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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Giovana Devisate > Sobre gerações
Giovana Devisate

Sobre gerações

Giovana Devisate
Ultima atualização: 15 de novembro de 2025 às 18:42
Por Giovana Devisate 4 horas atrás
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Giovana Devisate
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Nos últimos dias, dividi camarim com meninas adolescentes, com 12 ou 15 anos a menos que eu. Foi presenciando conversas dali, ouvindo desabafos e histórias, que entendi algumas coisas dessa geração que, para mim, eram um pouco nebulosas.
A dança une a gente, o amor pela arte faz com que nos ajudemos entre uma coreografia e outra, mas existem diferenças que não passam despercebidas… Diferenças entre gerações que, por um lado, nos aproximam: os assuntos entre as minhas amigas, de 25 a 35 anos, se estendia a alimentação, rotina de exercícios, histórias de ex, de términos, de filhos… A delas, de 12 a 15 anos, também. Até medida protetiva contra ex-namorado existia em uma das histórias que elas contaram.
Me assustei um pouco em como os assuntos eram avançados se em comparação com os que eu tinha nessa idade. A gente falava sobre namoro, relacionamentos, mas falava muito mais sobre outras coisas! One Direction e Justin Bieber estavam no mainstream, assim como Rihanna, Katy Perry e Beyoncé. Esperávamos ansiosamente, a cada semana, o próximo capítulo de Pretty Little Liars estrear para papear sobre.
A estética era a do Tumblr, o nosso maior passatempo. Jogávamos The Sims e usávamos muito o Twitter, o Snapchat e o Facebook… O Instagram era só para fotos, não existia TikTok e a última coisa com a qual nos preocupávamos era parecer bonita o tempo inteiro.
Hoje, essas meninas crescem com rotinas de skincare. A gente, ao contrário, não precisava parecer “clean girl”. Elas consomem conteúdo em massa, a gente produzia conteúdo, porque existia um certo prazer em dividir as nossas coisas com amigos nas redes sociais, já que a nossa vida não se baseava em conteúdo, algoritmo e seguidores…
A gente não vivia com comparações tão violentas, mesmo que existisse comparação com outras meninas e com a estética perfeita de algumas it-girls do Tumblr ou do Instagram. A gente não tinha filtros hiper-realistas, mas aqueles de cachorrinho ou de flores na cabeça…
Elas são muito independentes, com muitas maquiagens nas necessaires, assim como a gente aos 27, 30, 35. Muitas coisas passaram pela minha cabeça, porque com 12 anos eu estava descobrindo as maquiagens. O cuidado com a beleza ainda era leve, básico, sabe? A gente acompanhava blogueiras e youtubers para aprender a se maquiar e a impressão que tenho é que, hoje, com a quantidade de informações e acesso fácil a diversos conteúdos nas redes sociais, elas já nascem sabendo.
Lembrei de uma notícia que vi recentemente de que (olha que coincidência!) uma ex-atriz de Pretty Little Liars, chamada Shay Mitchell, lançou uma marca de skincare para crianças. Máscaras e produtos para cuidados com a pele com personagens fofos, bem pensado para o público infantil mesmo.
A minha primeira reação foi achar interessante, já que crianças têm o desejo de fazer parte desse universo de cuidados ao olhar para os pais fazendo ou, dependendo da idade, ao ver nas redes sociais… Acho que é melhor que seja usando algo feito para a pele deles do que usar produtos para adultos. Depois, pensei que é um absurdo, porque crianças não precisam disso, muito menos crescer achando que esse cuidado específico com a pele, que ultrapassa o básico, é fundamental e prioridade, quando deveriam estar apenas pensando em brincar.
Por último, outro pensamento: tudo, absolutamente qualquer coisa, precisa virar negócio, ainda que seja absurdo? O capitalismo nos faz enxergar que tudo é uma oportunidade de mercado. Será, contudo, que precisamos ultrapassar limites éticos pré-estabelecidos socialmente?
Desde quando é normal uma criança de 5 anos usar máscara facial hidratante? As crianças, desde pequenas, estão aprendendo sobre autocuidado nesse lugar da performance que tanto se fala hoje. Elas, assim como adolescentes, são empurradas para esse universo da estética, onde “skincare” faz parte do vocabulário desde muito cedo.
Marcas transformam o cuidado básico em ritual, transferindo para a infância a lógica do bem-estar que deveria funcionar apenas para adultos. O bem-estar, para nós, no entanto, também já saiu do lugar de cuidado, do que é necessário, para refletir-se ao olhar do outro. É performático ou automático diante da cultura, como se um precisasse fazer porque todo o resto faz.
O que antes a gente descobria, se identificava, hoje é imposto para eles. A descoberta vira disciplina, tirando o espaço da espontaneidade de uma idade que precisa ser espontânea para viver. Acontece, então, o consumo estético precoce e, como vimos, outras coisas também são antecipadas.
O choque entre as gerações evidencia como estamos deslocando a infância. Estamos tirando dela o direito de brincar, de criar, de se divertir, de imaginar, para moldá-la aos costumes dos adultos ou aos comportamentos que são mostrados nas redes sociais, bem como dos desenhos hiper-estimulantes e até mesmo tratando-a como uma etapa de branding e marketing.
Se isso já nos impressiona, preocupo-me com o que virá depois, com a inteligência artificial ocupando tantos espaços. Esses hábitos que mencionei estarão se consolidando cada dia mais e vai ficar mais difícil manter a nossa espontaneidade para descobrir o que gostamos e ser felizes, conforme formos virando massa dirigida por algoritmos.

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Giovana Devisate 15 de novembro de 2025 15 de novembro de 2025
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