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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Rogerio Reis Devisate > NÓS, NA MANADA
Rogerio Reis Devisate

NÓS, NA MANADA

Rogerio Reis Devisate
Ultima atualização: 14 de setembro de 2025 às 00:10
Por Rogerio Reis Devisate 6 horas atrás
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Rogerio Reis Devisate Advogado. Defensor Público/RJ junto ao STF, STJ e TJ/RJ. Palestrante. Escritor. | Foto:Arquivo Pessoal.
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Desafiar a manada não é fácil. Exige pensar por si próprio e assumir os riscos dessa liberdade de pensamento e de ação.
“Nadando contra a corrente, só para exercitar”, parte da música Pro Dia Nascer Feliz, cantada por Cazuza, nos tempos do Barão Vermelho, bem representa esse desafio humano, pois, além da ousadia e da coragem, é preciso a firmeza e a postura do agir com consciência crítica.
Em vez disso, a maioria de nós acha mais confortável participar das maiorias que se formam nos grupos sociais dos quais participamos. Seja nas turmas escolares ou universitárias, nas festas, nos grupos de amigos, nos esportes ou nos trabalhos, preferimos o conforto da maioria e, por isso, nos movimentamos misturados em meio às ondulações coletivas.
No terreno da psicologia das massas, os indivíduos tendem a agir conforme os outros, pouco refletindo criticamente, temendo ter que sustentar as suas posições individuais, contrariar imagens consolidadas por terceiros ou se isolar. A grande questão é que esse agir próprio e diferente da massa exige que se diga “não” à maioria e isso, no mínimo, dá trabalho. Muitas vezes somos levados a abrir mão do zelo por nós mesmos para ser invisíveis e nos poupar de desgastes. Assim, cedemos à repressão.
Todavia, apenas para nos fazer pensar sob outro ponto de vista, quem ganha um prêmio maior nas apostas feitas nas corridas de cavalos? Aqueles que seguem o “favorito” ou os que ousam divergir e apostam por conta própria? Quem realizou os maiores progressos no campo das ciências e do progresso da humanidade, aqueles que apenas repetiram o que se conhecia ou os que se arriscaram em propor novas fórmulas e invenções?
No campo social e político, as movimentações das maiorias podem carregar ilusões e armadilhas. Dois dos experimentos humanos mais significativos talvez sejam a “Prisão de Stanford”, de Philip Zimbardo, e a “Obediência”, de Stanley Milgram.
No primeiro, os voluntários se dividiram em dois grupos: os guardas e os prisioneiros. Todos, logo incorporaram os atributos mais comuns a esses papéis e passaram a agir de acordo com isso, consolidando os padrões de comportamento e fazendo com que a violência crescesse e explodisse!
No segundo, os doutrinadores podiam dar choques nos aprendizes, quando estes erravam as respostas. Num crescendo, cada um foi consolidando o seu papel e mais naturalmente agindo. Novamente a violência cresceu.
Esses casos exemplificam como os comportamentos mais estranhos podem surgir, mesmo nas pessoas mais ajustadas e equilibradas, porque a nossa capacidade de adaptação e sobrevivência nos impulsiona a agir conforme as convenções do grupo que integramos. É uma tendência natural – e lutar contra é difícil.
Isso afeta-nos, mesmo diante da corrupção moral e de valores, a ponto de levar muitos a não se considerar fora da ética ou moral quando estão, simplesmente, integrando grupos que agem desse modo. Ocorre, no mais dos casos, após perderem o autocontrole e o momento de sair antes de certos atos ou fato. Notemos como são complexos esses fatos.
Facilmente passamos a agir como acusadores, inquisidores até. Nos transformamos em parte de engrenagens totalitárias, apenas por as integrarmos, mecanicamente assumindo papéis e posições nos grupos. Isso se deu em movimentos como a Revolução Francesa, os regimes fascistas de Mussolini e Hitler e as revoluções russa e chinesa. Fácil perceber, portanto, como é fácil ocorrer o movimento das massas que corrói a individualidade, nos sistemas e governos em que o individualismo é menos valorizado e que há uma ordem aparentemente coletiva a ditar os rumos.
Outra faceta extremamente delicada está no trabalho do psiquiatra militar Douglas McGlashan Kelley, que monitorava os líderes nazistas, presos, que estavam na iminência de ser julgados em Nuremberg. Eram tão humanos quanto nós, a ponto de ser julgados e não ser pintados como os loucos que muitos achariam que deveriam ser – seria até mais fácil, para a humanidade, se assim fossem, para justificar certas atitudes e os afastar de nós. Possuíam, contudo, um traço comum: a falta de empatia.
Seguimos tropeçando, indo e vindo, avançando e retrocedendo, buscando uma boia de salvação para evitar o naufrágio das sociedades. Buscamos sobreviver sobre a maldade, a falta de compaixão e os horrores das guerras. Condenamos os gastos militares e a necessidade dos exércitos, mas não sabemos viver em paz com o próximo, seja um vizinho ou o motorista do outro veículo, a quem não facilitamos a manobra.
Vemos a injustiça ocorrer e fingimos que não é conosco. Assistimos o desenrolar de tragédias e mais nos preocupamos com a vitória do nosso time. Sentimos o trem governamental prestes a descarrilhar, mas não somos capazes de levantar voz crítica porque, afinal, votamos naquele candidato e reconhecer o erro do seu governo exigiria assumir uma parcela de responsabilidade, ainda que ínfima – e, se nós achamos que nunca erramos, porque, afinal, nos declarar assim?
Culpamos o outro, seja quem for, por qualquer coisa, notadamente quando age fora da manada. Fazemos isso até por inveja de quem teve a coragem de não se perder de si e do seu valor, tendo que se misturar nas massas para sobreviver. Enquanto isso, não nos permitimos comparar movimentos – não exatamente resultados – de adesão a essa ou aquela onda com as adesões de intelectuais e industriais e tantos outros à candidatura de Hitler e do seu partido – que acreditavam poder controlar, quando chegassem ao poder.
Mesmo as questões mais simples não costumam ser bem resolvidas com simples sim ou não. As coisas, normalmente, são mais complexas do que parecem. Vivemos, contudo, de imagens e de conceitos prontos, que nos fizeram engolir goela abaixo. Ainda achamos que os caubóis norte-americanos são os mocinhos, fortes e corajosos, retratados nos filmes, enquanto Margaret Macmillan nos adverte que “o mito do Oeste americano” foi criado, inclusive por autores que nunca estiveram lá, enquanto, na realidade, “os caubóis eram quase sempre jovens armados e impetuosos que hoje em dia poderiam ser encontrados nas gangues urbanas ou nas cadeias”.
Aliás, sobre versões, lembro-me do Plano Cohen – um “documento” apreendido em 1937 pelo Estado Maior do Exército, que pretenderia derrubar o governo, com greves, incêndios, depredações e saques. Isso encorpou o governo revolucionário de Getúlio Vargas e o levou a implantar o Estado Novo. Depois se descobriu que se tratava de uma farsa…! Tarde demais, pois “o documento” já serviu ao seu intento. Associado à criação da farsa estaria Olímpio Mourão Filho, exatamente aquele que, anos depois, com movimentação de tropas de Juiz de Fora para o Rio de Janeiro, precipitou o Golpe de 1964.
Como se vê, “documentos” apreendidos podem ser tudo, inclusive nada.
Que, das manadas, sobrevivamos para não ser pisoteados quando se deslocarem. Que, dos sonhos, abracemos os justos, pois, embora pedras e paus podem quebrar os nossos ossos, estaremos íntegros enquanto a nossa mente estiver em paz.

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Rogerio Reis Devisate 14 de setembro de 2025 14 de setembro de 2025
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