Continuando o tema iniciado na última oportunidade, vamos ver, com base nas explicações do Pastor Daladier Lima, o ministério digital das igrejas na prática:
Primeiro, é preciso reestruturar os sites das igrejas. É por lá que muita comunicação pode se efetivar. A vantagem evidente do site é a facilidade com que podemos navegar em informações centralizadas e sempre atualizadas, linkadas para poder fazer algum nexo. Num perfil de Facebook fica mais difícil porque a linha do tempo é preenchida com informações desnecessárias de outros perfis que seguimos (propagandas) e acabamos nos perdendo num emaranhado de coisas. Quando não perdemos a própria atenção. Procurando uma coisa, achamos outras mil que não nos interessavam há um minuto!
Já falamos aqui em como os sites eclesiásticos são em sua esmagadora maioria ruins. Informações desatualizadas, desencontradas, conteúdo sem qualidade, sem relevância. Faltam os horários dos cultos, os endereços das congregações, não se integram com as redes sociais, falta conteúdo pastoral de qualidade, etc. Precisamos suprir essa lacuna. Não basta ter um endereço virtual e pedir ofertas, é preciso retorno para a comunidade eclesiástica!
Pelo próprio site o membro pode atualizar seus dados, que serão validados numa etapa posterior. Pode interagir com um atendente via chat (esses atendentes podem estar em home office), enviar um e-mail com alguma necessidade, receber retorno desse e-mail, etc. É indispensável que a equipe alimente o site com informações relevantes, que preste efetiva assistência, com encaminhamento de eventuais dúvidas e reclamações. Que atualize horários de cultos e endereços das congregações, etc.
Segundo, é preciso uma equipe que administre as redes sociais. Que publique versículos, avisos, informações relevantes e coisas do gênero. A EBD esfacelou-se? Que tal a aula passar a ser transmitida ao vivo? Que tal uma sala de aula somente para os que não puderam vir? Só um ou dois professores transmitindo a aula como se os alunos presentes estivessem! Evidentemente, deve haver uma divulgação eficiente de como acessar a aula, com horários certos e transmissão adequada!
Terceiro, precisamos produzir conteúdo. O membro está ávido por conhecimento, mas vai ao site de sua igreja e não tem nada!? Posso listar dezenas de nomes de amigos e amigas assembleianas que estão assistindo a canais teológicos relevantes de outras denominações porque, infelizmente, falta-nos tal iniciativa. Aliás, os canais desse tipo de conhecimento explodiram em audiência! Infelizmente, a não ser por casos excepcionais as igrejas não acompanharam o crescimento.
Certamente não podemos contar apenas com nerds espinhentos. Precisamos treinar equipes inteiras de pessoas crentes de verdade, amadurecidos, principalmente, lideranças, para replicar conhecimentos e postagens, conduzir grupos de estudos bíblicos on-line, conectar pessoas, dar apoio psicológico, entre outras coisas. Aliás, um dos maiores problemas à nossa espreita onde podemos atuar é justamente na área de apoio emocional. Grande quantidade de pessoas está traumatizada pelos eventos que se sucederam desde o início da pandemia e precisam de ajuda séria e competente.
Quarto, é preciso investir dinheiro nisso! Temos que encarar esses novos tempos como qualquer outro investimento da Igreja. Posso estar enganado, mas não é uma onda que passa. E se passa não acontecerá tão cedo. Além disso, a pandemia provocou rupturas profundas. Ou aproveitamos para fazer do limão uma limonada ou perderemos novamente a oportunidade.
Façamos algumas contas. Quanto gastávamos em eventos? Com cantores, pregadores, etc? Hospedagem, alimentação, logística? Até as construções de novos templos pararam um pouco. Todo esse montante está represado e parte dele pode ser investido nesse que denominamos, ministério digital. Não, necessariamente, implica em acabar com o mundo real, fechar as igrejas e fazer apenas cultos on-line. É que a realidade se impôs e é para lá que precisamos direcionar nossas energias. Devemos cuidar dos templos com o mesmo carinho do mundo virtual!
Notem como o cenário à nossa volta mudou e tão cedo voltará ao normal, se é que voltará. Precisamos agir para ontem de forma planejada e calculada antes que nada mais possa ser feito. O mundo como o conhecíamos mudou completamente e não há como voltar atrás. Milhões de alunos, por exemplo, estão no EaD (eu entre eles). As compras on-line explodiram. Somente em 2020 cresceram 41% e o movimento é ascendente. Centenas de procedimentos dos órgãos públicos são agora digitais! Tudo, enfim, mudou! Continuaremos na próxima oportunidade. Fonte: http://www.daladierlima.com/precisamos-de-um-ministerio-digital/
DESTAQUES DA SEMANA
1- As Igrejas brasileiras iniciaram o processo de instalação do Ministério Digital em suas estruturas.
2- Parabenizamos o Governador Adjunto do Amapá Jaime Nunes por seu aniversário em 29.07.21.
3- A skatista do Brasil Rayssa Leal entra para a história como a 3ª medalhista mais jovem do Mundo.
LIDERANÇAS
Sugestão de leitura: RAINER, Thom S. A igreja pós-quarentena: seis desafios e oportunidades urgentes que determinarão o futuro de sua Congregação, trad. Heber Rodrigues de Souza, Rio de Janeiro: CPAD, 2020, 120 p. Como estamos falando do “Dia do Pastor”, este livro é, na verdade, seu consultor pessoal de igreja, ajudando você a planejar e se preparar para o futuro. No meio de desgosto, tragédia e luta devido à Covid-19, aqui está a esperança, sabedoria, encorajamento e visão.
Este livro é valioso para aqueles que procuram recursos da igreja local e do pastor para aprimorar a liderança da igreja, fazer sua igreja crescer e servir às comunidades eclesiais digitais e on line no mundo pós-quarentena.
Como ex-pastor e fundador da Church Answers, Thom S. Rainer está inteiramente familiarizado com as demandas sempre presentes que os pastores enfrentam. Ele passou a vida inteira comprometido com o crescimento e a saúde da igreja local. Excelente leitura.
ESPECIAL
NEWS: 1- Nota de Pesar: Oziel Alves de Alencar (foto), irmão do saudoso Pastor Otoniel Alves de Alencar, “O Apóstolo da Amazônia”, e tio do Pastor Oton e do Apóstolo Órley de Alencar, passou para a eternidade no último dia 26.07.2021. Registre-se que Orlandina Alves de Alencar partiu para glória ano passado (2020). O Pastor Besaliel Rodrigues, em nome da presidência da Convenção Ufiadap, registra publicamente as condolências à família enlutada; 2- Igreja do Senhor, vigiai – 1 Coríntios 16.13: Manifestação do PT – Partido dos Trabalhadores, pedindo o fechamento das igrejas e prisão dos seus respectivos líderes, foi a decepção da semana. O vídeo viralizou nas redes sociais nestes dias. Assista e tire suas próprias conclusões. O evento ocorreu em Montes Claros/MG; 3- História de Sucesso: O Apóstolo Órley Miranda de Alencar publicou no whatsapp momentos inesquecíveis do lançamento de seu magnífico LP “Vale a pena viver”, no ano de 1991, ao lado da empresária Terezinha, na livraria e gravadora “Som e Louvores”, em São Paulo. Parabéns grande compositor, poeta e escritor abençoado do Amapá e do Brasil.
ESTUDOS BIBLICOS
Tema: A igreja brasileira e a “pandemia” de falsos convertidos – I
Na internet, no renatovargens.blogspot.com, o excelentíssimo Renato Vargens nos brindou com o abençoado estudo bíblico intitulado “As quatro razões porque a igreja brasileira está lotada de falsos convertidos”. Vamos ver juntos?
De norte a sul, de leste a oeste, em todo Brasil encontramos milhões de pessoas frequentando as igrejas evangélicas, contudo, ouso afirmar que boa parte daqueles que participam de nossos ajuntamentos, não foram regenerados pelo Espírito de Deus, nem tampouco se converteram ao Senhor. Na verdade, um número incontável de “evangélicos” podem ser catalogados no rol dos falsos convertidos, isso porque, os seus testemunhos não condizem com sua fé, o que por si só nos faz ruborizar de vergonha. Se não bastasse isso, é absolutamente perceptível a ausência de frutos e arrependimento entre os chamados evangélicos, visto que a fé professada por esses não tem redundado em mudança de comportamento e de vida. Na próxima veremos todos os detalhes.
FIQUE LIGADO
Esconderam os pais de Rayssa Leal? (Por Will R. Filho). Curioso sobre os pais de Rayssa, praticamente não encontrei informações na imprensa sobre eles. Por que será? Ao pesquisar o caso na internet, verificou-se que trata-se de uma família cristã, que em tudo dá graças a Deus. Acontece que esse perfil, para a imprensa, não cola com a imagem de uma menina skatista, entende? Isso porque, para a imprensa progressista, o perfil ideal seria de uma menina também progressista, “rebelde”, sem referências familiares, que não pregasse nada sobre Deus, nem sobre pai, mãe e a importância da família em sua vida. Como para Rayssa os seus pais são as suas maiores referências, e sendo cristãos eles não tiveram qualquer preconceito para que ela, sendo menina, se tornasse skatista (obviamente), isso derruba por completo a imagem que a mídia gostaria de vender sobre ela. Como se trata de uma família tradicional e cristã, resta para a grande mídia progressista esconder esse lado e tentar vender apenas outra imagem sobre a garota. Ah … só mais um pequeno detalhe … O pai da Fadinha é policial militar. Fonte: Extraído das redes sociais