A origem do Dia do Evangélico no Amapá e no Brasil
1. A origem do Dia do Evangélico no Amapá. No próximo sábado, 30 de Novembro, o estado do Amapá irá comemorar 20 anos da lei estadual que criou o Dia do Evangélico. Também, nesta mesma data, agora, se comemora, por determinação de lei federal, o Dia Nacional do Evangélico.
A data marca a homenagem aos evangélicos brasileiros, pois, de acordo com o IBGE, os evangélicos formam o segmento religioso que mais cresceu nos últimos trinta anos no Brasil. O número de evangélicos registrado na contagem no Censo/2023 foi de cerca de 70 milhões de pessoas.
O Dia do Evangélico não tem o objetivo apenas de comemorar, mas levar a mensagem do Evangelho de Cristo, que são as boas novas de salvação. Boas novas são boas notícias. E a boa notícia é que JESUS salva, cura, batiza com o Espírito Santo e em breve voltará.
O projeto de lei que consagrou esta data teve início no ano de 2003, por meio da iniciativa do então vereador do município de Santana, Pastor e Historiador Aroldo Vasconcelos, que atualmente integra a Mesa Diretora, como primeiro Secretário, da Convenção de Pastores da Assembleia de Deus no Amapá (CEMEADAP). No mesmo ano, o autor do projeto de lei em Santana repassou, na integra, o texto para a então deputada estadual Mira Rocha, que formalizou do Projeto no âmbito estadual que, aprovado pela Assembleia Legislativa, recebeu sanção governamental e foi transformado na Lei Estadual nº 0827/2004. Assim nasceu o Dia do Evangélico no estado do Amapá.
2. A origem do Dia do Evangélico no Brasil. Com o movimento evangélico fortalecido pela representatividade deste Dia, uma plêiade de pastores apoiados pelos líderes da Marcha para Jesus no Amapá, mobilizou a ida do projeto para o Congresso Nacional, em Brasília. Com o apoio da Bancada Federal do Amapá, tendo o destaque da articulação do deputado Jurandil Juarez, o projeto foi apresentado na Câmara dos Deputados como projeto de lei, foi aprovado e, posteriormente, sancionado pela presidência da República, transformando-se na Lei Federal nº 12.328/2010, tornando agora, em todo o País, o dia 30 de novembro como o Dia Nacional do Evangélico.
3. Por que foi escolhido o dia 30 de Novembro? Segundo o autor do projeto, Pastor Aroldo Vasconcelos, a data de 30 de Novembro para celebrar o Dia do Evangélico, foi escolhida em homenagem ao maior tradutor evangélico da Bíblia para a língua portuguesa, o quinto idioma mais falado no Planeta, Pastor João Ferreira de Almeida, que faleceu no dia 30 de Novembro de 1691, portanto há 333 anos. Assim, o Dia do Evangélico remete à memória deste importante personagem evangélico da humanidade.
De acordo com o Pastor Aroldo, para o Brasil, a Bíblia traduzida por João Ferreira de Almeida passou a ser a mais utilizada. A versão campeã, a mais querida pela comunidade evangélica brasileira é a ARC – Almeida Revista e Corrigida, pois é a mais próxima do português/brasileiro. Esta tradução gerou, e gera até hoje, grande impacto na disseminação do cristianismo protestante no Brasil e em todas as Nações da CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
João Ferreira de Almeida (1628-1691) foi um teólogo, tradutor e missionário português amplamente conhecido no mundo inteiro por sua tradução da Bíblia para o português. Sua obra teve um impacto profundo na difusão do protestantismo mundial, disse Vasconcelos.
Assim, a conjugação do Dia do Evangélico com a vida de João Ferreira de Almeida, nos compunge a lembrar do testemunho de vida deste altaneiro servo de Deus. De acordo com o Pastor Aroldo, “Todos nós somos responsáveis por esta data. Por este dia nós oramos, por este dia nós clamamos ao Senhor. O Dia do Evangélico é um reconhecimento público a tudo aquilo que o povo evangélico tem feito à sociedade brasileira”, concluiu.
4. Quem é Aroldo Vasconcelos. Pastor, professor, teólogo, arquiteto, historiador e eclesiástico. É uma das principais lideranças evangélicas do município de Santana/AP, onde já foi Vereador. Pertence à Assembleia de Deus de Santana, presidida pelo Pastor Lucifrancis Tavares. Também é muito criativo e cosmopolita, tendo predileção em viajar mais pela Europa com a esposa missionária e professora Aldaleia Vasconcelos. Na vida secular, é doutorando em Educação pela Universidade Beira Interior-Portugal, Mestre em Planejamento e Políticas Públicas pela Universidade Estadual do Ceará (2019). É bacharel e licenciado em História pela Universidade Federal do Amapá (1997), Bacharel em Teologia pela Faculdade de Teologia Logos (1995), graduação em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro de Ensino Superior do Amapá (2011), MBA em planejamento e gestão de negócios. Na vida profissional, é servidor público do Estado e da Prefeitura Municipal de Santana. Já ocupou diversos cargos de confiança na Administração Pública e, também, no âmbito da Convenção CEMEADAP.
DESTAQUES DA SEMANA
1- No próximo sábado, 30 de Novembro, acontecerá a celebração do Dia do Evangélico no Brasil.
2- No estado do Amapá, o Dia do Evangélico surgiu a partir de Santana, com o Vereador Aroldo V.
3- Aroldo e Aldaleia Vasconcelos, unidos por um amor maior.
GESTÃO
Conferência Internacional sobre Meio Ambiente no TRE/AP foi um sucesso. Sob a Coordenação do Juiz de Direito Diego Moura de Araújo, que atualmente é o Juiz Titular da 2ª Zona Eleitoral da Capital Macapá e, também, professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Amapá,
A Conferência “Desenvolve Amazônia: Diálogos para a COP 30” aconteceu no Plenário do TRE/AP, nos dias 20, 21 e 22.11.2024. Na Abertura, dia 20, 4ª feriado, aconteceu o lançamento do Livro “Direito do Petróleo do Amapá”, de autoria coletiva de professores do Doutorado em Direito da UNIFAP. O livro pode ser adquira pela Internet: https://a.co/d/c3GaW4I.
O evento trouxe como tema central “Amazônia, Soberania e Sustentabilidade” e contou com a realização de diversos debates, mesas redondas e a participação de autoridades e especialistas na área.
A programação foi aberta e gratuita para toda a sociedade. Participaram profissionais e acadêmicos das áreas de meio ambiente, direito, políticas públicas, jornalismo e setores afins. Os inscritos têm direito a certificados.
ESPECIAL
Direito & Cidadania. Livro amapaense sobre o “Direito do Petróleo”. Adquira no https://a.co/d/c3GaW4I.
A falta de conhecimento é uma das maiores tragédias que existe na humanidade. Quando uma pessoa desconhece algum assunto, ela vai ser prejudicada, passada para trás, não irá usufruir o que poderia mudar sua vida para melhor. Então, viverá na pobreza, na enfermidade, na tristeza etc.
A mesma coisa acontece na esfera coletiva. A sociedade, o povo, a comunidade que não sabe sobre sua história, seus direitos, seus bens coletivos etc., está fadada a viver na pobreza, na miséria, na fome etc. Cite-se aqui o exemplo dos municípios da Serra do Navio (manganês) e de Pedra Branca (ouro). Aqueles que detinham o conhecimento de tais minérios vieram aqui e, por décadas, exploraram milhares de toneladas de tais minérios, ganharam bilhões, quem sabe até trilhões de reais ou dólares e deixaram tais comunidades atoladas na miséria.
Agora, chegou a vez do petróleo de Oiapoque. Se insistirmos em sermos leigos no assunto, o mesmo que aconteceu na Serra e em Pedra, vai se repetir de novo. Então, só há uma saída: Todos conhecerem um pouco mais sobre o assunto. Assim, a Unifap oferta ao Amapá o 1º livro sobre o tema. Adquira, leia-o e saiba mais.
REFLEXÃO
Tema: A Bíblia e a justiça intergeracional – 6ª parte
Conforme estamos comentando nesta série, a providência de Deus, que no Jardim do Éden se manifestava de maneira direta, depois passou a se expressar de forma indireta como, por exemplo, o ser humano vai buscar o seu sustento por meio da exploração dos recursos naturais renováveis e não renováveis (Salmo 24.1 e 104.14). A agricultura é exemplo de recursos renováveis; o petróleo, de recursos não renováveis.
O Salmo 36.6 diz que Deus conserva e sustenta os seres humanos e os animais. No decorrer das gerações, Deus tem se mostrado afetuoso para com a humanidade. A justiça de Deus interage com Sua misericórdia. Esta interação não é de fácil compreensão pela mente humana, pois trata-se de um fenômeno de natureza espiritual (I Coríntios 2.14-16).
Destacamos aqui, então, que entre tantos produtos existentes no planeta Terra, nos três últimos séculos, o petróleo tem se apresentado como um elemento vital importância para a subsistência das gerações de pessoas que se sucedem na humanidade. Continuaremos na próxima oportunidade.
FICA A DICA
ABC do Petróleo – Letra J: Joint venture: Esta expressão inglesa significa “aventura em conjunto” e designa uma parceria comercial entre duas ou mais empresas, que tem como objetivo a realização de um projeto específico (contractual joint venture) ou a criação de uma nova empresa (equity joint venture).
No âmbito do direito do petróleo, a joint venture é uma espécie de associação voluntária de empresas, visando estratégia empresarial, ou seja, é a aliança de várias unidades empresariais inter-relacionadas, visando baixar custos (eficiência) e ampliar competitividade (lucratividade) no comércio global da produção do petróleo.
Esta locução jurídica inglesa não aparece no texto da Constituição Federal brasileira e nem no conteúdo da Lei do Petróleo (Lei nº 9.478/1997), pois é um termo do Direito Comercial Internacional.
A figura da joint venture é fruto das exigências da nova ordem econômica mundial. No Brasil, a figura jurídica mais próxima da joint venture é o consórcio. Fonte: Wikipédia e RIBEIRO, Marilda Rosado de Sá. Direito do Petróleo, 3ª Ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2014, p. 43-47.