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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Jorge A M Maia > O CACHORRO E O TEMPO
Jorge A M Maia

O CACHORRO E O TEMPO

Jorge A M Maia
Ultima atualização: 11 de outubro de 2025 às 18:31
Por Jorge A M Maia 12 horas atrás
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Gosto da vida, como também de viver. E viver é uma necessidade imposta pela própria vida, mas uma necessidade não tão arbitrária, pois só vivendo é que poderemos provar da alegria da vida. Tive que ir trabalhar em uma outra cidade. Cheguei na rodoviária uns 30 minutos adiantado e nesse espaço de tempo, entre a minha chegada e a hora da viagem, comecei a observar algumas coisas engraçadas.


Várias pessoas estavam indo e vindo chegando e partindo. Havia aquela velha despedida por parte de alguns e aquela velha frase: “Que Deus te acompanhe!!!”. O cachorro que deveria estar por ali a madrugada toda, só observava o movimento frenético de partidas e chegadas. Fiquei pensando se aquele belo animal ia e vinha todos os dias para aquela rodoviária.
Naquele momento, percebi que a vida é permeada de vindas e idas, em outras palavras, Vida e morte, esse incrível paradoxo que nos transforma a cada dia e a qual o tempo as abriga em seu nicho.


Lembrei do meu irmão, que se foi há um ano e nem disse adeus ou até mesmo um até mais. Mas, na verdade, ninguém sabe a que dia ou hora receberemos o nosso ticket de partida. Porém, espero ter tempo para me despedir como alguns amigos que encontrei por aqui, os quais depois de um braço, me deram um até mais. Espero revê-los em breve.


Vi meu irmão ir embora sem levar nada, apenas a roupa do corpo e todo os ensinamentos de uma vida que durou pouco, apenas sessenta e seis anos. Entretanto, ao vê-lo só com a sua roupa fúnebre, lembrei-me de algo um tanto quanto engraçado. Um homem, depois de tudo um momento de prazer com uma meretriz, resolveu não pagar a moça pelo serviço prestado. Quando ela foi lhe cobrar, ele disse-lhe o seguinte:

  • Do pó tu vieste, ao pó voltarás, nada tu trouxeste, nada levarás.
    Esta frase, dessa história engraçada, ouvida quando eu era criança, veio à minha mente e com ela uma reflexão: nascemos sem nada e voltaremos sem nada. Nada trouxemos e nada levaremos.
    Partidas e chegadas, assim como vida e morte são paradoxos que coexistem entre si. Fiquei observando ônibus e vans indo e vindo chegando e partindo. Lembrei de todos os meus entes queridos e amigos que já partiram e todos os que acabaram de chegar. Choros e sorrisos, tristezas e felicidades tornam-se antíteses óbvias em todo esse processo de chegar e partir.
    Muita gente parte lentamente, e esta é a partida mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos essa partida em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.
    O mais engraçado é que sempre arrumamos nossas roupas, ora para sairmos a algum lugar ora para viajarmos, ninguém se arruma para a partida final, pois afinal, é uma partida surpresa. Observei algumas crianças brincando, correndo e sorrindo enquanto esperavam o seu ônibus. Todas felizes como se estivessem celebrando a vida, e eu acho que estavam e que deve ser assim: viver como se não houvesse amanhã.
    Em alguns restaurantes que eu já frequentei, inclusive esses de feiras de bairros, vi pessoas almoçando com muito vigor e voracidade, para alguns uma fome imensa, para outros uma comida deliciosa juntamente com um bom apetite.
    Ao ver essas cenas, não deixei de lembrar de Mário Quintana que dizia que: “devemos degustar a vida, comê-la com garfo e faca, se lambuzar, comê-la com voracidade sobre as cascas das horas”.
    Quando meu ônibus chegou, fui me dirigindo a ele deixando para trás aquele momento de reflexão não sabendo o que me aguardaria durante a viagem. Olhei pela janela e vi aquele lindo cachorro sentado e observando a chegada e a partida daqueles que ali estavam e chegavam. Então, em meu íntimo o chamei de tempo, pois na verdade, é quem observa e define que chega e quem vai.
    Eu vi o cachorro sentado, eu vi o tempo.

Jorge A. M. Maia

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Jorge A M Maia 11 de outubro de 2025 11 de outubro de 2025
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