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Giovana Devisate

Marcadores do tempo

Giovana Devisate
Ultima atualização: 6 de dezembro de 2025 às 18:37
Por Giovana Devisate 4 horas atrás
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Giovana Devisate
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Nesta semana, estou publicando o quadragésimo artigo. São 40 semanas escrevendo sobre diversos temas, que transitam entre cultura, arte, moda, consumo, tempo e tantas faces da nossa existência humana.
A partir disso, fiquei pensando em como a gente se distrai com a vida e como esse número de artigos passou a ser um marcador do tempo para mim. Eu, que nunca contei as semanas, de nenhum ano da minha vida, passei a contar em 2025, porque contar as semanas significa, também, contar os artigos.
É evidente que eu vi e senti esse tempo passar, mas fica a sensação, quando olho para esse número tão quadrado, de que foi muito tempo e de que, conforme ele passava, não me parecia ser tanto assim.
Hoje eu reconheço que quarenta semanas é muita coisa e reparo que tem dias que também não me sinto com 27 anos, com duas graduações completas, quase finalizando duas pós-graduações, tendo feito inúmeros cursos de temas variados e… escrevendo semanalmente para jornais. Na vida, a gente acumula coisa à beça e, às vezes, nem percebe.
Por coisas, não me refiro à nada material e, sim, coisas em geral, como fatos, acontecimentos, histórias, relacionamentos, conhecimentos, aprendizados… Contudo, que dissociação é essa que existe entre quem somos e o que sabemos? Que dissociação é essa que nos afasta do tempo que vivemos?
Acho que, no fundo, a gente se distrai mesmo com a vida e se perde dos números, dos planos, das ideias, dos sonhos, das necessidades e passa a só viver, dia após dia, dando check nas demandas que chegam e nos arrastam para fora dos nossos maiores desejos, sem perceber o caminho que fizemos e o que já conquistamos.
A gente constrói quem é, degrau por degrau, a partir dos afetos, dos medos, das emoções que se atravessam, se esbarram, se embolam e se embaralham. Intelectualmente, construímos as camadas devagar, depositando coisinhas constantemente e guardando uma infinidade de conhecimentos que vão elaborar, também, quem somos.
A nossa história não é linear, assim como nenhuma história é. Somos todos cheios de contradições e de camadas que brigam entre si e que precisam existir em equilíbrio… Sempre que falo que nenhuma história é linear, gosto de dar esse exemplo: enquanto Da Vinci, na Europa, pintava a Monalisa, o império Asteca, na América Central, ainda não tinha sido colonizado. Porém, num imaginário coletivo, pensamos que os Astecas são mais antigos que a Monalisa. Não à toa existe aquele meme onde falamos sobre algum comportamento que já não é mais comum e citamos os maias e astecas, certo? No fim, é isso: a gente é meio bagunçado e não tem muita noção do tempo.
Penso que, enquanto a consciência tenta acompanhar a sua própria construção, buscando esse tal equilíbrio que talvez nunca chegue, o corpo vira outra coisa. Isso é parte do processo de envelhecer.
Quando penso nessas quarenta semanas, não me lembro de todos os artigos que escrevi ou de todos os títulos, mas depois de tanto tempo, consegui desenvolver estratégias de escrita, que me deixaram um pouco calejada. Criei um sistema de organização no meu Drive, para deixá-los em ordem e um modo de catalogação desses artigos para mantê-los sempre organizados. O tipo de coisa que só poderia ter sido desenvolvida, de verdade, com tempo, com costume, com consistência.
Ainda assim, me lembro do primeiro artigo publicado, mesmo que tenha sido há tantos meses. Me recordo da emoção, do carinho que recebi, da insegurança que bateu no fundo do meu coração e que já não ressoa tanto comigo.
Enquanto escrevia os artigos, muitas outras coisas aconteciam na minha vida, claro. Trabalhos, projetos, coreografias, estudos, leituras, tratamentos de saúde, viagens, contas, uma vida pessoal recheada de relacionamentos e momentos com os amigos e com a família e tudo que é absolutamente normal para alguém de 27 anos como eu.
Recentemente, li uma frase do poeta britânico Alexander Pope, do século XVIII, que dizia que “os anos que sucedem aos anos roubam-nos algo todo dia e, no fim, acabam por nos roubar a nós mesmos”.
Isso casa com o que eu disse sobre nos distrair com os acontecimentos, com o tempo, com a vida. Quando nos damos conta, já é Dezembro, já é quase 2026, já completamos 27, 30, 60 anos… Quando nos damos conta, já escrevemos há 40 semanas para o jornal. Quando percebemos, fases da vida já passaram, porque não notamos o dia a dia da contagem do tempo, mas apenas as etapas vencidas ou por vencer, o tempo registrado e não o tempo em que as coisas acontecem.
Além de tudo isso, há um diálogo nem sempre amistoso entre os planos e o acaso. Por mais que organizemos a agenda e façamos planos, o caos interfere e muda rumos e fatos. Estar com o coração aberto facilita a adaptação ao fluxo dos acontecimentos, ao ritmo que a vida impõe. A partir disso, conseguimos sentir alegria nas etapas ao invés de sofrimento porque o destino interferiu e nos deu novas direções. Precisamos estar focados e, ao mesmo tempo, abertos a ajustes que, normalmente, só compreenderemos um pouco mais adiante.

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