O “talvez” alonga-se
banzo em bolhas translúcidas,
pó desfigurando-se…
Talvez um só sopro
esboce o corpo letárgico,
criando o escopo.
Talvez florescências
revelem antigas essências,
amor e ciência.
Horas incertas
a ditar regras voláteis,
a impermanência.
Nada é seguro,
redoma ou mera esfera
o talvez impera.
A insegurança
marca e símbolo de medos
estratosféricos.
No talvez revela-se,
em conta gotas diárias,
as ocultas origens de dores e mazelas.
Talvez o talvez,
a desdita em si contido,
expresse descaso…
Abraço o sim.
Sério sincero sim ou não,
meu aperto de mão.