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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Jorge A M Maia > NO BANCO DA PRAÇA
Jorge A M Maia

NO BANCO DA PRAÇA

Jorge A M Maia
Ultima atualização: 22 de março de 2025 às 23:48
Por Jorge A M Maia 2 meses atrás
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O dia estava pleno e cheio de vida, assim como eu estava me sentindo. Então, dirigi-me àquela praça que tanto me afaga e traz grandes histórias diárias. Sentei-me no velho banco, cuja cor já se encontrava desbotada, mas o afago era o mesmo.
Fiquei ali pensando e observando as pessoas que por lá passavam ou passeavam. De repente, sentou-se um homem aparentando uns cinquenta anos, aspecto jovem, mas com um semblante triste.
Ele, assim como eu, observava as pessoas que ali se encontravam; assim como, a natureza em volta do parque. Ora ele sorria, ora ele lagrimava. Parecia que naquele local várias lembranças o consumia, acredito que algumas tristes e outras não. Eu percebia que se tratava de alguém cujo coração estava cheio de sensibilidade e amor, mas que, também, estava revestido de dor.
Aquele instante chamou a minha atenção e percebi que deveria me aproximar mais dele. Então entoei um sonoro bom-dia, o qual logo atraiu a atenção daquele jovem rapaz.
— Bom dia, não quero lhe chatear, mas você está bem? Indagou-lhe eu.
Ele sorriu e disse: — Tudo está bem e vale a pena, se a alma não é pequena.
Olhei para ele e fiquei maravilhado por aquela pessoa ter citado o grande Pessoa. Não pude deixar de notar que poderia se tratar de um grande poeta ou de um ótimo estudioso literário.
Ele olhou para mim e disse:
— Gostaria de saber se você tem um tempinho para me ouvir, pois tenho muitas coisas para dizer.
Eu fiquei meio sem saber o que dizer, porém não poderia deixar escapar a oportunidade de ouvir alguém cuja necessidade de falar era patente.
Então respondi: — Pois não, eu tenho todo tempo do mundo.
Ele sorriu e falou: — Então vamos lá!
— Eu sou um poeta e, assim como Drummond, tenho nas mãos, além das minhas, as dores do mundo.
— Sinto um vazio no peito, e na alma, uma imensa solidão. Sinto-me sozinho num campo imenso, sofrendo hoje com medo do amanhã. Mas parece bobagem tudo que sinto e arde em meu peito. Sinto-me um metal precioso coberto de lama, vendo pessoas passarem por mim sem ver o meu real valor. Sinto-me como a sombra que vai se apagando ao chegar da noite, buscando o sol pela manhã para que viva novamente.
Então me pergunto: Quem sou eu? Mas não encontro resposta, e com isso, me abismo em mim mesmo buscando saber quem sou.
E assim, chego a pensar que sou um poema pequeno em uma página com espaço para mais um outro, pois, às vezes, vejo-me sentado sozinho na pedra olhando o mar, vendo ele passar cheio de vida, mas também sozinho, grandioso, mas sozinho, às vezes, na companhia de um barco à vela que vela solitariamente a sua solidão. E aí percebi que não sou o mar, mas sou sozinho.
— Não temos o poder de mandar no coração de ninguém, ou até mesmo de lá estarmos em um local de majestade. E isso fez-me refletir muito sobre quem eu sou, o que eu represento e qual o meu valor.
— Não me sinto mais tão importante. O meu trabalho, o meu tempo e as coisas que eu faço, mostraram-me o que eu represento ou o que eu passei a representar. Eu me senti sozinho e longe de mim mesmo. E para eu me sentir, eu fui ser eu mesmo. Tantas interrogações me vêm à mente, umas com respostas e outras sem respostas. E então percebo que coração do outro é terra que ninguém anda. Mas agora eu sei o que eu significo e represento, especialmente o que faço e pretendo fazer.
E assim aprendo que o meu tesouro sou eu.
Perguntei para ele: — O que este poeta, tão imenso, é? E por que tanta solidão?
Sou um fabricante de lágrimas, lágrimas que inundam o ego, que fazem chover nos porões, Onde o céu inexiste. Lágrimas que me encontram pelos caminhos dos meus desencontros, que se tornam meus oceanos quando assim estou deserto. Sou um fabricante de lágrimas das vidas que sorriem sem lábios, com dores escondidas atrás da pele. Lágrimas dos homens ocos, homens condenados a seres uns ao outros, enleados pelos braços ou mãos, rusticamente solenes em rústico alvoroço girando ao redor de si. Sou um fabricante de lágrimas, que desafiam o olhar fugaz do dia, vindo a mim como alvorada urbana, que surge na penumbra do desconhecido, entre dois mundos demasiadamente iguais, que inspiram sem magia e nada prometer, onde a alma e o corpo não se despedaçam. Sou um fabricante de lágrimas, lágrimas de um poema e suas condições, das faces reprimidas no fundo da rua, com pegadas enlameadas de esperança, como vento que se ondula em alto mar. Sou um fabricante de lágrimas, verdades escondidas nos olhos, cheias de realidade por mim consumida. Quisera eu, delas, me fartar, sou um fabricante de lágrimas. Sou um fabricante de vida.

Em sua última frase, um sorriso se abriu em seu semblante; ele me olhou e disse que, naquele momento, ele se sentia como Forest Gump, com a necessidade de conversar com alguém, mas que até aquele momento, ele não encontrara ninguém, o qual o seu coração indicasse ser a pessoa certa para lhe ouvir.
— Por que tanta solidão e tristeza? — perguntei a ele.
— Eu sei que você é também um poeta e sabe muito bem a resposta. A solidão e o silêncio, muitas vezes, são o motor que leva o poeta até uma folha em branco para que silenciosamente ele a encha com bons sentimentos.
— Nunca esqueça, meu amigo! De Pessoa para pessoa:
O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

Jorge A. M. Maia

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