Belém, a pérola amazônica que Lula jurou transformar em farol global da sustentabilidade, virou sinônimo de fiasco internacional, um circo climático onde o discurso ecoa “verde” enquanto o ar cheira a diesel e as ruas viram poças de óleo e promessas que nunca serão cumpridas. A COP-30, inaugurada em 10 de novembro de 2025 com pompa petista e 56 mil inscritos, não é conferência, é farsa ecológica, a COP30 não é uma cúpula com bons propósitos para os amapaenses, é um consórcio de sabotagem econômica com pretexto ambiental, que nesta edição tem um foco bem definido: impedir a produção de petróleo na costa oceânica do Amapá. Um show de hipocrisias e discursos lindos climáticos que expõe o abismo entre a retórica virtuosa do Planalto e a realidade caótica de um governo que prioriza selfies com ONGs a soluções concretas. Sempre vimos nessas cúpulas onusianas um teatro globalista para taxar o Sul enquanto o Norte polui impune, afirmo que a FLOP-30 não salvou o planeta, pelo contrário, afundou a credibilidade do Brasil em um pântano de incompetência e contradições. E o pior, custa bilhões ao contribuinte, sem um pingo de compromisso com a verdade.
A hipocrisia começa no combustível do evento: enquanto delegados discursam sobre redução de emissões de gases de efeito estufa (GHG essa sigla refere-se aos gases que contribuem para o aquecimento global e as mudanças climáticas) como o dióxido de carbono e o metano. O GHG Protocol é um padrão internacional para medir e gerenciar essas emissões, os vilões invisíveis que aquecem o planeta como um forno global), a Zona Azul, coração diplomático da COP funciona com 160 geradores a diesel, produzindo 80 megawatts de energia suja. Contratados por R$38 milhões em licitação apressada, esses monstros mecânicos, abastecidos por diesel S10 com míseros 10% de conteúdo renovável (contra os 100% biodiesel prometidos no edital), expelem fumaça preta e CO2 como um dragão industrial. Estima-se que, rodando 24 horas para alimentar ar-condicionados e luzes, eles liberem até 500 toneladas de CO2 por dia, o equivalente a 1.500 voos São Paulo-Belém, segundo cálculos do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA). No Pará, lar de hidrelétricas como Belo Monte (11 GW de energia limpa), optar por diesel é não só um erro estratégico e logística, mas traição simbólica: o evento que clama pela tal “transição energética” justa depende do mesmo fóssil que o Acordo de Paris (2015) jurou enterrar. É o petismo em essência: pregar austeridade para o povo, mas queimar o planeta por um “futuro limpo e livre dos combustíveis fósseis”.
E Lula? O apóstolo da “Amazônia soberana” não se contenta com o pavilhão fedorento; ele e Janja ancoram no iate de luxo Iana III, um palácio flutuante alugado às pressas de um empresário amazonense por diária de R$ 2.700 por cabeça (R$ 5.400 para o casal presidencial, em sigilo total de custos determinado por Lula). Atracar na base da Marinha, o barco queima diesel mesmo parado: geradores a bordo consomem 120-150 litros por hora, totalizando 3.600 litros diários ou 4.000 litros só na viagem Manaus-Belém e volta, conforme dados do setor náutico. Isso equivale a 12 toneladas de CO2 por dia, mais que um jatinho particular em cruzeiro eterno. Lula, que dispensou a embarcação militar por “falta de conforto”, posa de pescador ribeirinho humilde enquanto seu iate vira vulcão particular de emissão de gás carbônico. Hipocrisia? Não, é o luxo seletivo: o povo come coxinha a R$ 30 (preço inflacionado nos quiosques da COP, onde as filas de 40 minutos viram norma), e o presidente banha-se no “diesel do amor”. Como disse um delegado africano à Bloomberg: “Eles nos pedem cortes de emissões, mas o anfitrião queima o planeta para dançar samba a bordo”.
A infraestrutura: Um vexame que faria Noé chorar. No dia 10, um temporal amazônico (ironia climática) alagou os corredores da Zona Azul, com água infiltrando tetos, luminárias e tomadas, criando riscos de choque elétrico que o secretário da UNFCCC, Simon Stiell, chamou de “ameaça à vida”. A área de imprensa, no Media Center, virou lagoa: poças de óleo diesel misturado à chuva, cheiro nauseante e banheiros interditados por falhas hidráulicas. Jornalistas internacionais, de leques como brindes contra o calor sufocante (ar-condicionado insuficiente, com temperaturas acima de 35°C internos), relataram ao G1: “É um sauna fedorento, não uma cúpula global”. Comida? Escassez medieval: após o rush inicial, restaram apenas sorvetes derretendo como as promessas petistas, enquanto coxinhas a R$ 30 e lanches “sustentáveis” evaporavam. Um cartão obrigatório, o “COP Card”, que travava transações, sem ele, nem um copo d’água; cartões de crédito e dinheiro viram relíquias inúteis, gerando filas de uma hora e revolta em delegados de nações pobres.
O caos culminou na invasão da Zona Azul em 11 de novembro: indígenas e ativistas, travestidos de guerreiros ancestrais, romperam barreiras frágeis, confrontando seguranças e ferindo quatro guardas. Gritando contra a “exploração petrolífera na Margem Equatorial”, eles avançaram “desimpedidos”, como relata Stiell em sua carta à Casa Civil e ao embaixador André Corrêa do Lago. O documento, vazado à Bloomberg em 13 de novembro, é um tapa na cara do Brasil: lista cinco falhas de segurança (portas desprotegidas, efetivo insuficiente, ausência de resposta federal), alagamentos crônicos, calor “prejudicial à saúde” e infraestrutura “aquém do padrão ONU”. Stiell exige “plano imediato” para correções, alertando que “manifestantes observaram autoridades brasileiras inertes, violando protocolos combinados”. É o “lawfare climático” ao contrário: enquanto o STF persegue conservadores, a ONU expõe a pusilanimidade petista. E os números? Dos 45 mil esperados, só 87 países confirmaram hospedagem acessível; 29 nações assinaram carta prévia pedindo mudança de sede por “preços extorsivos” (diárias de US$ 700/noite), forçando Lula a admitir “crise hoteleira” em coletiva.
Essa FLOP-30 não é acidente; é o DNA do lulismo: megalomania sem substância, onde R$ 4,7 bilhões federais evaporam em obras superfaturadas (como a Nova Doca, R$ 310 milhões com asfalto que derrete) e exclusão seletiva. Movimentos indígenas, que o governo usa como troféu fotográfico, invadem porque foram relegados à “Zona Verde” periférica, 1,3 mil organizações na Cúpula dos Povos, mas zero voz real nas negociações, como critica o manifesto antipatriarcal e anticolonialista. Países africanos e de ilhas vulneráveis, que emitem só 4% do CO2 global (contra 50% do Norte, per IPCC 2023), boicotam por custos: a Áustria cancelou a visita presidencial em agosto. Resultado? Impasses da COP-29 (financiamento climático de US$ 100 bi/ano, não entregues) migram para Belém sem solução, com NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas) de só 110 países (71% das emissões), longe da meta de 196.
A podridão do globalismo: cúpulas que custam fortunas (US$ 1 bi só em logística, per FGV) para nada, enquanto o Brasil desmata 1,5 milhão de hectares/ano (Inpe 2024) e aprova perfurações offshore sem pudor. Lula posa de guardião da floresta, mas sua COP queima diesel como fogueira ideológica, afugentando aliados e envergonhando o país. É hora de acordar: o clima não se salva com iates e geradores, mas com soberania real, agricultura familiar, hidrelétricas patrióticas e fim do vitimismo onusiano. Belém merecia legado, não lama. Lula, desatraque o iate e pague a conta: o planeta, e o povo, cobram. A FLOP-30 termina em 21 de novembro, mas o cheiro de fracasso dura gerações.
Lula sobe ao palco final com o mesmo discurso de 2010, 2015, 2022: “A Amazônia é nossa, mas o mundo deve pagar”. Só que o mundo já pagou, R$ 4,7 bilhões de impostos brasileiros, e recebeu em troca alagamentos, coxinhas de R$ 30, cartões travados e um iate presidencial que queimou mais diesel em 10 dias do que 5 mil famílias paraenses em um ano. A ONU, em nova carta sigilosa de 20 de novembro, classifica a COP-30 como “o pior evento climático da história em termos de credibilidade institucional”. Simon Stiell, pela primeira vez em 30 anos de cúpulas, recusa-se a posar para foto oficial com o anfitrião. O recado é claro: o Brasil virou piada.
E a juventude? A mesma que o petismo jurou empoderar assiste ao circo de longe: 87% dos jovens paraenses entre 18 e 24 anos, segundo Datafolha Pará, afirmam que “a COP não mudou nada na minha vida”. Enquanto isso, o preço do açaí sobe 42% em Belém por especulação hoteleira, e o Ver-o-Peso vira estacionamento VIP para jatos privados, 312 voos executivos registrados, emitindo 1.800 toneladas de CO2 só na chegada.
Belém não precisava de cúpula mundial do clima, precisava de estrada, de energia, de segurança nas ruas, de escola que forme, não de palco que engana. A Amazônia não precisa de “salvadores” hospedados em iates de luxo, precisa de brasileiros que trabalhem, produzam e defendam o que é seu, sem pedir licença aos burocratas de Genebra.
Que as falhas da COP-30 sirvam de lição, pois não pregamos o fim do mundo, construímos um mundo que funciona de verdade. Que o diesel apague, os iates voltem aos cais, e o Brasil volte a ser dono do próprio destino, porque o planeta não será salvo pelos “heróis climáticos” mas sim de cidadãos que moram aqui. A FLOP-30 é o fim de uma farsa climática e o começo da verdade.

