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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Giovana Devisate > Corpos revestidos de história
Giovana Devisate

Corpos revestidos de história

Giovana Devisate
Ultima atualização: 11 de maio de 2025 às 08:14
Por Giovana Devisate 22 horas atrás
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Como é possível, nessa semana, existir no mundo da moda e não falar do MET Gala, esse evento tão importante? Para contextualizar: o baile é um evento beneficente, que geralmente acontece na primeira segunda-feira de Maio, dando início à exposição anual de moda do Costume Institute do Museu de Arte Metropolitana de Nova Iorque.
Na moda, apesar de não ser uma premiação, brincamos que é o evento mais importante do ano. É como se fosse o Oscar para o cinema e o Grammy para a música. Isso porque, no evento, as pessoas precisam ir vestidas de acordo com o tema escolhido, que sempre tem relação com a exposição que se anuncia.
Os convidados, muito bem selecionados, estabelecem grandes parcerias com marcas e stylists que encaram o desafio de produzir looks temáticos, com personalidade, que vão ser analisados e julgados pelo mundo da moda nos dias seguintes ao evento.
Alguns temas anteriores foram “Sleeping Beauties: reawakening fashion” em 2024, “In America: an anthology of fashion” em 2022, “Camp: notes of fashion” em 2019, “China: through the looking glass” em 2015, “Alexander McQueen: savage beauty” em 2011 e por aí vai… Com muitas homenagens à designers e marcas, personalidades, artistas e culturas diferentes.
Neste ano, o Met Gala aconteceu no dia 5 de Maio. O tema da exposição, “Superfine: tailoring black style”, foca no papel fundamental que a cultura negra desempenha na moda. Em publicação no site da Vogue, é explicado que a exposição é inspirada no livro de Monica L. Miller, de 2009, chamado “Slaves to Fashion: black dandyism and the styling of black diasporic identity” e que tem peças de vestuário, pinturas e fotografias que exploram o tema, do século XVIII até os dias de hoje.
No site do MET, está registrado que a exposição está dividida em doze seções, onde cada uma representa um aspecto do estilo e que, “juntas, essas características demonstram como a auto representação de alguém é um modo de distinção e resistência dentro de uma sociedade impactada por raça, gênero, classe e sexualidade.”
No mesmo site, é dito que, em tradução livre, “no mundo atlântico do século XVIII, uma nova cultura de consumo, impulsionada pelo tráfico de escravos, colonialismo e imperialismo, possibilitou o acesso a roupas e bens que indicavam riqueza, distinção e bom gosto” e que o dandismo negro surge exatamente dessa mistura, das tradições africanas e europeias.
Vi algumas postagens falando sobre o Museu ter se apropriado do tema, como se estivessem fazendo apropriação cultural e coisa assim. Vi gente criticando convidados que estavam seguindo o tema, reproduzindo looks de personalidades pretas da história, prestando homenagem, com tons de grave crítica. Porém, analisando esses looks, pensei que esse talvez seja o melhor tema dos últimos anos, exatamente pelo tom histórico e político que tem.
Além de gerar uma visibilidade grande para o tema, a exposição mostra que a moda é uma revolução, especialmente em determinados contextos. O que, consequentemente, impacta nesse universo e em partes da história que precisam ser entendidas, estudadas, revisitadas, para não ser esquecidas.
Achei alguns looks usados no evento muito interessantes, busquei entender as referências, as inspirações, a ideia que o designer teve para aquele artista em específico, qual o trajeto mental fizeram para associar o tema à roupa usada, os signos que aparecem… É assim que gosto de analisar as roupas usadas por artistas nesses eventos temáticos. Não se trata de ser bonito ou feio, afinal, mas sim de traduzir um tema tão relevante.
A moda, muitas vezes, não trata de boa aparência, mas de uma declaração cultural, de afirmar uma individualidade, de exigir o reconhecimento de uma identidade. O dandismo, por exemplo, tem sua cultura enraizada também na tentativa de reivindicar espaços no mundo.
Baudelaire, ao falar sobre modernidade, nos fala do dândi e confirma que o comportamento humano está atrelado ao hábito do vestir e em como vestir-se reflete o contexto social, histórico, econômico e cultural no qual as pessoas estão inseridas.
Umberto Eco também se refere à figura do dândi, afirmando que o modo de cultuar a própria vida é entendido como “a arte aplicada à vida”. Nessa época, os hábitos de consumo foram transformados e a maneira como a sociedade consome e se relaciona com as roupas foi modificada.
A exposição, podemos entender, interpreta a ideia e o conceito do dandismo negro como algo que impacta e cria possibilidades políticas e sociais, desde daquela época, quando a moda passa a adotar outros sentidos e significados.
Vi uma postagem muito interessante no Instagram da revista “Time”, que queria muito poder compartilhar aqui com vocês. Lá, em tradução livre, diziam que “o dandismo negro surge com o esforço de ganhar respeito dentro de uma sociedade racista e preconceituosa”. Eles dizem, também, que “as vestimentas chamativas do dandismo negro do século XIX eram uma recusa da postura de silencio exigida pelos supremacistas brancos”.
Fiquei pensando no quanto consumimos coisas que passaram por essa temática. O jazz, por exemplo, tem origem no fim do século XIX, dentro de comunidades negras que viviam em Nova Orleans, nos Estados Unidos. É um ritmo com influência dessa mistura supracitada, também.
O nosso samba, tão brasileiro, nasce no Rio de Janeiro e também é uma mistura. Ele surge nas comunidades afro-brasileiras, tendo ligação com religiões de matriz africana. Assim como o samba, o jazz também se difundiu como parte fundamental da cultura de seu país de origem.
Não sei como de fato está a exposição, mas isso tudo já nos mostra que o tema do MET Gala este ano é importante e fundamental para nos fazer discutir e entender as camadas mais profundas que a moda é capaz de ter.

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Giovana Devisate 11 de maio de 2025 11 de maio de 2025
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