Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Aceitar
A Gazeta do AmapáA Gazeta do AmapáA Gazeta do Amapá
  • Home
  • Amapá
  • Polícia
  • Brasil
  • Internacional
  • Esportes
  • Bem Estar
  • Entretenimento
  • Colunas
    • Adilson Garcia
    • Airton Scudero Lindemeyer
    • Alcinéa Cavalcante
    • Alex Sampaio
    • Alexandre Garcia
    • André Lobato
    • Antonio da Justa Feijão
    • Araciara Macedo
    • Augusto César Almeida
    • Bady Curi Neto
    • Besaliel Rodrigues
    • Cacá de Oliveira
    • Carlos Lobato
    • Cicero Bordalo Junior
    • Claudio Humberto
    • Daniel Farias Silveira
    • Dr Achiles
    • Dra Denise Morelli
    • Dr José Mauro Secco
    • Dr Marco Túlio
    • Edinho Duarte
    • Eider Pena
    • Evandro Salvador
    • Everton Coelho Chagas
    • Gil Reis
    • Isabel Barbosa
    • Ivonete Teixeira
    • Itaguaraci Macedo
    • Iuri Cavalcante Reis
    • Jara Dias
    • Jefferson Prado Fassi
    • João Guilherme Lages Mendes
    • Jorge A M Maia
    • Jorielson Brito
    • José Altino
    • José Caxias
    • José de Paiva Netto
    • José Sarney
    • Julhiano Cesar Avelar
    • Lucas Abrahão
    • Luiz Solano
    • Marcelo Creão
    • Rev. André Buchweitz Plamer
Notificação Mostre mais
Redimensionador de fontesAa
A Gazeta do AmapáA Gazeta do Amapá
Redimensionador de fontesAa
  • Home
  • Amapá
  • Polícia
  • Brasil
  • Internacional
  • Esportes
  • Bem Estar
  • Entretenimento
  • Colunas
  • Home
  • Amapá
  • Polícia
  • Brasil
  • Internacional
  • Esportes
  • Bem Estar
  • Entretenimento
  • Colunas
    • Adilson Garcia
    • Airton Scudero Lindemeyer
    • Alcinéa Cavalcante
    • Alex Sampaio
    • Alexandre Garcia
    • André Lobato
    • Antonio da Justa Feijão
    • Araciara Macedo
    • Augusto César Almeida
    • Bady Curi Neto
    • Besaliel Rodrigues
    • Cacá de Oliveira
    • Carlos Lobato
    • Cicero Bordalo Junior
    • Claudio Humberto
    • Daniel Farias Silveira
    • Dr Achiles
    • Dra Denise Morelli
    • Dr José Mauro Secco
    • Dr Marco Túlio
    • Edinho Duarte
    • Eider Pena
    • Evandro Salvador
    • Everton Coelho Chagas
    • Gil Reis
    • Isabel Barbosa
    • Ivonete Teixeira
    • Itaguaraci Macedo
    • Iuri Cavalcante Reis
    • Jara Dias
    • Jefferson Prado Fassi
    • João Guilherme Lages Mendes
    • Jorge A M Maia
    • Jorielson Brito
    • José Altino
    • José Caxias
    • José de Paiva Netto
    • José Sarney
    • Julhiano Cesar Avelar
    • Lucas Abrahão
    • Luiz Solano
    • Marcelo Creão
    • Rev. André Buchweitz Plamer
Já possui uma conta? Entrar
Siga-nos
  • Contact
  • Blog
  • Complaint
  • Advertise
© 2022 Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.
A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Gesiel Oliveira > Curiosidade histórica – a escuridão prolongada medieval que durou um ano e meio.
Gesiel Oliveira

Curiosidade histórica – a escuridão prolongada medieval que durou um ano e meio.

Gesiel Oliveira
Ultima atualização: 9 de fevereiro de 2025 às 07:21
Por Gesiel Oliveira 4 meses atrás
Compartilhar
Gesiel de Souza Oliveira é macapaense, Oficial de Justiça, Bacharel em Direito e Geografia pela UNIFAP e em Teologia pela FATECH, Professor de Geopolítica, Professor de Direito Pós-Graduado em Direito Constitucional e Docência em Ensino Superior | Foto: Arquivo Pessoal
Compartilhar

No ano de 536 d.C., um fenômeno climático sem precedentes envolveu vastas regiões da Europa, Oriente Médio e Ásia, mergulhando-as em uma penumbra inquietante que se estendeu por um ano e meio. Durante esse período, o céu permaneceu obscurecido, e tanto o Sol quanto a Lua pareciam pálidos e enfraquecidos, como se a própria luz tivesse sido drenada do mundo. O ciclo natural do dia e da noite foi profundamente alterado, deixando a humanidade sob um crepúsculo incessante.

O responsável por essa condição anômala foi um manto de névoa densa e persistente que cobriu a atmosfera, bloqueando a luz solar. Esse evento foi meticulosamente registrado por cronistas da época, entre eles Procopius, um historiador bizantino, que descreveu como o Sol brilhava de maneira fraca, lembrando a claridade de uma noite enluarada. A consequência imediata desse obscurecimento foi uma queda acentuada nas temperaturas globais, tornando a década de 530 a mais fria em mais de dois milênios, com verões excepcionalmente gélidos, conforme relatado pela pesquisadora Ann Gibbons.

O impacto desse fenômeno foi devastador. Na China, nevascas intensas ocorreram fora de época, dizimando plantações e desencadeando uma crise alimentar. A Europa enfrentou desafios semelhantes, com relatos de colheitas fracassadas e campos que levaram anos para se recuperar do frio extremo. Muitos dos registros mais detalhados vêm de Constantinopla, a capital do Império Bizantino, mas os efeitos dessa catástrofe se espalharam muito além das fronteiras europeias, afetando diversas civilizações.

As descrições deixadas por testemunhas da época revelam um cenário desolador: o Sol era visto como um orbe de tonalidade azulada, incapaz de aquecer a Terra, enquanto a Lua, mesmo quando cheia, parecia sem brilho. As estações do ano tornaram-se irreconhecíveis—o inverno transcorria sem nevascas, a primavera perdeu sua suavidade e o verão não trazia calor. Em resposta a essa nova realidade, comunidades desenvolveram métodos inovadores de conservação de alimentos para tentar sobreviver à escassez.

Por séculos, a origem dessa calamidade permaneceu envolta em mistério. No entanto, mais de um milênio e meio depois, cientistas do Climate Change Institute, da Universidade do Maine, apresentaram uma hipótese convincente. Em um encontro realizado na Universidade de Harvard em 2018, pesquisadores sugeriram que a causa mais provável foi uma erupção vulcânica maciça ocorrida na Islândia em 536 d.C. A explosão foi tão intensa que lançou imensas quantidades de cinzas na atmosfera, espalhando-se por grande parte do hemisfério norte.

Esse evento desencadeou o que hoje se conhece como “inverno vulcânico”, um fenômeno climático em que a liberação de partículas de ácido sulfúrico na estratosfera reduz significativamente a incidência de luz solar, resultando no resfriamento global. A combinação de cinzas e aerossóis de enxofre formou uma barreira na atmosfera, bloqueando a radiação solar e alterando drasticamente o clima da Terra.

A tragédia não terminou ali. Nos anos seguintes, novas erupções ocorreram, em 540 e 547 d.C., impedindo qualquer recuperação. A agricultura foi devastada, o comércio entrou em colapso e a fome assolou diversas regiões. Sem meios para cultivar ou comercializar alimentos, a crise econômica se intensificou, prolongando o sofrimento das populações atingidas.

A sucessão de erupções vulcânicas e seus efeitos persistentes deixaram marcas profundas na história da humanidade. Embora a escuridão gradualmente tenha se dissipado, levou décadas para que as temperaturas e a estabilidade climática fossem restauradas. Esse episódio serve como um testemunho do impacto devastador que fenômenos naturais podem ter sobre a sociedade, destacando a resiliência das civilizações ao longo da história diante de adversidades ambientais extremas.

Além disso, análises de núcleos de gelo da Groenlândia e da Antártida revelaram depósitos de enxofre e cinzas vulcânicas datados exatamente de 536 d.C., confirmando que uma grande erupção ocorreu. Outros eventos similares ocorreram em 540 e 547 d.C. prolongando a crise climática e dificultando a recuperação da agricultura e da economia europeia e asiática.

Esse fenômeno natural teve impactos devastadores, incluindo colheitas fracassadas, fome generalizada e até mesmo surtos de doenças, como a Peste de Justiniano (541-549 d.C.), que pode ter sido agravada pelo enfraquecimento das populações devido à fome e ao frio.

Você pode gostar também

VEJA expõe o escândalo das conversas vazadas, da farsa de Mauro Cid e a tirania de um julgamento totalmente parcial

A condenação de Léo Lins e a tirania judicial contra a liberdade de expressão

A ditadura judicial no Brasil exposta ao mundo pelos EUA

A ameaça da espada da Lei Magnitsky sobre Moraes: quais sanções poderão ser aplicadas por Trump e as tensões nas relações entre Brasil e EUA.

Cabralzinho: O resgate da verdade histórica sobre esse herói incontestável na defesa da nossa terra contra a invasão francesa

Gesiel Oliveira 9 de fevereiro de 2025 9 de fevereiro de 2025
Compartilhe este artigo
Facebook Twitter Whatsapp Whatsapp Email
Artigo Anterior O futuro da expectativa de vida no Brasil e no mundo
Próximo artigo COMO O AMOR SE DESENVOLVE AO LONGO DA VIDA

Pesquisar

  • Banner PDF Gazeta
Mundial: Fluminense domina, mas fica no empate com Borussia Dortmund
Esportes
Al Ahly multa atacante por pênalti perdido no Mundial de Clubes
Esportes
Influenciadora que teria viajado com Yamal relata ameaças de morte
Fofocas e Famosos
Cariúcha tira calcinha ao vivo e esfrega em Sérgio Mallandro
Fofocas e Famosos
A Gazeta do AmapáA Gazeta do Amapá
Siga-nos
© A Gazeta do Amapá - 2024. Todos os direitos reservados.
  • Home
  • Amapá
  • Polícia
  • Brasil
  • Internacional
  • Esportes
  • Bem Estar
  • Entretenimento
  • Colunas
Bem vindo de volta!

Faça login em sua conta

Perdeu sua senha?