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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Marcelo Tognozzi > História de um homem bom
Marcelo Tognozzi

História de um homem bom

Marcelo Tognozzi
Ultima atualização: 20 de setembro de 2025 às 17:00
Por Marcelo Tognozzi 3 horas atrás
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Sobrevivemos a mais uma semana explosiva, com o acirramento do confronto político nos Estados Unidos pelo assassinato do ativista de direita Charlie Kirk, as manifestações com confrontos e incêndios numa Paris cada vez mais parecida com a da comuna de 1871, confrontos no Nepal depois de o governo tentar controlar as redes sociais, drones russos bombardeando a Polônia e mísseis de Israel eliminando líderes do Hamas no Qatar e o Supremo condenando Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de cadeia.
Uma semana em que o ministro Luiz Fux deu uma aula de Direito e de comunicação estratégica ao ocupar todos os espaços da sessão do Supremo da 4ª feira (10.set.2025). Fux foi a estrela do dia, com todos os portais de notícias, blogs, redes sociais e até veículos do exterior estampando sua foto e cobrindo seu extenso voto de 12 horas.
Foi a 1ª vez que um ministro mobilizou a mídia a seu favor para dar um recado claro e contundente. Saiu vencedor, mesmo sendo voto vencido.
O mundo de 2025 se parece cada vez mais com o de 100 anos atrás. O mesmo acirramento do embate político, esgarçamento das relações sociais, antissemitismo, desequilíbrios globais desaguando na crise de 1929, ascensão dos regimes fascistas na Europa, xenofobia, a Revolução de 1930 e o fim da República Velha no Brasil.
Há 101 anos, a cidade de São Paulo era bombardeada por ordem do presidente Artur Bernardes durante a revolução comandada pelo general Isidoro Dias Lopes e um punhado de tenentes oriundos do movimento de 1922.
Há 1 século, o mundo estava em transformação e era um lugar tão violento quanto este em que vivemos. O poder exercido pela força, coerção e a polarização, como agora, tornara-se um ativo político, um caminho fácil, quase um atalho, para o poder. Na dúvida, polarize diziam Hitler, Mussolini, Getúlio, Peron, Prestes e Stálin.
Ao mesmo tempo em que o mundo caminhava para a 2ª Guerra, nasciam os futuros políticos destinados a quebrar essa lógica perversa. Juscelino Kubitschek tinha 23 anos e Tancredo Neves 15, quando em 11 de setembro de 1925 dona Maria José deu à luz Armando Monteiro Filho no Recife. Armandinho veio ao mundo rico, bonito, charmoso e com uma capacidade ímpar para transformar limões em limonadas, por mais azedos que fossem.
Morreu em 2018 aos 92 anos. Faria 100 anos nesta semana. Nasceu numa data depois marcada como um dos símbolos da polarização com a deposição do presidente chileno Salvador Allende, em 1973, o atentado às torres gêmeas em Nova York, em 2001 e, agora, a condenação de Bolsonaro.
Ao desembarcar neste planeta Terra, Armandinho encontrou um Brasil incendiado pelo movimento tenentista e um Nordeste varrido pelo cangaço. Lampião era lenda viva, Padre Cícero mito e canudos um trauma.
Quando tinha de 4 para 5 anos, João Pessoa, candidato a vice de Getúlio nas eleições de 1930, foi assassinado na Confeitaria Glória, no Recife, pelo jornalista João Dantas. Pessoa, governante da Paraíba, mandou publicar as cartas de amor de Dantas para Anayde Beiriz, capturadas durante uma batida policial. Um escândalo.
A morte de Pessoa foi estopim para a Revolução de 1930. Vargas tomou o poder e lá empoleirou-se por 15 anos. Quando os militares tiraram Getúlio, ele tinha 20 anos e viu o país trocar a ditadura pela democracia. Armandinho, agora na Escola de Engenharia da Universidade do Recife, dava os primeiros passos na política como líder estudantil.
Conquistou o coração de dona Maria do Carmo, filha do lendário governador Agamenon Magalhães, tão vivo na memória dos pernambucanos quanto Miguel Arraes. Tiveram 5 filhos, viveram um amor soma de amizade, companheirismo e admiração mútua durante mais de 60 anos. Do Carmo foi o esteio que permitiu a Armandinho dar seus voos como político.
Foi deputado estadual, secretário de Viação e Obras Públicas. Disputou uma vaga de deputado federal pelo PSD, em 1954, e saiu como o mais votado de Pernambuco. Acabou vice-líder do governo JK, político que o inspirou com a energia de fazedor. Foi um construtor de pontes no Congresso, exercendo esse lado artesanal da política, hoje fora de moda. Reeleito em 1958, Armando Monteiro já era um político de prestígio quando Jânio Quadros renunciou em 1961.
Com a crise provocada pelos militares, contrários à posse constitucional do vice, Jango, Armando Monteiro Filho foi procurado por José Maria Alkmin, ex-ministro da Fazenda de JK. Recebeu o convite para assumir o Ministério da Justiça durante a Presidência interina do deputado Ranieri Mazzili.
Jango estava na China e voltou devagar, chegando pelo Uruguai e indo direto a Porto Alegre (RS), onde seu cunhado Leonel Brizola, governador do Rio Grande, resistia tentando garantir a posse de Jango com uma rede de emissoras de rádio, a Cadeia da Legalidade.
Alkmin, raposa velha, depois vice no governo do general Castello Branco, líder do golpe de 1964, achou que levaria Armandinho no bico. “Não posso, sou engenheiro”, desconversou. Alkmin insistiu: “Isso não é argumento”. E Armandinho encerrando o assunto: “Sou violentamente a favor da posse do presidente João Goulart”.
Pouco depois, com a volta de Jango ao poder, veio o parlamentarismo como remédio para moderar o apetite golpista dos militares. Tancredo Neves virou primeiro-ministro e contou com a ajuda e o talento de Armandinho, em quem confiava. JK dava suporte. Na formação do gabinete, acabou ministro da Agricultura.
Fez um sucesso retumbante, a ponto de o New York Times publicar reportagem elogiando seu projeto de reforma agrária. O jornal chamou o projeto do ministro Armando Monteiro Filho de equilibrado, num momento em que o campo do Brasil estava inundado de comunistas liderados pelo deputado Francisco Julião. Era a Guerra Fria respingando por aqui.
Ele ficou 1 ano no Ministério da Agricultura. Voltou para a Câmara e seguiu trabalhando para apaziguar ânimos. No fim de 1962, disputou o governo de Pernambuco. Miguel Arraes venceu e ele ficou em 3º. Menos de 2 anos depois, o país mergulharia por 21 anos na ditadura militar. Armando Monteiro Filho foi cuidar dos negócios da família, sem descuidar da política.
Filiado ao MDB de Ulysses, Tancredo, José Ermírio de Moraes e Nelson Carneiro, resistiu como pode. Foi perseguido. Fiscais eram instruídos a fazer pente fino nas suas empresas. Segurou tudo altivamente. Jamais negociou sua dignidade, muito menos a honra e as convicções. Tentou voltar em 1994, mas acabou perdendo a eleição para o Senado.
Armando ensinou a política da empatia, serenidade e convicção. Aprendeu a sobreviver aos momentos explosivos, sempre suave e bem-humorado inspirando o sobrinho José Múcio, ministro da Defesa, seu melhor aluno. Assim, tijolo por tijolo, construiu sua própria trajetória, aprendeu a ser feliz, amar a família, sublimar perdas e celebrar ganhos. Viveu uma vida bonita. A história de um homem bom.

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