Estou enjoado que só… Muitos afirmam ser coisa de idade, mas não acredito. Aborrecidos mesmo, são aqueles que não sabem o que querem da vida e eu sempre soube. E pouca coisa, apenas ver se os morros à frente são mais azuis e o mundo inteiro, onde pudesse chegar. Porém…
Preocupa-me algo de derradeiro interesse nacional e como já não bastasse, coisas assim, como bailados de campanha eleitoral antecipada e populista do Lula e ninguém nada obstar. Toda uma administração que tanto atraso tem trazido a Nação, ajuntando as impertinências do Supremo Gilmar, seguidas das arrogâncias do Moraes; aos quais alçadas e códigos penais não valem “porra” nenhuma.
A última, de toda uma turma, do Castelo Imperial da moça cega, foi formar maioria consagrando, que todo estipulado em nossa Constituição, nada vale, mas sim, doravante o que eles impõem. E ao abuso, provocando caos patrimoniais, chegaram ao máximo absurdo ao tratarem do Marco Regulatório Temporal para demarcação de áreas indígenas, ignorando o claramente nela estabelecido.
Talvez por isso, no Brasil seja tão bom e bonito ser índio e distraído não me tornei um, por não ter sequer pensado nisso; além do que acho estar velho, para correr atrás de veados no mato.
Ao que se saiba em nosso território, não há mais que 450/550 mil indígenas, ainda que nenhuma decisão legal tenha sido tomada, se nacionais, com direitos e deveres consagrados, povos politicamente autônomos ou qualquer outra coisa a se definir.
O interessante, que em decisões de todo este seguimento de povos originários, o pouco que se tem, está bem lavrado em Constituição que cabe ao Congresso Nacional.
Entretanto, um antigo e então respeitado instituto, há pouco, fez uma contagem canoeira pela Amazonia e de bicicleta em São Paulo, informando ao país que seria gente de milhão. Isto ano passado ou atrasado. Tais estultices a gente até esquece. Pois é…
Não sei como, dizem, dizem, que a diretoria do IBGE, que conta gente, tomando ao exemplo do STF, determinou que agora é por autodeclaração, não importando o que diz a certidão de nascimento. Se você falar que é índio o é. Como diria o palhaço Mussum:-“cacildes”, o número foi parar próximo aos 2 “miãos”.
Digo nada, mas o que se tem percebido é que este bom negócio de índio da dinheiro para danar. E não é para eles. É tanta ONG rica por aí, dando tanto emprego bão, que dá inveja a qualquer desocupado. Aliás, eles mesmo confessaram em CPIs que as folhas de pagamento consomem 70% do arrecadado.
Continuo a dizer nada, mas me parece que os “Sem Terras” acharam maneira mais fácil de tomar terras e fazendas formadas que cinquentenários estabeleceram. Presentaço bom de um arranjo todo Papainoelina instituído pelo nosso Supremo Tribunal Federal.
Acho que vale a pena, ainda que seja para incomodar o juízo de quem não o tem e trazer à tona acontecimentos de passado tão próximo, que nem em histórias mal contadas se transformaram. Ou talvez, exista a alegação de que não havia os fáceis computadores e dá uma preguiça danada consultar arquivos de papiros.
Mas, os arquivos estão aí… e bastante esclarecedores quanto a áreas indígenas e povos tradicionais ocupantes do solo brasileiro. Se é que alguém saiba ou se preocupa em saber o que seja tradicional.
Nestes tempos passados o imbróglio interesseiro começou em Roraima, bem antes da mexida ianomami.
Índios macuxis, que se chega a nomear a todos daquela região com o nome de sua etnia, criando assim um pequeno grande problema, ovez que os Macuxis sequer são de etnia originária de solo brasileiro e sim Caribés. Com os espanhóis os caçando na vizinha Venezuela, para gado e cultivo de cana de açúcar, para cá se mudaram.
Em aqui chegando, confrontando os nossos originários Wapixanas, cometeram o maior genocídio de uma etnia a outra, dentro de nosso território. Tornando-se desde tais eventos, inimigos fidalgais. Algo bem parecido a judeu e palestino.
O curioso em tempos de agora ou pouco mais atras, foi através de ordem dita religiosa promovido um bastante lobby para que se construísse uma área indígena comum a todos eles. Seu nome Raposa -Serra do Sol, caso decidido no STF. Os macuxis a queriam a qualquer jeito e os wapixanas de jeito algum.
O hilário e irresponsável, é que se tratava de área já com decisão transitada em julgado pelo próprio tribunal. Com documentação arquivada nos cartórios de Boa Vista-RR. Facil achar, julgamento na década de 50 e reclamante Fazenda Guanabara, que alegava com razões, estar sendo invadida, como provado ficou naquela isenta banca, à época de julgamentos.
E ainda acontecia um padre doidão a trazer mais macuxis de países vizinhos e descaradamente dizendo que índio não tinha pátria, ia aonde quisesse.
Na ocasião o sério STF, mostrou a ele e outros interessados que não era bem assim. E o bobo aqui pensando que matéria transitada em julgado após tanto tempo por um STF para modificar o meio século de seu despacho só se descobrisse o Brasil de novo.
Mas, o caso ainda é mais agravado em outro cartório de registro. Ao Norte daquele então território, bem na fronteira, num lugar chamado Suapí, morava e trabalhava com poucos companheiros um senhor Levindo Alves, inclusive nomeado pela presidência nacional como guardião de fronteira. Com autoridade radio fonia e tudo.
Vendo sobrar tanta gente que acreditou no sacana do padre, se dirigiu ao cartório do registro de imóveis de Boa Vista e por escritura lavrada doou a aqueles ditos índios importados 2.500 hectares de terra. Tudo para que companhia lhes fizessem trabalhando com ele.
Entretanto, nestes tempos sombrios de estranhas decisões de nossa mais alta corte, não quis nem saber, sequer do que já se aprendia em estudos de história em longínquos bancos de escola primários.
Decidiu mesmo, que tudo seria área indígena, que o velho sr Levindo fosse catar pedras noutro lugar e que os grandes produtores de arroz lá vintenários ocupantes, fossem plantar batatas no meio dos infernos.
Ao findar deste ano, que tem se demonstrado de vilania incomum, aprontam essa presepada ao sul do Pará, em áreas de assentamentos, Apiterewa e Fronteira Bacajá, de praticamente meio século, pelo próprio Incra. E num devaneio regado a vinho português manda retirar seus legais ocupantes, para que cheguem os índios.
E a história mostra, que a merda aconteceu quando um garimpeiro, chamado Micuim de coração bondoso, no garimpo do João Branco, acolheu uma única família selvícola, extremamente faminta, expulsa que fora, por seus malvados parentes. Ah, burro… ONGs souberam e acorreram ao nosso culto tribunal. Olha o que deu…
Também, vou contar “pro céis”, nessa enjoança que estou, já que aquelas coisas que o Congresso escreve, que se chamam leis ou Constituição, não tem valor, opino que o fechem sem emoções legais. Ficará mais barato e cá fora haveremos de resolver tudo com rebeldia na porrada.
Belo Horizonte/Macapá 21/12/2025
José Altino Machado
Nas emoções das leis

