado pastoral adequado ao seu rebanho. Por fim, não se meta a ser pastor como se fosse um empregou, ou com o intuito de querer ser líder na “marra”, ou com a finalidade de receber ou não entregar o dízimo, etc., pois, no final, não vai dar certo. O pastorado é uma vocação. Fonte: Com informações da internet.
DESTAQUES DA SEMANA
1- Conselho Estadual de Pastores do Amapá cuidando daqueles que cuidam de nós.
2- O verdadeiro pastor cuida das pessoas. Jesus deu o exemplo maior de bom pastor.
3- As pessoas precisam ser alimentadas pela palavra de Deus pregada pelos pastores.
GESTÃO
Casal Bodas de Prata. O Casal Lourenço Ferreira Rodrigues Filho e Selma da Silva Queiroz Rodrigues está celebrando 25 Anos de feliz e abençoada união conjugal. Ele nasceu em Beltera/PA e é filho caçula de Lourenço Ferreira Rodrigues e Maria Soares de Oliveira Rodrigues. Ela nasceu em Almeirim/PA e é filha primogênita de José Francisco de Queiroz e Dalvanira da Silva Queiros. Os consortes casaram no ano 2000 e tiveram (têm) dois filhos: Lourrane e Lourenço Neto.
A esposa Selma Queiroz é empresária, atuando no segmento de autoescola, formada em teologia e pastora. O marido Lourenço Filho também é pastor, além de teólogo, geógrafo e advogado especialista em Direito do Trânsito e Direito do Trabalho.
Este ano de 2025 tem sido o melhor da vida do Casal Aniversariante, pois, juntos, inauguraram o prédio próprio da sede estadual de suas empresas, ele completou cinquenta anos de idade, a filha passou para o Curso de Direito da Ueap, o filho passou a ter escritório próprio e a esposa assumiu a gerência geral da matriz. Parabéns!
ESPECIAL
Sugestão de Leitura nº 28. Livro “Petróleo: Exploração, produção e transporte sob a óptica do Direito Ambiental”. Autora: Carol Manzoli Palma, Campinas/SP: Millennium Editora, 2011, 226p.
Baseado em um projeto de pesquisa da Fundação de Amparo à pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), o livro trata do aspecto jurídico-ambiental do petróleo. Analisando o setor petrolífero, atividades de busca, produção desse combustível, porém, não sendo abordadas as refinarias e postos de combustíveis, mas com o foco inicialmente na estrutura da legislação ambiental nos parâmetros da nossa atual vigente Constituição. Sendo estruturada através de uma busca bibliográfica nacional e internacional, é considerado um trabalho que almeja ir além do Direito tradicional, obtendo informações fundamentadas na prática do dia a dia desses especialistas.
A leitura traz-nos reflexões sérias, bem alicerçadas e sem preconceitos sobre a exploração petrolífera no mar e a utilização da atividade sísmica e a relação com as questões ambientais. De outro lado, a publicação aborda três importantes cases referentes a desastres ambientais conhecidos e pouco estudados no Brasil.
REFLEXÃO
Tema: Personagens bíblicos pouco falados. Barzilai, o amigo nas adversidades. 2 Sm 19.39: “Havendo, pois, todo o povo passado o Jordão, e passando também o rei, beijou o rei a Barzilai, e o abençoou; e ele voltou para o seu lugar.” O nome Barzilai vem do hebraico e significa “ferro”, ou “encandecido”, ou “avermelhado”.
Contexto histórico: Diz 2 Sm 19.31-40 que Barzilai é um personagem da localidade de Rogelim, da tribo de Gileade, que ofereceu apoio e recursos a Davi durante sua fuga da rebelião de Absalão. O texto bíblico narra o encontro de Barzilai com o Rei Davi após a rebelião de Absalão. Barzilai, um homem idoso e rico, havia ajudado Davi quando este estava exilado em Maanaim e agora o acompanha na travessia do rio Jordão. Em gratidão pela acolhida e apoio, Davi convida Barzilai para ir com ele a Jerusalém, mas Barzilai, com 80 anos, declina o convite, preferindo permanecer em sua terra e ser sepultado com seus pais.
Lições de Vida: 1. Amizade verdadeira (empatia); 2. Generosidade (sincera); 3. Equilíbrio nas decisões (sabia o seu lugar); 4. Não era oportunista (altruísta); 5. Vida avivada (pelo Espírito Santo). Amém.
FICA A DICA
ABC do Petróleo – Letra B. Boom econômico. Com a descoberta de uma das maiores jazidas de petróleo do planeta, em Oiapoque, na Costa Norte do Estado do Amapá, o referido município está passando por um “boom” econômico, ou seja, antes mesmo do início da produção do petróleo, a economia local está superaquecida.
Em estudo especializado, Maria Amélia Enríquez mostra que a exploração dos minérios tende a provocar, inicialmente, um boom econômico, associado à euforia da população local, mas isso pode trazer (e geralmente traz) “problemas” de escassez, notadamente após o esgotamento das reservas existentes na jazida. Por conta disso, o que era visto como uma bênção, uma dádiva de Deus, poderá converte-se em pesadelo, pois com a cessação dos recursos financeiros que dantes caíam na conta da Prefeitura, o gestor público e a comunidade ficaram sem sua principal fonte de receita, a fim de suportar despesas com direitos sociais daí decorrentes (segurança pública, saúde, educação, combate à pobreza, dentre outros). Fonte: ENRIQUEZ, Maria Amélia. Mineração: Maldição ou dádiva? Os dilemas do desenvolvimento sustentável a partir de uma base mineira. São Paulo: Signus, 2008.