Independentemente do resultado diante do Bahia, o Corinthians ainda não eliminará matematicamente as possibilidades de cair. Mas para acontecer o rebaixamento, o conjunto alvinegro teria de sair derrotado dos confrontos restantes, enquanto o time tricolor precisaria ganhar os últimos três jogos do Brasileirão e contar com tropeços de outros concorrentes. Um cenário bastante improvável.
Nesse período de Data Fifa, o Corinthians teve um intervalo de 12 dias entre a vitória mínima sobre o Grêmio e o duelo com o Bahia. Mano Menezes disse em sua última coletiva que gostaria de recuperar a paciência do torcedor no estádio, a fim de que o time pudesse ter a devida concentração para executar melhor as jogadas e não cair na pressão do público.
“Quando você não está bem estruturado como time e o torcedor te apressa, é como se ele tivesse te empurrando para o abismo. Porque você quer acelerar, mas o jogo não tem qualidade… E é isso que a gente precisa recuperar, essa calma do corintiano”, disse Mano.
Para o confronto com o Bahia, Mano não terá à disposição o zagueiro Bruno Méndez, que foi expulso diante do Grêmio, o zagueiro Caetano e o meia Ruan Oliveira, ambos por terem recebido o terceiro cartão amarelo. Sem o uruguaio na defesa, o técnico deve optar que retornar à formação com quatro jogadores na primeira linha.
Corinthians e Bahia usarão em seus uniformes um patch simbolizando a luta contra o racismo. “Historicamente, os dois clubes são pioneiros na batalha pela causa. A equipe do Estado com a maior população negra do país se junta ao time alvinegro numa celebração conjunta não só da Consciência Negra, mas também da exaltação da negritude e da importância de uma sociedade unida e sem preconceitos”, escreveram o clube paulista em suas redes sociais.
No Bahia, os últimos resultados foram desesperadores. A equipe está na zona de rebaixamento e precisa urgentemente da vitória para não ver concorrentes se distanciarem. O goleiro Marcos Felipe afirmou que a palavra de ordem no clube é vencer. “Nós sabemos que jogar fora de casa é sempre muito difícil. Como eu falei, precisamos buscar solução para aquilo que é o problema”, disse.
Com informações Metrópoles